quarta-feira, 30 de março de 2016

O dia no qual cães encontraram “alguém” vivo dentro do Sacrário

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O site Norte Americano  www.americaneedsfatima.org revelou um fato impressionante ocorrido no ano de 1995 durante visita do Papa João Paulo II aos Estados Unidos.
A descrição foi feita pelo Padre Albert J. Byrne no artigo “Nature’s Evidence of the Real Presence” (“Uma evidência natural da Presença Real” – link acima).
Conta o Padre que o Papa decidiu fazer uma visita não programada ao Santíssimo Sacramento durante sua passagem pelo Seminário de Santa Maria, em Baltimore. No entanto, a Capela não havia sido inspecionada pelo aparato de segurança do Sumo Pontífice. Cães treinados para encontrar pessoas em escombros de catástrofes foram levados à Capela de modo a verificarem se havia alguém escondido e que pudesse causar algum problema ao Santo Padre.
O que aconteceu em seguida foi impressionante. Os cães pararam diante do Sacrário e ficaram imóveis, com olhar fixo, cheirando e se recusando a sair do local, conforme foram treinados a fazer diante de pessoas vivas cobertas por escombros. Para eles, não havia dúvida: alguém estava escondido no Sacrário.
Os cães só deixaram o local após receberem o comando específico de seus treinadores para tal fim.
Apostolado Catecismo da Igreja Católica

ELE VIVE, ELEVIVE, E PRESENTE AQUI ESTÁ!!!!!!!!!!!!!! JESUS CRISTO VIVE E É O SENHOR!!!!

sexta-feira, 18 de março de 2016


Santa Brígida: infiltração na Igreja atrai a ira de Deus.
Nossa Senhora obtém a restauração da Igreja Militante






Santa Brígida de Suécia

Santa Brígida (também “Brigita”) da Suécia (1303-1373) foi mãe de oito filhos. Após ficar viúva, tornou-se religiosa e fundou a Ordem do Santíssimo Salvador, mais conhecida como Ordem das Brigidinas.

Ela promoveu a reforma da Igreja que começava a dar sinais de decadência com o fim da Idade Média.

Foi também grande mística, favorecida com visões e revelações relativas à Igreja.

Na nossa época, atingida por males derivados daquela mesma decadência da Igreja, os escritos místicos da Santa atraem especialmente o interesse dos católicos perplexos pela crise religiosa e eclesiástica universal.

Santa Brígida é co-padroeira da Europa.

A seguir publicamos o capítulo 5 do primeiro de seus livros que onde Nosso Senhor lhe apresenta a natureza e a proveniência da crise da Igreja.

Nosso Senhor fustiga os perniciosos erros que com hipócrita manipulação da misericórdia justificam a prática constante do pecado.

Os inimigos infiltrados na Igreja em nome dessa hipocrisia perseguem e ferem ferozmente os bons.

Essa falsa pregação acompanhada de uma perseguição sorrateira ao bem, em verdade, atrai a cólera divina.

Mas Nossa Senhora obtém a verdadeira misericórdia para os bons e Deus decide reedificar a Igreja Militante, premiando aos bons e fazendo sentir o rigor de sua justiça para os maus e hipócritas impenitentes.

A concordância desta visão com os anúncios do Segredo de La Salette salta aos olhos e dispensa comentários.


Livro 1 - Capítulo 5

Visão de Santa Brígida em Nosso Senhor lhe apresenta uma nobre fortaleza que simboliza a Igreja Militante infiltrada pelos seus inimigos. Mas, lhe mostra que essa Igreja merecedora da punição da justiça será reconstruída em virtude das orações da gloriosa Virgem e dos Santos.


A cidadela da Igreja corrompida pelos inimigos



Santa Brígida de Suécia
Eu sou o Criador de todas as coisas. Sou o Rei da gloria e o Senhor dos anjos.

Construí para Mim uma nobre fortaleza e tenho colocado nela os meus eleitos.

Meus inimigos têm corrompido seus fundamentos e tem dominado meus amigos amarrando-os ao pelourinho a ponto de fazem sair a medula dos ossos de seus pés. Suas bocas são apedrejadas e são torturados pela fome e a sede.

Assim, os inimigos perseguem o seu Senhor. Meus amigos estão agora gemendo e suplicando ajuda; a justiça pede vingança, mas a misericórdia invoca o perdão.

A Corte celeste vota pela execução da terrível justiça divina

Então, Deus disse à Corte Celestial ali presente:

– “O que pensais dessas pessoas que têm assaltado minha fortaleza?”.

Eles, a uma voz responderam:

– “Senhor, toda a justiça está em Ti e em Ti vemos todas as coisas. A Ti foi dado todo juízo, Filho de Deus, que existes sem princípio nem fim, Tu és seu Juiz”.

E Ele disse:

– “Como todos sabeis e vedes em Mim, pelo bem da Minha Esposa, decidam qual é a sentença justa”.

Eles disseram:

– “Isto é justiça: Que aqueles que derrubaram os muros sejam castigados como ladrões; que aqueles que persistem no mal, sejam castigados como invasores, que os cativos sejam libertados e os famintos saciados”.


Nossa Senhora pede misericórdia
Então Maria, a Mãe de Deus que a princípio havia permanecido em silencio, disse:

– “Meu Senhor e Filho querido, tu estiveste em meu ventre como verdadeiro Deus e homem. Tu te dignaste a santificar-me a mim que era um vaso de argila. Eu te suplico, tem misericórdia deles uma vez mais!”

O Senhor respondeu a sua Mãe:

– “Bendita seja a palavra de tua boca! Como um suave perfume sobe até Deus. Tu és a glória e a Rainha dos anjos e de todos os santos, porque Deus foi consolado por ti e a todos os santos deleitas. E porque tua vontade tem sido a Minha desde o começo de tua juventude, uma vez mais cumprirei o teu desejo”.


Deus promete a restauração da Igreja Militante
Então Ele disse à Corte Celestial:

– “Porque haveis lutado valentemente, pelo bem da vossa caridade, terei piedade por ora.

“Vede, reedificarei meu muro pelos vossos rogos.

“Salvarei e curarei os oprimidos pela força e os honrarei cem vezes pelo abuso que sofreram.

“Se os que fazem violência pedem misericórdia, terão paz e misericórdia. Aqueles que a desprezam, sentirão Minha justiça”

quarta-feira, 9 de março de 2016

LEITURA II – 1 Tes 5,16-24
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Tessalonicenses
Irmãos:
Vivei sempre alegres, orai sem cessar,
dai graças em todas as circunstâncias,
pois esta é a vontade de Deus a vosso respeito em Cristo Jesus.
Não apagueis o Espírito,
não desprezeis os dons proféticos;
mas avaliai tudo, conservando o que for bom.
Afastai-vos de toda a espécie de mal.
O Deus da paz vos santifique totalmente,
para que todo o vosso ser – espírito, alma e corpo –
se conserve irrepreensível
para a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo.
É fiel Aquele que vos chama
e cumprirá as suas promessas.
AMBIENTE
Tessalónica era, no século I da nossa era, a cidade mais importante da Macedónia. Porto marítimo e cidade de intenso comércio, era uma encruzilhada religiosa, na qual os cultos locais coexistiam lado a lado com todo o tipo de propostas religiosas vindas de todo o Mediterrâneo.
A cidade foi evangelizada por Paulo durante a sua segunda viagem missionária, muito provavelmente no Inverno dos anos 49-50. Paulo chegou a Tessalónica acompanhado de Silvano e Timóteo, depois de ter sido forçado a deixar a cidade de Filipos. O tempo de evangelização foi curto – talvez uns três meses; mas foi o suficiente para fazer nascer uma comunidade cristã numerosa e entusiasta, constituída maioritariamente por pagãos convertidos. No entanto, a obra de Paulo foi brutalmente interrompida pela reacção da colónia judaica… Os judeus acusaram Paulo de agir contra os decretos do imperador e levaram alguns cristãos diante dos magistrados da cidade (cf. Act 17,5-9). Paulo teve de deixar a cidade à pressa, de noite, indo para Bereia e, depois, para Atenas (cf. Act 17,10-15).
Entretanto, Paulo tinha a consciência de que a formação doutrinal da comunidade cristã de Tessalónica ainda deixava muito a desejar. A jovem comunidade, fundada há pouco tempo e ainda insuficientemente catequizada, estava quase desarmada nesse contexto adverso de perseguição e de provação (cf. 1 Tes 3,1-10). Preocupado, Paulo enviou Timóteo a Tessalónica, a fim de saber notícias e encorajar os tessalonicenses na fé (cf. 1 Tes 3,2-5). Quando Timóteo voltou e apresentou o seu relatório, Paulo estava em Corinto. Confortado pelas informações dadas por Timóteo, o apóstolo decidiu escrever aos cristãos de Tessalónica, felicitando-os pela sua fidelidade ao Evangelho. Aproveitou também para esclarecer algumas dúvidas doutrinais que inquietavam os tessalonicenses e para corrigir alguns aspectos menos exemplares da vida da comunidade.
A Primeira Carta aos Tessalonicenses é, com toda a probabilidade, o primeiro escrito do Novo Testamento. Apareceu na Primavera-Verão do ano 50 ou 51.
O texto que hoje nos é proposto faz parte das exortações com que Paulo encerra a carta. Depois dos ensinamentos sobre a segunda vinda do Senhor (cf. 1 Tess 4,13-18) e de um convite veemente a esperar, vigilantes, esse momento final da história humana (cf. 1 Tess 5,1-11), Paulo apresenta alguns elementos concretos que os tessalonicenses devem ter sempre em conta e que devem marcar a existência cristã nesse tempo de espera (cf. 1 Tess 5,12-28).
MENSAGEM
Como é que os cristãos devem, então, viver esse tempo de espera do Senhor?
No texto que a segunda leitura deste domingo nos propõe, Paulo não apresenta grandes desenvolvimentos nem reflexões muito elaboradas… No entanto, o apóstolo apresenta sugestões muito úteis para a vida cristã e para a construção da comunidade.
Paulo começa por pedir aos tessalonicenses que vivam alegres e que pautem a sua vida por uma intensa oração, sobretudo a oração de acção de graças. O cristão é sempre uma pessoa livre e feliz, consciente da presença salvadora e libertadora de Deus ao seu lado, que contempla permanentemente esse horizonte último de vida eterna e de felicidade definitiva que Deus lhe reserva e que, por isso, agradece e louva ao seu Senhor.
Depois, o apóstolo pede também aos tessalonicenses que abram o coração ao Espírito e que não desprezem os seus dons. Esta referência pode significar que as experiências carismáticas começavam a criar problemas na comunidade… Provavelmente, nem toda a gente entendia e estava aberta às interpelações que o Espírito fazia através de alguns membros da comunidade… O novo, o espontâneo, o criativo, chocavam com o rotineiro, o estabelecido, o pré-fixado. Paulo recomenda aos cristãos de Tessalónica que saibam tudo analisar com cuidado e discernimento, sem preconceitos, de coração aberto à novidade de Deus, guardando “o que é bom” e afastando-se de “toda a espécie de mal”.
Uma comunidade construída de acordo com estes princípios – que vive a sua existência histórica com alegria e serenidade, que louva o seu Senhor e que está permanentemente atenta para discernir e aceitar os dons do Espírito – é uma comunidade “santa” e irrepreensível, preparada para acolher, em qualquer momento, o Senhor que vem.
ACTUALIZAÇÃO
Considerar, na reflexão, os seguintes desenvolvimentos:
• A existência cristã é uma caminhada ao encontro do Senhor que vem. Na sua peregrinação pela história, mergulhados na alegria e na tristeza, no sofrimento e na esperança, os crentes não podem perder de vista essa meta final que dá sentido a toda a caminhada. O caminho cristão deve ser percorrido na atenção e na vigilância, procurando viver com coerência os compromissos assumidos no dia do Baptismo e na fidelidade às propostas de Deus.
• De acordo com a Palavra de Deus que nos é proposta, esse caminho deve ser percorrido na alegria… O cristão é alegre, porque sabe para onde caminha e está certo de que no final da caminhada encontra os braços amorosos de Deus que o acolhem e o conduzem para a felicidade plena, para a vida definitiva. Nem os sofrimentos, nem as dificuldades, nem as incompreensões, nem as perseguições podem eliminar essa alegria serena de quem confia no encontro com o Senhor. É essa alegria serena e essa paz que marcam a nossa existência e que brilham nos nossos olhos, ou somos seres derrotados, desiludidos, que se arrastam pela vida mergulhados no desespero e na solidão, sem rumo e ao sabor da corrente e das marés?
• De acordo com a Palavra de Deus que nos é proposta, esse caminho deve ser percorrido também num diálogo nunca acabado com Deus. O crente é alguém que “ora sem cessar” e “dá graças em todas as circunstâncias” pelos dons de Deus, pela sua presença amorosa, pela salvação que Deus não cessa de oferecer em cada passo da caminhada. Sabemos encontrar espaços para o diálogo com Deus? Sabemos sentir-nos gratos por esses dons que, a cada instante, Deus nos oferece?
• De acordo com a Palavra de Deus que nos é proposta, esse caminho deve ser percorrido, ainda, numa atitude de permanente atenção aos dons e aos desafios do Espírito. Sabemos estar atentos às propostas de Deus, ou deixamo-nos prender num esquema de instalação, de rotina, de preconceitos que não nos deixam acolher e responder aos desafios e à novidade de Deus?