segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013


Bento XVI no último Angelus: “Não abandono a Igreja”


“Não abandono a Igreja, pelo contrário. Continuarei a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor”: palavras de Bento XVI pronunciadas em seu último Angelus como Pontífice.


Mais de 100 mil pessoas lotaram a Praça S. Pedro para este evento histórico. Faixas e cartazes em várias línguas demonstravam o carinho dos fiéis. Desde as primeiras horas da manhã, a Praça aos poucos foi sendo tomada por religiosas, sacerdotes, turistas, mas principalmente por famílias com crianças e muitos jovens.

Ao meio-dia, assim que a cortina da janela de seus aposentos se abriu, Bento XVI foi aclamado pela multidão.
Comentando o Evangelho da Transfiguração do Senhor, o Papa citou o evangelista Lucas, que ressalta o fato de que Jesus se transfigurou enquanto rezava: a sua é uma experiência profunda de relacionamento com o Pai durante uma espécie de retiro espiritual que Jesus vive sobre um alto monte na companhia de Pedro, Tiago e João.

Meditando sobre esta passagem do Evangelho, explicou o Pontífice, podemos tirar um ensinamento muito importante. “Antes de tudo, a primazia da oração, sem a qual todo o trabalho de apostolado e de caridade se reduz ao ativismo. Na Quaresma, aprendemos a dar o justo tempo à oração, pessoal e comunitária, que dá fôlego à nossa vida espiritual. Além disso, a oração não é um isolar-se do mundo e de suas contradições.”
A existência cristã – disse o Papa, citando sua Mensagem para a Quaresma –, consiste num contínuo subir o monte do encontro com Deus, para depois descer trazendo o amor e a força que dele derivam, a fim de servir nossos irmãos e irmãs com o mesmo amor de Deus.

“Queridos irmãos e irmãs, esta Palavra de Deus eu a sinto de modo particular dirigida a mim, neste momento da minha vida. O Senhor me chama a ‘subir o monte’, para me dedicar ainda mais à oração e à meditação. Mas isto não significa abandonar a Igreja, pelo contrário. Se Deus me pede isso, é precisamente para que eu possa continuar a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor com o qual eu fiz até agora, mas de um modo mais adequado à minha idade e às minhas forças.”

Na saudação em várias línguas, Bento XVI falou também em português: “Queridos peregrinos de língua portuguesa que viestes rezar comigo o Angelus: obrigado pela vossa presença e todas as manifestações de afeto e solidariedade, em particular pelas orações com que me estais acompanhando nestes dias. Que o bom Deus vos cumule de todas as bênçãos”.

Por Rádio Vaticano

sábado, 16 de fevereiro de 2013





Pensamentos de Santa Teresinha - Mês 


de Fevereiro





1. O Senhor quer ter aqui na terra a Sua corte, como no alto; quer anjos mártires e anjos apóstolos. (11ª carta à Celina)

2. Chama Deus a quem Lhe apraz e não já a quem Lho merece. (História de uma Alma, c. I)

3.  A alegria não se encontra nos objetos que nos rodeiam;
reside no mais interior da alma e tanto a podemos gozar no fundo
de um tenebroso calabouço com num palácio régio. (História de uma alma, c. VI)

4. Ó Verbo, ó meu Salvador! Tu és a minha Águia, a quem eu
amo e que me atrai; és Tu que baixando à terra do exílio, quiseste
padecer e morrer para arrebatar todas as almas e abismá-las bem
ao seio da Trindade Santíssima, eterno foco de amor. (História de
uma Alma)

5. Ó Jesus, quem poderá descrever a ternura e suavidade com
que diriges a minha alma tão pequenina. (História de uma Alma, c. XI)

6. Ó Jesus, meu divino Esposo, conservai-me imaculada a
veste do meu Batismo! Levai-me deste mundo antes que manche a
minha alma com a mais leve culpa voluntária.

7. Que as criaturas nada sejam para mim e eu nada para elas!
Que nenhuma coisa desta terra logre perturbar minha paz. (História
fleuma Alma, c. VIU)

8. O Criador do universo espera a oração de uma pobre
almazinha para salvar uma multidão de almas remidas como ela,
com o preço do Seu Precioso Sangue, (12ª carta à Celina)

9. A cruz me segue desde o berço; mas esta cruz Jesus me a fez
amar apaixonadamente.

10. Tanto nas coisas pequeninas como nas maiores, o Nosso
misericordioso Deus dá cento por um, mesmo neste mundo, às
almas que tudo deixaram por Seu Amor! (História de uma Alma, c. VIII)

I1.       Haverá alegria superior à de sofrer Vosso Amor? Mais
intenso é o sofrimento, e menos aparece aos olhos das criaturas e mais leva a sorrir-Vos, ó meu Deus! (História de uma Alma, c. IX)

12. Como eu tenho compaixão das almas que se perdem! É tão
fácil desgarrar-se pelas sendas floridas deste mundo! (História de
uma Alma, c. IV)

13. É preciso praticar as pequenas virtudes. Muitas vezes é
difícil, mas Deus não recusa jamais a primeira graça que dá
coragem de se vencer; se a alma a ela corresponde, imediatamente acha luz. (Conselhos e Lembranças)

14.      Parece-me que a humildade é a verdade. Não sei se sou
humilde, mas só sei que digo a verdade em todas as coisas. (Conselhos e Lembranças)

15.      Se for do agrado de Deus, de boa mente consinto em que se
prolongue por muitos anos a minha vida de sofrimentos da alma e do Corpo. (História de uma Alma, c. IX)

16.  O sol alumia igualmente o cedro e a florinha; assim também o Astro Divino acalenta cada uma das almas em particular, tanto as grandes como as pequeninas e vai tudo acomodado para seu bem particular. (História de uma Alma, c. I)

17. Havendo em mim grande propensão para o bem aliada com a
boa dose de amor próprio, bastava que me dissessem uma vez:Isto não vai bem assim... tal coisa não se faz", para que me
passasse a vontade de fazê-la. (História de uma Alma, c. l)

18. Para se chegar a ser santo, é necessário sofrer muito,
ambicionar sempre o que há de mais perfeito e esquecer-se de si
mesmo.

19. Meu Deus! Não quero ser santa mediana, quero sê-lo
deveras; não me amedronta ter que sofrer por Vós, o que me mete
medo é ter de governar a minha vontade: tomai posse dela, poisescolho tudo O que VÓS quereis. (História de uma Alma, c. I)

20.      Havia me habituado a nunca me queixar quando me tiravam
o que era meu, preferindo, outrossim, calar-me em vez de me
desculpar, se me acontecia ser acusada injustamente; e o fazia naturalmente, sem que houvesse nisto merecimento algum da minha parte.

21. Persuadi-me de que alegria sem nuvens de tristeza só no Céu se pode gozar. (História de uma Alma, c. I)

22.  Não é insensível o meu coração e sendo como é, capaz de sofrer muito, quero por isto mesmo oferecê-lo a Jesus para todos os gêneros de sofrimentos que Ele possa suportar. (História de uma J*a.c.IX)

23.  Quem só espera sofrimento, chega até a estranhar o mais pequenino gozo.

24.  O sofrimento se converte na mais intensa alegria para quem procura como se procura um precioso tesouro. (História de uma Alma,

25. A verdadeira caridade consiste em suportar todos os defeitos do próximo, em não estranhar as suas fraquezas, em tirar das suas virtudes, por pequeninas que sejam, assunto de edificação. (História de uma Alma, c. IX)

26. Bem o sabeis, meu Deus, outra coisa nunca desejei que não seja unicamente amar-Vos, nem outra glória ambiciono. (História de uma Alma.c.X)

27.  Não conheço senão um meio para se chegar à perfeição: O Amor. Amemos, pois nosso coração não foi feito senão para isto. (Cartas à prima  Maria Guerin)

28. Não há senão uma coisa a fazer neste mundo: amar a Jesus e salvar-Lhe almas, para que Ele seja amado. (6ª  carta à Celina)

29.  Ah! Que enchente de paz inunda a alma que se alevanta acima dos sentidos rasteiros da natureza. (História de uma Alma, c.IX



Pensamentos de Santa Teresinha, mês 


de Janeiro.


Mês de Janeiro


1. O tempo não é mais que uma miragem, um sonho; agora Deus nos vê de sua glória e se alegra com a nossa eterna felicidade. Como este pensamento faz bem à minha alma! Eu compreendo então por que Ele nos deixa sofrer... (Carta a Celina). 

2. Persuadi-me de que o amor de Nosso Senhor tanto se revela na alma mais simples que não opõe resistência á sua graça, como na mais sublime. (Historia de uma alma c I).

3. Jesus não tem necessidade de livros nem de doutores para instruir as almas; Ele, o Doutor dos doutores, ensina sem o ruído das palavras. 


4. Ó meu Jesus, vós bem sabeis que não é pela recompensa que eu vos sirvo, mas unicamente porque vos amo e para salvar as almas. (Conselhos e Lembranças)

5. Não estamos ainda em nossa pátria e a tentação deve nos purificar como o ouro á ação do fogo. 


6. É preferível não se expor ao combate quando a derrota é certa. (Historia de uma alma, cIX)

7. Muitas vezes o senhor se contenta com o desejo de trabalhar para sua gloria. (Historia de uma alma, c.IX) 


8. É mais pelo sofrimento e pela perseguição, do que por brilhantes pregações, que Deus quer afirmar o seu Reino nas almas. (6ª carta aos Missionários)

9. Jesus! Oh! Quisera amá-lo como jamais foi Ele amado. (4ª carta á Madre Inez de Jesus) 


10. É tão doce servir ao bom Deus na noite da provação! Não temos na noite da senão esta vida para viver de fé. (Conselhos e Lembranças)

11. Devo procurar a companhia das irmãs que não me agradam naturalmente, e desempenhar para com elas o papel do bom Samaritano. Um, sorriso, basta, muitas vezes, para desafogar uma alma acabrunhada e oprimida. (Historia de uma Alma) 

12. Como eu tenho sede desta mansão bem aventurada, onde se amara a Jesus sem reservas!Mas é preciso sofrer e chorar para lá chegar; pois bem. Quero sofrer tudo que for do agrado do meu Bem Amado. (5ª carta á Irmã Maria do S. Coração)

13. Para se aproximar de Jesus é preciso ser pequeno!Oh! Como há poucas almas que aspiram a ser pequenas e desconhecidas! (14ª carta a Celina) 

14. A única felicidade da terra consiste em ser ocultar e ficar numa total ignorância das coisas criadas. (Historia de uma alma)

15. O desprezo sempre teve atrativos para meu coração e estou apaixonada pelo esquecimento. (7ª carta á Madre Inez de Jesus) 

16. Meu Deus, de que quantos desassossegos se livram quem faz voto de obediência! E que felizes são as simples religiosas! (Historia de uma alma, c, IX)

17. O que ofende a Jesus e o fere no Coração é a falta de confiança. (1ª carta á prima Maria Guerin) 

18. Quer saber quais são meus domingos e dias de festa?São os dias em que Deus me envia mais provações. (Conselho a e Lembranças)

19. Não é para ficar num cibório de ouro que Jesus desce todos os dias do céu de nossa alma, onde tanto se delicia. (Historia de uma, c.X) 


20. Hoje é o abandono só que me guia, não tenho outra bússola. Nada sei pedir com ardor, exceto o comprimento perfeito da vontade de Deus em minha alma. (Historia de uma alma, c.VIII)

21. O único meio de fazer progressos na via do amor é o ficar sempre muito pequeno. 

22. A vida é cheia de sacrifícios, é verdade; mas por que procuramos neste mundo a felicidade? Não é simplesmente esta vida uma noite a se passar numa má hospedaria, como disse nossa Madre Santa Tereza?

23. Oh!...Sim, é preciso que Ele seja muito bom para me dar força de suportar tudo o que sofro. (Historia de uma alma, c XII) 

24. Não tenhais receio de dizer a Jesus que o amais, mesmo sem sentir; é um meio de forçá-lo a vos socorrer, a vos ter como uma criançinha muito fraca para amar. (Conselho e Lembrança)

25. A principal indulgência plenária e a que todo mundo pode ganhar sem as condições ordinárias, é a indulgência da caridade que cobre a multidão dos pecados. (Conselhos e Lembranças) 

26. O sofrimento unido ao amor, eis a única coisa me parece desejável neste vala de lagrima (9ª carta aos Missionários)

27. Eu não desejo morrer, nem viver; si o Senhor me oferecesse escolher, eu nada escolheria. Não quero senão o que Ele quer, amo tudo o que Ele faz!(Historia de uma alma c. VIII) 


28. Que doce alegria pensar que o Senhor é justo e leva em conta nossas fraquezas, conhece perfeitamente a fragilidade de nossa natureza. (Historia de uma alma, c. VIII)

29. AH!Como o Senhor me torna feliz!Como é fácil e doce servi-lo sobre a terra! (Historia de uma alma, c.X) 

30. Nossos sonhos, desejos de perfeição não são uma quimera, pois Jesus mesmo nos deu um mandamento: Sede perfeitos como Vosso Pai Celeste é perfeito!

31. É a confiança e nada mais senão a confiança que nos conduz ao Amor..




Fotos raríssimas de Santa Teresinha do


 Menino Jesus.


Estas fotos foram tiradas do próprio site do Carmelo de Lisieux onde Santa Teresinha viveu. O site contém fotos, documentos, cartas, desenhos feitos pela própria Santa Tereza e muitas outras preciosidades. Visite o site clicando Aqui.

Fotografia tirada por um fotógrafo de Alençon, não identificado. A carta da Sra. Martin à Pauline, de 16 de julho de 1876, faz referência à essa foto: “A pobrezinha estava com medo do fotógrafo. Ela que sempre sorri, “fazia beicinho”, como ocorre quando as lágrimas estão prestes a cair. Foi necessário tranquilizá-la.”

Fotografia tirada pela Sra. Besnier, fotógrafa de Lisieux. Thérèse tem nas mãos uma corda de pular. Naquela época, era comum fotografar as crianças com um de seus brinquedos.
Fotografia enviada ao Carmelo, em 1917, pela família do Sr. Poupet, fotógrafo de Alençon. O negativo havia sido retocado por Céline com guache e lápis, mas foi restaurado por um trabalho de laboratório.
Fotografia tirada pela Sra. Besnier, fotógrafa de Lisieux. O negativo foi retocado no ombro e nas costas do corpete para que Thérèse aparecesse com uma postura mais reta. O laço do vestido desapareceu.
Fotografia tirada, também, pelo Pe. Gombault, ecônomo do Seminário Menor, autorizado a entrar na clausura nesse dia, para dar um parecer técnico sobre uma instalação. Conforme carta de Ir. Agnès de Jésus à Céline e Léonie, ao final de 1889: “Monsenhor tinha dado permissão para que ele viesse, com o contratante, visitar a casa velha”. Thérèse retirou a capa branca que usara em uma foto anterior, e que se vê, atrás, sobre o corrimão da escada.
Fotografia tirada por Céline, que vestiu o hábito antes de sua tomada de hábito, ocorrida em 5 de fevereiro de 1985. O grupo está no pátio de Lourdes. O rosto de Thérèse dessa fotografia serviu de modelo para o retrato “Thérèse Ovale”, pintado por Céline.  
Fotografia tirada por Céline, no pátio da Sacristia, como na foto no 11, ao lado de uma pequena estátua de Nossa Senhora da Providência, de madeira policromada e considerada milagrosa. Thérèse está vestida de Jeanne d’Arc, com todos os adereços da personagem que interpretou, em 21 de janeiro de 1895, na peça de sua autoria: “Jeanne d’Arc cumprindo sua missão”.
Fotografia tirada por Céline, no mesmo dia que as anteriores, na festa do Bom Pastor. Thérèse e as noviças estão ao redor das duas “Mães”. Agnès de Jésus, priora na época, tem nas mãos o cajado de “pastora” florido pelo noviciado, segundo a tradição.
Fotografia tirada por Céline na lavanderia. A roupa, já lavada, devia ser enxaguada, utilizando-se um batedor para facilitar o trabalho. As irmãs usam seus aventais de lavar, após dobrarem as três mangas de suas vestes.
Fotografia tirada por Céline, na enfermaria, antes do corpo de Thérèse ser removido.

O Rosário





Quem não tem Maria por Mãe, não tem Deus por Pai. 
(São Luís Maria Grignion de Montfort) 



A devoção à Santa Virgem é necessária a todos os homens para conseguirem a salvação. (Capitulo I. Artigo. II 59 Tratado da verdadeira devoção a Santíssima Virgem) 

Nesses últimos tempos, Maria deve brilhar como jamais brilhou, em misericórdia, em força e graça. Em misericórdia para reconduzir e receber amorosamente os pobres pecadores e desviados que se converterão e voltarão ao seio da Igreja católica; em força contra os inimigos de Deus, os idólatras, cismáticos, maometanos, judeus e ímpios empedernidos, que se revoltarão terrivelmente para seduzir e fazer cair, com promessas e ameaças, todos os que lhes forem contrários. Deve, enfim, resplandecer em graça, para animar e sustentar os valentes soldados e fiéis de Jesus Cristo que pugnarão por seus interesses. (Capitulo I. Artigo. II 50,6 Tratado da verdadeira devoção a Santíssima Virgem). 

Sabemos, enfim, que serão verdadeiros discípulos de Jesus Cristo, andando nas pegadas da pobreza e humildade, do desprezo do mundo e caridade, ensinado o caminho estreito de Deus na pura verdade, conforme o santo Evangelho, e não pelas máximas do mundo, sem se preocupar nem fazer acepção de pessoa alguma, sem poupar, escutar ou temer nenhum mortal, por poderoso que seja. 

Terá na boca a espada de dois gumes da palavra de Deus; em seus ombros ostentarão o estandarte ensanguentado da cruz, na mão direita, o crucifixo, na mão esquerda o Rosário, no coração os nomes Sagrados de Jesus e de Maria, e, em toda a sua conduta, a modéstia e a mortificação de Nosso Senhor Jesus Cristo. (Capitulo I .Artigo. II,59 Tratado da verdadeira devoção a Santíssima Virgem) 

Esta frase é repetida em por Nossa Senhora de Fátima para a irmã Lúcia que o Rosário e a devoção ao Seu Imaculado Coração seriam a última tábua de Salvação dada por Deus para as almas. Quando se fala última não teremos outra aqui, por isto a importância e excelência deste sacramental, pois, em qualquer lugar, pode-se rezar o Rosário e ter devoção ao Imaculado Coração de Maria, nosso último refúgio. Também Nossa Senhora sabia que muitos estariam privados da Missa Tradicional. 

O Rosário e o Imaculado Coração de Maria são sacramentais por excelência por isto é a última tábua de Salvação.

As quinze promessas de Nossa Senhora aos cristãos que recitam o Rosário:

1. Quem Me servir fielmente através da recitação do Rosário receberá sinais de graça divina. 

2. Prometo a Minha proteção especial e as graças maiores àqueles que recitarem o Rosário. 

3. O Rosário será uma arma poderosa contra o inferno, destruirá o vício, diminuirá o pecado, e derrotará a heresia. 

4. Causará que a virtude e os bons trabalhos floresçam; obterá a mercê abundante de Deus para as almas; retirará os corações do homem do amor ao mundo e às suas vaidades para erguê-los ao desejo de coisas mais eternas. Oxalá que as almas se santifiquem assim. 

5. A alma que se encomenda a Mim através da recitação do Rosário não perecerá. 

6. Quem recitar devotamente o Rosário, aplicando-se à consideração de seus mistérios sagrados, nunca será conquistado pelo infortúnio. Deus não o repreenderá em sua justiça, e não perecerá por uma morte desprovida; se for justo permanecerá na graça de Deus e tornar-se-á digno da vida eterna.

7. Quem tiver devoção verdadeira ao Rosário não morrerá sem os sacramentos da Igreja. 

8. Aqueles que são fiéis em recitar o Rosário terão na sua vida e na sua morte a luz de Deus e a plenitude de Sua graça divina. 

9. Livrarei do purgatório aquele que foram devotos ao Rosário. 

10. As crianças fiéis ao Rosário serão dignas de um alto nível de glória no Céu. 

11. Tereis tudo o que pedires de Mim com a recitação do Rosário. 

12. Todos os que propagarem o sagrado Rosário serão ajudados por Mim nas suas necessidades. 

13. Consegui do Meu Filho Divino que todos os defensores do Rosário terão por intercessores toda a corte celestial durante a sua vida e na hora da morte. 

14. Todos os que recitam o Rosário são Meus filhos, e irmãos do Meu único filho Jesus Cristo. 

15. A devoção ao Rosário é um grande sinal de predestinação. 

Em 1970, após uma campanha em Portugal liderada por teólogos progressistas contra o Rosário, a Irmã Lúcia escreveu a uma amiga, a Madre Maria José Martins, as linhas seguintes: 

"Enquanto ao que me diz sobre a recitação do Rosário, é uma grande pena! Porque as orações do Rosário (15 mistérios) e do Terço (5 mistérios) são, depois da Sagrada Liturgia da Eucaristia, o que nos une mais a Deus devido à riqueza das orações que o compõem. Todas vindas do Céu, dirigidas pelo Pai, o Filho e o Espírito Santo. A Glória que recitamos com todos os mistérios foi ditada pelo Pai aos anjos quando Ele os enviou a cantar perto da sua palavra que acabava de nascer, e é um hino à Santíssima Trindade. O 'Pai Nosso' foi-nos ditado pelo Filho, e é uma oração dirigida ao Pai. A 'Ave Maria' na sua totalidade está impregnada de um significado de Trindade e eucarístico: as primeiras palavras foram ditadas pelo Pai ao Anjo quando o enviou a anunciar o mistério da encarnação da Palavra: "Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco." Estais cheia de graça porque em Vós reside a Fonte dessa mesma graça. É através de Vossa união à Santíssima Trindade que estais cheia de graça. Comovida pelo Espírito Santo, Santa Isabel disse: "Bendita sois Vós entre as mulheres, e sagrado é o fruto de Vosso ventre, Jesus. Se sois bendita, é porque Jesus, o fruto de Vosso ventre, é sagrado. Comovida pelo Espírito Santo, a Igreja também acrescentou: "Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores agora e na hora da nossa morte”. 

Livro para download -O Segredo do Rosário -São Luís Maria Grignion de Montfort,


Por favor, faça todo o possível para este livro vital seja mais vastamente conhecido. Trata-se da Salvação das almas e da paz no Mundo.

sábado, 9 de fevereiro de 2013


A Subida do Calvário 2ª parte -     VI.             O ANJO.



SEGUNDA PARTE
AS TORTURAS DO CORAÇÃO

VI. O ANJO 

Ai! Jesus vai apenas entrando nesse mar doloroso da Paixão, e deve haver um como fatal progresso nas Suas humilhações.

Ao Seu inefável desalento teria faltado um sofrimento de escolha e todo íntimo, se Ele não tivesse tido que ir mendigar socorro... e se o não tivesse recebido de fora.

Ele, o Forte, o Grande, o Mestre, vai primeiro procurar um apoio nos Seus Apóstolos, qual um caniço que se quer arrimar a outros!

Naquele horto onde perpassa o vento terrível da Justiça superior, tudo está já deitado em terra... o Mestre... e os discípulos.

O Mestre, que estende a mão para que O levantem, e os discípulos que estão aniquilados, sem vontade, sem pena aparente senão de si próprios! A desgraça torna egoísta.

Ele que lhes repreendia outrora a timidez e o pavor nas ondas agitadas de Tiberíades, vê-se obrigado a vir por Sua vez agachar-se junto deles e dizer-lhes por toda a Sua atitude, por Seu Rosto macilento e por Sua palavra trêmula, esta expressão que faz ruir todo homem aos próprios olhos e aos olhos dos outros:Tenho medo!

Este quadro era terrível para a fé dos Apóstolos, a qual teve de vacilar e quando menos de se lhes entorpecer como as pálpebras e balbuciar como os lábios...

Já é o começo da fuga... do abandono daqueles com quem tínhamos o direito de contar e que nos deixam porque a nossa presença já não os honra e a nossa amizade lhes é perigosa.

Este traço doloroso – como todos os que mais sensíveis Lhe deviam ser – fôra assinalado de antemão pelos Profetas.

“Busquei em torno de mim alguém para me ajudar... e não achei” (Sl 69, 20)

“Estou esquecido como um morto, exceto pelos meus inimigos, que, estes sim, velam e avançam para me prender, enquanto sou para os meus próximos como uma coisa molesta, humilhante... e que se repele” (Sl 31, 12-13). “Pouco falta para que me censurem pela minha fraqueza e pela minha miséria...” (Eclo 13, 25), como se delas fosse Eu o culpado!

Tanto é verdade que aos entes superiores não lhes é lícito tornarem-se homens... sob pena de perderem todo crédito entre os outros homens.

A verdadeira humildade só de Deus é compreendida.

Quando Jesus viu que aquele apoio humano Lhe era recusado, quis então lançar-se desesperadamente para o lado do Céu.

Eis porém já mais de uma hora que Ele bate à porta do Coração de Deus por aquela palavra que conhecera sempre vencedora de todas as resistências: Pai, meu Pai, tudo Vos é possível... Meu Pai... Abba Pater!
Que doce humildade neste termo já tão doce!

E o Pai queda surdo; o Filho continua a tremer, a agonizar.

E depois das lágrimas é o Seu Sangue que corre, e nada vem do alto.
Nós temos horas semelhantes, e foi para as consolar que lhes quis Jesus sentir o peso.

Desde aquela agonia, se a terra nos repele e se Deus parece rejeitar-nos, temos um socorro. Podemos refugiar-nos no sofrimento cruel do abandono do Cristo, e dizer-Lhe com a certeza de encontrar eco:

– Vós pelo menos, Vós podeis, Vós deveis compreender-me.

Non habemos Pontificem qui non possit compati”, “Não temos um Pontífice que não possa compadecer-se...” (Hbr 4, 15).

Indubitavelmente Deus tivera sempre piedade dos homens, como de Sua melhor obra; era uma alta piedade. A partir de Jesus Cristo, porém, foi preciso achar um novo termo para designar a piedade que se abaixa a todas as chagas, porque as experimentou todas: é a compaixão.

E nós temos agora um Deus que... compadece.

Enquanto esse divino Salvador deixa assim penetrar no Coração esse gládio doloroso que Lhe permitirá doravante ser compassivo, o Céu parece entreabrir-se. Um raio de luz resvala na noite e vem incidir naquele Corpo que sofre e naquela Alma que agoniza.

O Pai ouviu.

O Filho ergue a cabeça para ver algo da Face augusta do Pai, aplica o ouvido para Lhe ouvir a palavra consoladora.

Vê só um Anjo.

O Evangelho nada nos conservou a mais. A piedade e a mística têm-se esmerado em pesquisar que Anjo era esse: Miguel ou Gabriel? Era mister nada menos que o mais elevado dos Espíritos Celestes.

Fiquemos na simplicidade do texto:

Apparuit illi Angelus – desceu um Anjo... é o bastante.

Deus não fala – o Pai se cala. O tempo passou em que a Voz dizia do alto, doce como a pomba do batismo, forte como o estrépito do trovão no Tabor e no Templo: Este é o meu Filho dileto, em quem pus todas as minhas complacências.

Nesta hora não há mais Filho, não há mais Deus aparentemente... há o Pecador... há o Pecador universal...

“Eu Lhe mando porém o meu Anjo – porque o prometi mesmo ao pecador... mas não Lhe mando senão isto...

Apparuit illi Angelus.

É então um Anjo... um Anjo cujo nome não conhecemos... um desconhecido.
E que faz ele? Uma palavra o revela:

Confortans – fortifica – , vem para levantar, para dar coragem.
E Jesus escuta... baixando a cabeça, de mãos postas... humilhado desse socorro do alto que vem de um ser tão inferior... porém agradecido – pois tinha precisão dele.

Não procuremos penetrar indiscretamente as razões: é de joelhos que cumpre degustar essa humilhação tão consoladora. Basta que saibamos que Ele, Jesus, recebeu conforto do Anjo... e que nós teremos, sem dúvida alguma de O imitar sobre este ponto.

Efetivamente, seja qual for a sua força nativa ou adquirida, vem sempre uma hora, ainda que seja só a última, em que o homem tem necessidade de ser fortalecido.

Ora, bastas vezes Deus permite que o socorro necessário nos venha de um ser desconhecido... e até inferior, a fim de que de um lado sintamos mais a nossa fraqueza, e de outro reconheçamos melhor a fonte de todo benefício, que é Ele só.

Por mais que procuremos conchavar a nossa vida e a nossa morte, haverá sempre lugar para a surpresa vivida por Jesus Cristo.

Como o Salvador agonizante... procuraremos talvez em torno de nós os nossos próximos e os nossos amigos.

A surpresa não lhes terá permitido estarem lá; ou distanciá-los-á o decôro... e então os nossos olhos se fecharão sob semblantes que não terão conhecido.

Como Jesus ainda, procuraremos um arrimo nessa suprema penúria. Só acharemos talvez a mão de um estranho... e o socorro de um sacerdote de ocasião, pedido às pressas; e todavia tínhamos almejado e preparado melhor.

Baixemos a cabeça, juntemos as mãos, aceitemos o anjo consolador qualquer que seja, deixemo-nos fortificar por essa palavra desconhecida: beijemos este traço de semelhança com o nosso divino Mestre, e como Ele reergamo-nos corajosos para irmos aonde Deus quiser.

(2ª parte da obra “A subida do Calvário”, do pe. Louis Perroy, SJ)



sábado, fevereiro 09, 2013




Caríssimos

Salve Maria!


Mais uma vez o carnaval se aproxima e, com ele, a perdição de tantas almas, sobretudo dos jovens que se entregam totalmente ao império do mal. Abaixo o testemunho dos santos, muito valioso para os nossos dias.


Não se pode servir a dois senhores. Por isso, sirvamos ao Senhor e abandonemos as práticas pagãs. Salvemos a nossa alma e não ofendamos mais a Nosso Senhor, que, no dizer de Ir. Lúcia, "já está bastante ofendido.




São Carlos Borromeu jamais podia compreender como os cristãos podiam conservar este perniciosíssimo costume do paganismo.





Santa Margarida Maria Alacoque escreve: “Numa outra vez, no tempo de carnaval, apresentou-se-me, após a santa comunhão, sob a forma de Ecce Homo, carregando a cruz, todo coberto de chagas e ferimentos. O Sangue adorável corria de toda parte, dizendo com voz dolorosamente triste: Não haverá ninguém que tenha piedade de mim e queira compadecer-se e tomar parte na minha dor no lastimoso estado em que me põem os pecadores, sobretudo agora?” (Escritos Espirituais).






São Vicente Ferrer dizia: “O carnaval é um tempo infelicíssimo, no qual os cristãos cometem pecados sobre pecados, e correm à rédea solta para a perdição”.
Santa Catarina de Sena, referindo-se ao carnaval, exclamava entre soluços: “Oh! Que tempo diabólico!”

Santo Afonso Maria de Ligório escreve: “Não é sem razão mística que a Igreja propõe hoje à nossa meditação, Jesus Cristo predizendo a sua dolorosa Paixão. Deseja a nossa boa Mãe que nós, seus filhos, nos unamos a ela na compaixão de seu divino Esposo, e o consolemos com os nossos obséquios; porquanto os pecadores, nestes dias mais do que em outros tempos, lhe renovam os ultrajes descritos no Evangelho. Nestes tristes dias os cristãos, e quiçá entre eles alguns dos mais favorecidos, trairão, como Judas, o seu divino Mestre e o entregarão nas mãos do demônio. Eles o trairão, já não às ocultas, senão nas praças e vias públicas, fazendo ostentação de sua traição! Eles os trairão, não por trinta dinheiros, mas por coisas mais vis ainda: pela satisfação de uma paixão, por um torpe prazer, por um divertimento momentâneo. Uma das baixezas mais infames que Jesus Cristo sofreu em sua Paixão, foi que os soldados lhe vendaram os olhos e, como se ele nada visse, o cobriram de escarros, e lhe deram bofetadas, dizendo: Profetiza agora, Cristo, quem te bateu? Ah, meu Senhor! Quantas vezes esses mesmos ignominiosos tormentos não Vos são de novo infligidos nestes dias de extravagância diabólica? Pessoas que se cobrem o rosto com uma máscara, como se Deus assim não pudesse reconhecê-las, não têm vergonha de vomitar em qualquer parte palavras obscenas, cantigas licenciosas, até blasfêmias execráveis, contra o Santo Nome de Deus. Sim, pois se, segundo a palavra do Apóstolo, cada pecado é uma renovação da crucifixão do Filho de Deus. Ah! Nestes dias Jesus será crucificado centenas e milhares de vezes” (Meditações).



SAnta Faustina Kowalska diz: “Nestes dois últimos dias de carnaval, conheci um grande acúmulo de castigos e pecados. O Senhor deu-me a conhecer num instante os pecados do mundo inteiro cometidos nestes dias. Desfaleci de terror e, apesar de conhecer toda a profundeza da misericórdia divina, admirei-me que Deus permita que a humanidade exista” (Diário, 926).





O Servo de Deus, João de Foligno, dava ao carnaval o nome de: “Colheita do diabo”.
Santa Teresa dos Andes escreve: “Nestes três dias de carnaval tivemos o Santíssimo exposto desde a uma, mais ou menos, até pouco antes das 6 h. São dias de festa e ao mesmo tempo de tristeza. Podemos fazer tão pouco para reparar tanto pecado...” (Carta 162)