segunda-feira, 21 de setembro de 2015

sábado, 19 de setembro de 2015


Primeiro Mandamento – Adorar a um só Deus e amá-lo sobre todas as coisas – 1ª parte.




(Trecho do Catecismo Ilustrado, Edição da Juventude Católica de Lisboa de 1910)

Desempenharemos nós o que neste preceito nos é mandado, praticando para com Deus quatro virtudes, a saber : a fé, a esperança, a caridade e a religião. Para as três virtudes teologais, fé, esperança, caridade.
A religião, considerada como virtude, é uma virtude que nos ensina a dar a Deus o culto que lhe é devido.
O culto que devemos a Deus chama-se culto de latria e é propriamente adoração.
Ha duas espécies de culto, culto interno, e culto externo. O culto interno consiste em elevar a Deus nosso pensamento, louvá-lo e adorá-lo mentalmente, oferecendo-lhe no intimo do coração nossos afetos sem manifestar exteriormente nossos sentimentos. O culto externo consiste em dirigir a Deus orações, em cantar os divinos louvores, em nos pro­trarmos em sua presença, e principalmente em assistirmos ao Santo Sacrifício da Missa e cerimônia publicas, com que a Igreja Católica celebra os seus mistérios e solenidades.
Adorar a Deus é reconhecê-lo como nosso Criador, e soberano Senhor de todas as coisas. Devemos pois humilhar-nos profundamente diante da sua Majestade.
Devemos a Deus um culto exterior: 1° porque o nosso corpo pertence-lhe tanto como a nossa alma : 2º porque o culto exterior nos leva ao culto interior.
O culto publico consiste principalmente em adorar a Deus nas Igrejas e cerimônia publicas. Devemos prestar a Deus culto publico porque temos obrigação de edificar o nosso próximo mostrando- lhe que somos verdadeiros Católicos.
A sociedade civil deve também adorar a Deus, porque Ele é senhor das sociedades como dos indiví­duos.
Adoramos a Jesus Cristo, porque Ele é Deus com o Pai e o Espírito Santo.

Do culto dos Santos.

Não é idolatria tributar culto aos santos; antes esse culto é legitimo e devido, porque não é de latria ou adoração, mas de veneração e respeito. Nós (católicos) não adoramos a Nossa Senhora nem os santos como adoramos a Deus. Veneramo-los e honramo-los (aos santos) como criaturas muito próximas a Deus e muito favorecidas das suas graças.
O culto que damos a Nossa Senhora não é o mesmo que o que damos aos santos, porque Nossa Senhora está em uma hierarquia diferente, acima de qualquer outra criatura no céu ou na terra, sendo ela escolhida para Mãe de Jesus Cristo. O seu culto chama-se hiperdulia.
Veneramos os Santos pelas suas virtudes, pelo valimento que tem com Deus, e por serem seus amigos e servos, e assim toda a honra que se lhes tributa redunda em honra de Deus.
O culto dos Santos consiste em lhes pedir, em lhes agradecer, e ainda em os tomar por modelos para os imitar. Esse culto chama-se Dulia, o qual é infinitamente inferior ao de latria, que pertence a Deus.
Pedimos aos santos para alcançar por sua intercessão as graças de que necessitamos. O santos são os nossos advogados para com Jesus Cristo, como Jesus Cristo é o nosso advogado para com seu Pai. Ha muita diferença no modo de pedir a Deus ou de pedir aos santos : a Deus pedimos que nos dê, nos conceda; e aos santos pedimos que nos alcancem de Deus pelos merecimentos de Jesus Cristo, que roguem por nós.
A veneração das relíquias e imagens não está proibida; antes Deus a autoriza e aprova pelos grandes milagres que a cada momento obra por meio das relíquias e imagens dos santos.


Explicação da gravura.


Nesta gravura vêem-se pessoas de todas as cidades e condições adorando a Deus, que lhes abre os braços e as contempla com ternura, mostrando assim o agrado com que acolhe as nossas home­nagens.      

Na parte superior, á esquerda, vê-se a Virgem rodeada de Anjos, e á direita, São José com vários santos.

domingo, 13 de setembro de 2015



Que graça é para nós nos encontrarmos com um santo que nos diga: “Eis o teu defeito dominante e eis também a atração principal da graça que deves seguir generosamente para chegar à união com Deus”. 

COMO CONHECER NOSSO DEFEITO DOMINANTE?

Em primeiro lugar, é evidente que importa muito conhecê-lo, e não ter quaisquer ilusões sobre este ponto. E esse conhecimento nos parece ainda mais necessário pelo fato de que o nosso adversário, o inimigo de nossa alma, o conhece muito bem e o usa para pôr a discórdia em nós e ao nosso redor. Na cidadela de nossa vida interior, defendida pelas várias virtudes, o defeito dominante é como o ponto fraco não defendido nem pelas virtudes teologais nem por aquelas morais. O inimigo das almas procura precisamente, em cada um de nós, o ponto fraco, facilmente vulnerável, e o encontra ligeiramente. É, portanto, necessário que também nós o conheçamos.

Mas como discerni-lo? Nos principiantes é demasiado fácil, quando são sinceros. Mais tarde, porém, o defeito dominante torna-se menos óbvio, pois procura esconder-se camuflando-se como uma virtude; o orgulho toma, exteriormente, a veste da magnanimidade, e a pusilanimidade tenta se cobrir com o manto da humildade. É necessário, todavia, chegar a conhecer o defeito dominante, porque, se nós não o conhecemos, não podemos combatê-lo, e, se não o combatemos, não haverá em nós verdadeira vida espiritual.

A fim de pode-lo discernir, devemos primeiro pedir a Deus a luz: “Senhor, fazei-me conhecer os obstáculos que coloco, de um modo mais ou menos consciente, à obra da graça em mim. Dai-me, depois, a força de eliminá-los, e se eu for negligente ao fazê-lo, dignai-Vos de eliminá-los Vós mesmo, mesmo que eu deva sofrer por isso”.

Depois de haver assim pedido com grande sinceridade esta luz, devemos nos examinar seriamente. E como? Perguntando a nós mesmos: ao que tendem as minhas preocupações mais ordinárias pela manhã logo ao acordar, ou quando me encontro só? Onde se fixam espontaneamente os meus pensamentos e os meus desejos? Aqui devemos nos lembrar que o defeito dominante, que comanda facilmente todas as nossas paixões, assume toda a aparência de uma virtude, e se não fosse combatido poderia conduzir à impenitência. Judas alcançou esta com a avareza, vício que não soube nem quis dominar; ela o conduziu como um impetuoso vento que arremessa um navio contra os escolhos.

Para descobrir o defeito dominante, devemos também nos perguntar: “Qual é geralmente a causa ou a fonte da minha tristeza e da minha alegria? Qual é o motivo geral das minhas ações, a origem ordinária dos meus pecados, sobretudo quando não se trata de culpa acidental, mas de uma sequência de pecados, ou de um estado de resistência à graça, especialmente quando este estado dura vários dias e nos leva a omitir os nossos exercícios de piedade?”. Então, devemos sinceramente procurar o motivo pelo qual a alma se recusa a voltar para o bem.

Devemos nos dizer ainda: “O que pensa disso o meu diretor [espiritual]? Qual é, segundo ele, meu defeito dominante? Ele é certamente melhor juiz do que eu”. De fato, ninguém é bom juiz em causa própria, e aqui o amor próprio nos engana.

Bem, muitas vezes o nosso diretor descobriu esse defeito antes de nós, e talvez já tentou algumas vezes falar a respeito. Nós, porém, temos, talvez, procurado nos escusar?

E aqui a escusa é pronta, porque o defeito dominante excita facilmente todas as nossas paixões, as comanda como se lhes fosse o dono, e estas lhe obedecem instantaneamente. Desse modo, o amor próprio ferido excita, prontamente, a ironia, a cólera, a impaciência.

Além disso, quando o defeito dominante se enraíza em nós, tem uma repugnância particular em deixar-se desmascarar e combater, porque quer reinar em nós. E isso chega, às vezes, a tal ponto que se o próximo nos acusa de tal defeito nós lhe respondemos: “Posso ter mil defeitos, mas este realmente eu não o tenho”.

Podemos reconhecer o defeito dominante também pelas tentações que nosso inimigo suscita mais frequentemente em nós, porque ele costuma nos atacar, sobretudo por este ponto fraco da nossa alma.

Finalmente, nos momentos de verdadeiro fervor, as inspirações do Espírito Santo vêm a nos pedir sacrifícios precisamente sobre este ponto.

Se recorrermos sinceramente a estes diferentes meios de discernimento, não nos será muito difícil reconhecer esse inimigo interior que carregamos em nós e que nos torna escravos: “Quem se entrega ao pecado é escravo do pecado”, diz Jesus em São João (8,34). É como uma prisão interior que carregamos em nós, onde quer que vamos. Devemos, portanto, aspirar ardentemente à libertação.

Que graça é para nós nos encontrarmos com um santo que nos diga: “Eis o teu defeito dominante e eis também a atração principal da graça que deves seguir generosamente para chegar à união com Deus”.

É por isso que o Senhor chamou “filhos do trovão” – Boanerges – aos jovens Apóstolos Tiago e João, que queriam que descesse fogo do céu sobre uma aldeia que se recusara a recebê-los. Lemos em São Lucas (9,56): “Ele advertiu-os, dizendo: ‘Não sabeis de qual espírito sois! O Filho do homem veio, não para perder os homens, mas para salvá-los’.”

Na escola do Salvador, os dois Boanerges tornaram-se doces e mansos, tanto que São João Evangelista, no final de sua vida, só sabia dizer uma coisa: “Meus filhinhos, amai-vos uns aos outros” (1Jo 3,18-23). E quando lhe perguntavam por que repetia sempre a mesma coisa, ele respondia: “É o preceito do Senhor, e se o observardes, tereis feito tudo”. João não tinha perdido nada de seu ardor, de sua sede de justiça, mas estas qualidades se haviam espiritualizado e acompanhado por uma grande doçura.

Padre Réginald Garrigou-Lagrange
(Trecho de “As Três Idades da Vida Interior”, Vol. II, Padre Réginald Garrigou-Lagrange, Edizioni Vivere In).
Tradução: Giulia d’Amore.



I veri amici del popolo non sono né rivoluzionari, né novatori, ma tradizionalisti. (San Pio X, Lettera Apostolica “Notre charge apostolique”)
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Relato de experiência de Quase Morte.
IMPRESSIONANTE!!!


Estou trazendo aqui um relato impressionante de uma experiência de quase morte Mellen-Thomas Benedict é um artista que sobreviveu a uma experiência de quase-morte em 1982. Ele permaneceu morto por mais de uma hora e meia após ter morrido de câncer. 

É uma lição para todos nós valorizarmos mais a vida, o semelhante, o Planeta Terra. Ele viu o que somos verdadeiramente, seres de uma beleza incomparável, poderosos e puro amor. Estamos “representando” aqui na terra um papel que exprime apenas uma minúscula parcela do que somos, e que ter uma visão negativa do mundo em que vivem mesmo sendo da 3º pode conduzir a morte de modo negativo.

Na hora de sua morte ele saiu do corpo e foi para a luz. Ele estava curioso a respeito do universo, e foi levado pra longe, para as profundezes remotas da existência e além, para o vazio energético do nada que existe por detrás do Big Bang. Durante a sua experiência, ele absorveu uma quantidade enorme de informações sobre a reencarnação. 

Por causa da sua experiência de quase-morte, ele trouxe de volta descobertas científicas. O Sr. Benedict tem estado profundamente envolvido com os mecanismos de comunicação celular e pesquisas sobre o relacionamento entre a luz e a vida que se chama Biologia Qüântica.

O Sr. Benedict descobriu que as células vivas respondem muito rapidamente à estimulação de luz, e isto resulta entre outras coisas, numa cura de alta velocidade. 

Ele é um pesquisador, inventor e palestrante, que tem seis patentes nos Estados Unidos. A experiência quase-morte do Sr. Benedict foi re-impressa aqui com autorização dos autores Dr. Lee Worth Bailey e Jenny Yates. 

O seu livro excelente intitulado The Near-Death Experience: A Reader publicado pela Routledge, Nova York, em 1996, é altamente recomendável pelo webmaster um pedaço da sua experiência quase-morte também aparece no livro de P. M. H. Atwater, Beyond the Light . Sobre a experiência de Mellen, Dr. Ken Ring ressaltou, "Sua história é uma das mais extraordinárias dentro da extensa pesquisa que tenho feito sobre experiências de quase-morte."
                                                              
Em 1982 eu morri de um câncer terminal. A doença era inoperável, e todos os tipos de quimioterapia que me davam me faziam vegetar cada vez mais. Os médicos me deram de seis a oito meses de vida. Eu fui um obstinado por informações nos anos 70, e me tornei cada vez mais desanimado por causa da crise nuclear, da crise ecológica e esses assuntos. E, por não ter um base espiritual, eu passei a acreditar que a natureza havia cometido um engano e que nós provavelmente éramos um organismo canceroso no planeta. 

Eu não via nenhuma saída para os problemas que tínhamos criado para nós mesmos e para o planeta. E enxergava todos os humanos como sendo câncer, já que era isso que eu tinha. Foi isso que me matou. Cuidado com a sua visão do mundo. Ela pode voltar pra você, especialmente se for uma visão de mundo negativa. Eu tinha uma visão gravemente negativa. Isto foi o que me conduziu à morte. 

Eu tentei vários métodos alternativos de cura, mas nada ajudou. Então eu decidi que isto ficaria apenas entre eu e Deus. Na verdade eu nunca havia encarado Deus antes, nem lidado com Ele. Eu não tinha nenhuma espiritualidade na época, mas eu comecei uma jornada para aprender espiritualidade e curas alternativas. Eu li tudo o que pude e me agarrei ao assunto, porque eu não queria ter uma surpresa quando chegasse do outro lado. Comecei a ler sobre várias religiões e filosofias. Tudo era muito interessante e me deu uma esperança de que havia alguma coisa do outro lado. Por outro lado, eu era um artista liberal que fazia vitrais e não possuía assistência médica. Então, todas as minhas economias se foram do dia pra noite nos exames médicos. 

Enfrentei os médicos sem nenhum tipo de seguro. Eu não queria que a minha família se afundasse financeiramente e decidi lidar com isso sozinho. Eu não tinha dores constantes, mas apagava de vez em quando. Fiquei de um jeito que nem me atrevia a dirigir e eventualmente ia parar no hospital. Eu contratei minha própria enfermeira. E fui abençoado por este anjo, que ficou junto comigo na fase terminal. 

Eu durei cerca de dezoito meses. Não quis tomar muitos remédios, para ficar o mais consciente possível. E comecei a ter tanta dor, que isso era a única coisa que eu tinha na consciência, felizmente por poucos dias de cada vez. Eu me lembro de acordar um dia em casa por volta das 4:30 da manhã, sabendo que estava acabado. Este era o dia em que eu ia morrer. Então eu chamei uns amigos para me despedir. Eu acordei minha enfermeira e disse a ela. Eu tinha um acordo particular com ela de que ela deixaria meu corpo morto sozinho por umas seis horas, porque eu tinha lido que muitas coisas interessantes acontecem quando você morre. Eu voltei a dormir. 

A próxima coisa que eu lembro é o começo de uma típica experiência quase-morte. Subitamente eu estava totalmente consciente e de pé, mas meu corpo estava na cama. Tinha uma escuridão a minha volta. A experiência de estar fora do corpo foi mais vívida do que as experiências ordinárias. Foi tão vívida que eu podia ver cada cômodo da casa, eu podia ver o topo da casa, eu podia ver em volta da casa, eu podia ver embaixo da casa. Tinha uma luz brilhando. Eu me virei para ela. A luz era muito similar com o que muitas outras pessoas haviam descrito nas suas experiências quase-morte. A Luz é magnífica. É tangível; você pode senti-la. É atraente; você quer ir pra ela da mesma forma como você iria para os braços da sua mãe ou do seu pai ideais. Na medida em que eu fui me movendo para a luz, eu senti intuitivamente que se eu fosse até lá eu estaria morto. Então na medida em que eu ia me movendo para a luz eu disse, "Por favor, espere um pouco, espere um segundo. Eu quero refletir sobre isto; eu gostaria de conversar com você antes de ir." Para a minha surpresa, toda a experiência parou naquele ponto. Você está sim no controle de sua experiência quase-morte. Isto não é como um passeio na montanha-russa. Então meu pedido foi honrado e eu tive alguma conversas com a luz. 

A luz estava sempre se transformando em figuras como Jesus, Buda, Krishna, mandalas) , imagens arquetípicas e simbólicas. Eu perguntei a ela, "o que está acontecendo aqui? Por favor luz, esclareça-me. 

Eu realmente quero saber a verdade sobre esta situação." Eu não tenho palavras exatas para dizer , porque foi um tipo de telepatia. A luz respondeu. A informação que foi transferida a mim foi que as suas crenças dão forma ao tipo de feedback que você obtém diante da luz. Se você for Budista ou Católico ou Fundamentalista, você terá um feedback relacionado com o que você acredita. 

Você tem uma chance de olhar e examinar as coisas, mas a maioria das pessoas não fazem isso. Enquanto a luz se revelava para mim, eu me dei conta que o que eu realmente estava vendo era uma matriz de nosso Eu Superior. O que eu posso dizer é que aquilo se transformou em uma matriz, uma mandala de almas humanas, e o que eu percebi foi que o que nós chamamos de Eu Superior em cada um de nós, é na verdade uma matriz. E é também um canal condutor para a Fonte; cada um de nós vem diretamente de lá, como uma experiência direta da Fonte. Todos temos um Eu Superior, ou uma parte além-alma. Ela se revelou para mim na sua forma mais verdadeira. A única forma que eu encontrei para descrever isso é o que o Eu Superior é como um canal. Ele não parece um canal mas é uma conexão direta com a Fonte que todos nós temos. Nós estamos diretamente conectados com a fonte. A luz estava me mostrando a matriz do Eu Superior. E ficou bem claro para mim que todos os Eus Superiores estão conectados como um ser só, todos os humanos estão conectados como um ser só, nós somos na verdade o mesmo ser, diferentes aspectos do mesmo ser. Independente de religiões. Este foi o meu feedback. 

E eu vi a mandala de seres humanos. É a coisa mais linda que eu já vi. Eu fui até ela e foi simplesmente magnífico, avassalador. Era como se todo o amor que você sempre quis estivesse ali. Aquele tipo de amor que cura, que cicatriza, que regenera. 

Enquanto eu pedia que a luz continuasse explicando, eu entendi o que é a matriz do Eu Superior. Nós temos uma rede em volta do planeta onde todos os Eus Superiores estão conectados. É como uma grande companhia, um nível de energia sutil que está próximo, o nível espiritual, pode-se dizer. Então, após uns minutos, eu pedi por mais esclarecimento. 

Eu realmente queria saber sobre o universo, e eu estava pronto para saber naquele momento. Eu disse, "Estou pronto, pode me levar." 

Então a luz virou a coisa mais linda que eu já vi até hoje: a mandala de almas humanas neste planeta. E eu com a minha visão negativa sobre o que aconteceu no planeta. 

Conforme eu pedia para luz a continuar me esclarecendo, eu vi nessa mandala como nós somos lindos na nossa essência, no nosso núcleo. Nós somos as mais lindas criações. A alma humana, a matriz humana da qual todos fazemos parte é absolutamente fantástica, requintada, exótica, tudo. Eu não tenho palavras suficientes para expressar como este instante mudou a minha visão do ser humano. E disse, "Oh, Deus, eu não sabia o quanto somos belos" Em qualquer nível, alto ou baixo, em qualquer forma que você esteja, você é a criação mais linda sim. Eu fiquei atônito ao perceber que não existe nada de mau em nenhuma alma.

E disse, "Como pode ser?"

E a resposta foi que nenhuma alma era ruim por natureza. As coisas terríveis que acontecem com as pessoas podem levá-las a fazer coisas ruins, mas suas almas não são más. 

O que todas as pessoas buscam, e o que as sustenta é o amor, a luz me disse. O que distorce as pessoas é a falta de amor. 

As revelações vindas da luz pareciam não ter fim, e então eu perguntei, "Isto quer dizer que a raça humana será salva?" E a Grande Luz falou, ao som de um tipo de toque de trombetas e com uma chuva de luzes espiraladas, "Lembre-se disso e nunca esqueça;

Você salva, redime e cura a si mesmo. Você sempre pôde fazer isto. Você sempre poderá. Você foi criado com este poder, desde antes do começo do mundo." 

Naquele momento eu fui até mais longe. Eu entendi que NÓS JÁ FOMOS SALVOS, e nós nos salvamos porque fomos feitos para a auto-correção, assim como o resto do universo de Deus. Este é o porquê da segunda vinda. Eu agradeci à Luz de Deus com todo o meu coração. A melhor coisa que eu pude dizer foram estas palavras simples de agradecimento pleno: "Oh Deus amado, Universo querido, amado Ser Superior, eu amo a minha vida." 

A luz parecia respirar em mim ainda mais profundamente. Era como se a luz estivesse me absorvendo completamente. O amor que a luz é, até esse dia, é algo indescritível.

Eu penetrei em uma outra realidade, mais profunda que a anterior, e percebi algo muito, muito maior. Era um fluxo de luz, vasto e repleto, no meio do coração da vida. Eu perguntei o que era aquilo. A luz respondeu, "Este é o RIO DA VIDA. Beba desta água manancial para satisfazer o seu coração." E assim fiz eu. Tomei um grande gole e depois mais um. Beber da própria vida! Eu fiquei em êxtase.

E então a luz disse, "Você deseja algo." A luz sabia tudo sobre mim, todo passado, presente e futuro. "Sim!" eu sussurrei Eu pedi para ver o resto do universo; além do nosso sistema solar, além de toda a ilusão humana. A luz então me disse que eu poderia ir com o Rio. Eu fui, e fui carregado através da luz para o fim do túnel. Eu senti e ouvi uma série de estrondos sonoros muito suaves. Que enxurrada! De repente, eu parecia estar sendo lançado para fora do planeta no rio da vida. Eu vi a Terra voar para longe. O sistema solar, com todo seu esplendor passou por mim a toda velocidade e desapareceu. Mais rápido que a velocidade da luz, eu voei através do centro da galáxia, absorvendo cada vez mais conhecimento. Eu aprendi que esta galáxia, e todo o universo, estão abarrotados das mais variadas espécies de VIDA. 

Eu vi muitos mundos. A boa notícia é que não estamos sós neste universo! Conforme eu viajava por este fluxo de consciência através do centro da galáxia, o fluxo estava se expandindo em imponentes ondas fractais de energia. Os super-conglomerados de galáxias com toda sua sabedoria ancestral passaram por mim. Aquilo foi uma maravilha inimaginável! Eu realmente estava como uma criança maravilhada; um bebê no mundo da fantasia! Parece que todas as criações do universo passavam voando por mim e desapareciam num ponto de luz. Quase que imediatamente uma segunda luz apareceu. 

Ela vinha de todos os lados, e era bem diferente; uma luz composta de mais do que todas as freqüências no universo. E novamente eu senti e ouvi um monte de estrondos sonoros suaves. Minha consciência ou meu ser, estavam se expandindo para todo o universo holográfico e para além dele. Conforme eu passava pela segunda luz, eu me dei conta de que eu tinha transcendido a verdade. Estas são as melhores palavras que eu encontrei, mas vou tentar explicar melhor. Conforme eu passava pela segunda luz, eu me expandi além da primeira luz. Eu me encontrei num profundo estado de quietude, além de todo e qualquer silêncio. Eu pude ver ou perceber o ETERNO, além do infinito. Eu era o vazio. Eu estava na pré-criação, antes do Big Bang. Eu ultrapassei o começo do tempo - a primeira palavra - a primeira vibração. Eu estava no centro da criação. Eu senti como se eu estivesse tocando a face de Deus. Não foi um sentimento religioso. Eu estava simplesmente em harmonia com a vida absoluta e com a consciência. Quando eu digo que eu pude ver ou perceber o eterno, eu quero dizer que eu pude vivenciar toda criação se gerando. Não tinha começo nem fim. Este é um pensamento que desafia a mente não? Os cientistas vêem o Big Bang como um único episódio que criou o universo. Eu vi que o Big Bang é apenas um de um número infinito de Big Bangs que criam universos infinita e simultaneamente. A única imagem que chega um pouco perto disso, em termos humanos, seriam aquelas criadas pelos supercomputadores que usam equações geométricas fractais. Os povos ancestrais sabiam disso. Eles diziam que a Mente de Deus criava universos novos periodicamente, através da expiração, e des-criava (de-creating) outros universos através da inspiração. Estes períodos, ou épocas eram chamados de Yugas. A ciência moderna chama de Big Bang. Eu estava na consciência pura e absoluta. Eu podia ver ou perceber todos os Big Bangs ou Yugas criando e des-criando a si próprios. Na mesma hora eu entrei neles todos simultaneamente. 

Eu vi que toda e qualquer parte da criação tem o poder de criar. É muito difícil tentar explicar isso. Eu ainda não tenho palavras. Depois do meu regresso eu fiquei anos assimilando a experiência do vazio. E o que eu posso dizer é que o vazio é ao mesmo tempo menos do que nada e mais do que tudo que existe. O vazio é o zero absoluto; o caos formando todas as possibilidades. É a consciência absoluta, ainda mais do que a inteligência universal. Onde está o vazio? Eu sei. Está dentro e fora de tudo. Você, neste momento, enquanto vive, está sempre dentro e fora do vazio simultaneamente. 

Você não precisa ir a lugar algum nem morrer para chegar lá. O vazio é o vácuo ou o nada entre todas as manifestações físicas. O ESPAÇO entre átomos e seus componentes. A ciência moderna começou a estudar esse espaço entre tudo. Eles chamam isso de Ponto Zero ). Sempre que eles tentaram mensurá-lo, chegavam a conclusão que não tinham instrumentos com escalas compatíveis, que seriam infinitas, por assim dizer. Existe muito mais 'Ponto Zero' no seu próprio corpo e no universo do que qualquer outra coisa! O que os místicos chamam de vazio não é vazio. É cheio de energia, uma energia diferente, que criou tudo o que somos. Tudo desde o Big Bang é vibração, desde a primeira palavra, que é a primeira vibração. 

O "Eu Sou" bíblico realmente tem um ponto de interrogação depois. "Eu Sou? O que Sou Eu?" Então a criação é Deus explorando a Si Mesmo através de tudo o que se possa imaginar, numa contínua e infinita exploração por meio de cada um de nós. Através de cada fio de cabelo da sua cabeça, através de cada folha, em cada árvore, através de cada átomo, Deus está explorando a Si Mesmo, o grande "Eu Sou". 

Eu comecei a enxergar que tudo o que é, é o Eu (Self), literalmente; o seu Eu (your Self), o meu Eu (my Self). Tudo é o grande Eu. 

É por isso que até quando uma folha cai Deus sabe. Isto é porque onde quer que você esteja, este é o centro do universo. Em qualquer lugar que qualquer átomo estiver este é o centro do universo. Deus está lá e Deus está no vazio. 

Enquanto eu estava explorando o vazio e todos os yugas ou criações, eu estava totalmente fora das nossas concepções de tempo e espaço. E eu descobri, nesse estado expandido, que a criação é puramente consciência absoluta, ou Deus, vindo para a experiência da vida que conhecemos. O vazio em si é destituído de experiência. Ele é pré-vida, antes da primeira vibração. A Mente de Deus é mais do que vida e morte. Portanto existe muitas coisas além de vida e morte para se experimentar no universo! Eu estava no vazio e estava consciente de tudo o que já foi criado. Era como enxergar com os olhos de Deus. De repente eu não era mais eu. A única coisa que eu posso dizer é que eu estava vendo com os olhos de Deus. E subitamente eu soube o porquê de cada átomo, e pude enxergar tudo. 

O interessante foi que eu fui para o vazio e eu voltei com o entendimento de que Deus não está lá. Deus está aqui. É isso. Então a busca constante da raça humana de ir para fora para achar Deus......Deus deu tudo para nós, tudo está aqui, é aqui que está. E o que nós estamos vivendo agora é a exploração de Deus sobre Si mesmo em nós. As pessoas estão tão ocupadas tentando se tornar Deus que elas deveriam entender que nós já somos Deus e Deus está se tornando nós. É exatamente isso. 

Quando eu entendi isso, eu já estava satisfeito com o vazio, e queria retornar a esta criação , ou yuga. Parecia a coisa mais natural a ser feita. Então eu de repente voltei pela segunda luz, ou Big Bang, e escutei mais alguns estrondos. Eu vim pelo rio da consciência de volta por toda a criação, que passeio! Os super conglomerados de galáxias passaram por mim me dando ainda mais insights. Eu passei pelo centro da nossa galáxia, que é um buraco negro. Buracos negros são os grandes processadores ou recicladores do universo. você sabe o que tem do outro lado de um buraco negro? Somos nós; nossa galáxia; que foi reprocessada de um outro universo. Na sua configuração energética total, a galáxia parecia uma fantástica cidade de luzes. Toda energia deste lado do Big Bang é luz. 

Cada sub-átomo, átomo, estrela, planeta, até a própria consciência é feita de luz e tem uma freqüência e/ou partícula. Luz é uma coisa viva. Tudo é feito de luz, até as pedras. Então tudo está vivo. Tudo é feito da luz de Deus; tudo é muito inteligente. Conforme eu vinha pelo rio, eventualmente eu avistava uma luz enorme vindo. Eu sabia que era a primeira luz; a matriz do Eu Superior do nosso sistema solar. Então o sistema solar inteiro apareceu na luz, acompanhado de um daqueles estrondos suaves. Eu vi que o sistema solar no qual vivemos é o nosso maior corpo. Este é o nosso corpo local e somos muito maiores do que imaginamos. Eu vi que o sistema solar é o nosso corpo. 

Eu sou uma parte dele, e a terra é um grande ser criado que somos nós, e nós somos a parte dela que sabe que é assim. Mas nós somos apenas uma parte dela. Nós não somos tudo, mas somos uma parte que sabe que é assim. Eu pude vislumbrar toda a energia que esse sistema solar gera, e esse é um show de luzes inacreditável! Eu pude escutar a Música das Esferas) . Nosso sistema solar, assim como todos os corpos celestes, gera uma matriz única de luz, som e energias vibracionais. Civilizações avançadas de outros sistemas estelares podem localizar vida no universo na forma que a conhecemos pela vibração ou padrão matricial. Como em uma brincadeira de crianças. As crianças da terra (seres humanos) produzem um som abundante neste momento, como crianças brincando no quintal do universo. 

Eu fui pelo rio até o centro da luz. Senti-me abraçado por ela conforme ela ia me levando para dentro de sua respiração novamente, seguido por mais um estrondo. Eu estava na grande luz de amor com o rio da vida fluindo através de mim. E tenho que dizer de novo, esta é a luz mais amorosa e sem julgamentos que existe. É o pai-mãe ideal para a sua criança. "E agora?" eu me perguntei. A luz me explicou que não existe morte; somos seres imortais. Nós já estivemos vivos desde sempre. Eu compreendi que fazemos parte de um sistema vivo que se recicla eternamente. 

Ninguém me disse que eu tinha que voltar. Eu simplesmente soube que eu voltaria. Era natural, a partir do que eu tinha visto. Eu não sei quanto tempo eu fiquei com a luz, em tempo humano. Mas chegou um momento em que eu percebi que todas as minhas perguntas tinham sido respondidas do outro lado, de verdade. Todas as minhas perguntas tinham sido respondidas. 

Cada ser humano tem uma vida diferente, e perguntas diferentes. Algumas de nossas perguntas são universais, mas cada um de nós explora isso a que chamamos vida de uma forma própria. E assim é com todas as formas de vida, de montanhas até cada folha em cada árvore. E isso é muito importante para o resto de nós neste universo. Porque tudo contribui para a Grande Figura, a totalidade da vida. Nós somos literalmente Deus explorando a Si Mesmo na dança infinita da vida. A peculiaridade de cada um contribui com toda a existência. Enquanto eu retornava para o ciclo da vida, nem passou pela minha mente, e também ninguém me disse, que eu retornaria para o mesmo corpo. 

E também nem importava. Eu tinha total confiança na luz e no processo da vida. Conforme o rio se fundiu com a grande luz, eu pedi para nunca esquecer as revelações e as sensações do que eu tinha aprendido do outro lado. Eu ouvi um "Sim". Foi como um beijo na minha alma. Então eu fui conduzido de volta pela luz na realidade vibratória novamente. O processo inteiro se reverteu, até com mais informação sendo passada para mim. Eu voltei para casa, e eu estava tendo lições sobre os mecanismos da reencarnação. Eu estava obtendo respostas para todas aquelas pequenas perguntas que eu tinha: "Como isto funciona? Como aquilo funciona?" Eu sabia que eu reencarnaria. 

A terra é um grande processador de energia, e a consciência individual desenvolve-se a partir do interior de cada um. Eu pensei em mim como um humano pela primeira vez, e fiquei feliz por sê-lo. Depois de tudo o que eu vi, eu já ficaria feliz em ser um átomo no universo. Um átomo. Imagine ser a parte humana de Deus...essa é a bênção mais fantástica. É uma benção que está muito além da maior expectativa do que uma benção pode ser. Para cada um de nós, ser a parte humana dessa experiência é algo imponente, magnífico. Cada um de nós, independentemente de onde estivermos, com problemas ou não, é uma benção para o planeta, onde estivermos. Então eu passei pelo processo de reencarnação esperando ser um bebê em algum lugar. 

Mas eu estava recebendo um ensinamento sobre como a identidade individual e a consciência se desenvolvem. E eu reencarnei de volta neste corpo. Eu fiquei tão surpreso quando eu abri meus olhos. E não sei por que, porque eu já tinha entendido isso, mas ainda assim foi uma surpresa estar de volta neste corpo, de volta no meu quarto, com alguém se debulhando em lágrimas por cima de mim. Era minha enfermeira. Ela desistiu uma hora e meia após me encontrar morto. Ela teve certeza de que eu estava morto; todos os sinais de morte estavam lá - e eu já estava ficando enrijecido. 

Não sabemos há quanto tempo eu estava morto, mas sabemos que se passou uma hora e meia desde que eu fui encontrado. Ela tinha respeitado o meu desejo de deixar meu corpo recém-falecido a sós por umas horas, o máximo que ela pudesse. Nós tínhamos um estetoscópio amplificado e muitas maneiras de checar as funções vitais do corpo para ver o que estava acontecendo. 

Ela pode verificar que eu estava morto mesmo. Não foi uma experiência de quase-morte. Eu experienciei a morte por no mínimo uma hora e meia. Ela me encontrou morto e olhou o estetoscópio, a pressão arterial e o monitor cardíaco por uma hora e meia. Daí eu acordei e vi luz do lado de fora. Eu tentei levantar para ir até ela, mas eu caí da cama. Ela ouviu o barulho, entrou correndo e me viu no chão. Quando me recuperei eu estava muito surpreso e ainda atônito sobre o que tinha acontecido comigo. No começo toda a memória da viagem que eu fiz não estava lá. Eu continuava escorregando para fora deste mundo e continuava perguntando, "será que estou vivo?" Este mundo parecia mais um sonho do que o de lá. Em três dias eu estava me sentindo normal novamente, com mais clareza, embora de uma maneira que eu nunca tinha me sentido antes. Minha lembrança da viagem voltou um pouco depois. 

Eu não conseguia ver mais nada de errado com os seres humanos como eu via antes. Antes disso tudo eu costumava julgar muito. Eu achava que muitas pessoas eram problemáticas, na verdade todos eram problemáticos, menos eu. Mas eu curei tudo isso. 

Cerca de três meses depois, um amigo me falou que eu deveria fazer exames, e assim eu fiz. Eu estava me sentindo muito bem, mas fiquei com medo de ter más notícias. Eu me lembro do médico na clínica olhando para os exames de antes e de depois, dizendo, "Bem, você não tem nada." Eu disse, "Verdade? Isto é um milagre?" Ele disse, "Não, essas coisas acontecem, e são chamadas de remissões espontâneas." Ele não se impressionou. Mas foi um milagre, e eu me impressionei, mesmo se ninguém mais o fizesse. O mistério da vida tem muito pouco a ver com inteligência. O universo não é um processo intelectual mesmo. O intelecto ajuda; é brilhante, mas agora é só com isso que a gente processa, ao invés de nossos corações e a parte mais sábia de nós. 

O centro da terra é um grande transmutador de energia, como vemos em filmes sobre o campo magnético da terra. Esse é nosso ciclo, atraindo almas reencarnadas de volta e completando novamente o ciclo. Um sinal de que você está atingindo o nível humano é quando você começa a desenvolver uma consciência individual. 

Os animais tem uma alma grupal, e eles reencarnam em grupos de almas. Um veado será um veado para sempre. Mas ao se tornar um humano, não importa se um humano deformado ou um gênio, mostra que você está no caminho do desenvolvimento de uma consciência individual. Isto faz parte da consciência de grupo a qual chamamos humanidade. Eu vi que as raças são conglomerados de personalidades. Nações como França, Alemanha e a China têm cada uma a sua personalidade. Cidades tem personalidades, elas têm grupos de almas que atraem certas pessoas. Famílias têm grupo de almas. A personalidade individual está se desenvolvendo como ramificações de um fractal: a alma grupal se explora na nossa individualidade. As diferentes questões que cada um de nós tem são muito muito importantes. Esta é a forma pela qual a Mente de Deus explora a si mesma - através de você. Então faça as suas perguntas, realize as suas pesquisas. 

Você encontrará o seu Eu e encontrará Deus neste Eu, porque só existe o Eu. Mais do que isto, eu comecei a ver que cada um de nós, humanos, somos almas-gêmeas ). Nós somos parte da mesma alma, que se fragmenta (fractaling) (em diversas e criativas direções, mas ainda é a mesma alma. 

Agora quando eu olho pra qualquer ser humano eu vejo uma alma-gêmea, minha alma gêmea, aquela que eu sempre procurei. Além disso, a maior alma-gêmea que você irá encontrar é você mesmo. 

Somos todos masculinos e femininos. Nós vivemos isso no útero e nos estágios de reencarnação. Se você está procurando por uma alma-gêmea definitiva fora de você, pode ser que você não encontre, ela não está lá. Assim como Deus não está "lá". Deus está aqui. Não procure Deus fora. Procure Deus aqui. Olhe para o seu Eu. Comece pelo maior caso de amor que você jamais teve...com você mesmo. A partir daí você passará a amar tudo. 
Eu fiz uma descida ao que vocês chamariam de inferno, e foi muito surpreendente. Eu não encontrei satã ou o mal. Minha descida ao inferno foi uma descida à miséria humana, à ignorância e escuridão do não-saber dentro de cada um. Parecia uma eternidade de miséria. 

Mas cada uma das milhões de almas a minha volta tinham uma pequena estrela de luz sempre disponível. Mas ninguém parecia prestar atenção nela. Eles estavam consumidos pela sua própria dor, trauma e miséria. Mas, após o que parecia uma eternidade, eu comecei a buscar aquela luz, como uma criança pedindo a ajuda dos pais. Então a luz se abriu formando um túnel que veio direto para mim e me isolou daquele medo e daquela dor. Isto é o que o inferno realmente é. Então o que estamos fazendo é aprender a dar as mãos, e nos unir. As portas de saída do inferno estão abertas agora. Nós vamos nos unir, dar as mãos e sair do inferno juntos. 

A luz veio para mim e se transformou em um enorme anjo dourado. Eu disse, "você é o anjo da morte?" Ele expressou para mim que ele era minha alma superior, minha matriz do Eu Superior, uma parte super-antiga de nossos seres. Então eu fui levado para a luz. 

Em breve nossa ciência irá quantificar o espírito. Não será maravilhoso? Estão aparecendo aparelhos que são sensíveis à energia sutil ou espiritual. Os físicos utilizam os aceleradores de partículas para esmagar átomos e ver do que eles são feitos. Eles chegaram nos quarks e charms, e tudo mais. Bom, um dia eles chegarão àquilo que mantém tudo isso junto e eles serão obrigados a chamar isso de .....Deus. Com os aceleradores de partículas, eles não apenas vêem o que está aqui, mas eles estão criando partículas. Graças a Deus a maioria delas tem vida curta de milisegundos e nanosegundos. Nós apenas estamos começando a entender que nós também estamos criando, conforme caminhamos. Como eu vi a eternidade, eu vim para uma realidade na qual existe um ponto em que passamos todo o conhecimento e começamos a criar o próximo fractal. 

Temos o poder de criar conforme vamos explorando. E isso é Deus expandindo seu ser através de nós. Desde o meu retorno eu venho experimentando a luz espontaneamente, e eu aprendi como ir para aquele espaço quase que em qualquer hora na minha meditação. Cada um de vocês pode fazer isso. Já está no seu equipamento, você já está capacitado.

O corpo é a luz mais maravilhosa que existe. O corpo é um universo de uma luz incrível. O Espírito não está nos forçando a dissolver o corpo. Não é isso que está acontecendo. Pare de tentar se tornar Deus; Deus está se tornando você. Aqui. 

A mente é como uma criança correndo pelo universo, exigindo e pensando que ela criou o mundo. Mas eu pergunto para a mente: "O que a sua mãe tinha a ver com isso? Este é o próximo nível de consciência espiritual. Ah, minha mãe! De repente você desiste do ego, porque você não é a única alma do universo. Uma das perguntas que eu fiz para a luz foi, "o que é o céu?" Eu ganhei de presente um tour por todos os céus que foram criados: os Nirvanas, os Campos da Fartura, todos. Eu passei por eles. Eles são formas-pensamento que nós criamos. Nós não vamos realmente para o céu; nós somos reprocessados. Mas seja o que quer que criemos, nós deixamos uma parte de nós lá. É real, mas não é a alma toda. Eu vi o céu cristão. Espera-se que seja um lugar lindo, e você fica na frente do trono, venerando eternamente. Eu tentei. É chato! Isso é tudo que iremos fazer? É infantil demais. Eu não pretendo ofender ninguém. Alguns céus são bem interessantes, e outros são muito chatos. Eu achei os céus dos povos ancestrais mais interessantes, como o dos índios norte-americanos, os Campos da Fartura. Os egípcios têm céus fantásticos. E assim por diante. Existem tantos deles... 

Em cada um deles tem um fractal que é sua interpretação particular, a não ser que você faça parte do grupo de almas que acredita apenas no Deus daquela religião particular. Estamos muito juntos, no mesmo estádio de baseball. Mas mesmo assim, cada um é um pouco diferente. Tem uma parte sua que você deixa ali. Morte é vida, não é céu. Eu perguntei para Deus, "Qual é a melhor religião do planeta? Qual está certa?" E a mente de Deus disse, com muito amor, "Eu não me importo." Isto foi uma graça incrível. Isto significa que nós somos seres que nos importamos. Mas o Deus poderoso de todas as estrelas nos diz, "Não importa em qual religião você está." Elas vêm e vão, elas mudam. O Budismo não esteve aqui sempre, o Catolicismo não esteve aqui sempre, e todos eles estão prestes a ficar mais iluminados. Mais luz está vindo para todos os sistemas agora. Haverá uma reforma na espiritualidade que será tão dramática quanto a reforma protestante. Vai ter um monte de gente brigando por causa disso, uma religião contra a próxima, acreditando que só ela está certa. 

Todo mundo pensa que é dono de Deus, as religiões e filosofias, especialmente as religiões, porque elas formam grandes organizações acerca de sua filosofia. Quando Deus disse "Eu não me importo", eu entendi imediatamente que é para a gente se importar. É importante, porque somos os 'cuidadores'. Importa para nós e isso que é importante. O que temos é uma equação de energia na espiritualidade. Em última instância Deus não importa se você é Protestante, Budista ou seja lá o que for. Isto é apenas uma faceta do todo. Eu adoraria que todas as religiões entendessem isso e deixassem os outros Serem. Não é o fim das religiões, mas nós estamos falando do mesmo Deus. Viva e deixe viver. Cada um tem um ponto de vista diferente. E todos adicionam algo ao grande quadro; todos são importantes. 

Eu fui para o outro lado com um monte de medos sobre lixo tóxico, mísseis nucleares, explosão demográfica, florestas tropicais. E voltei amando cada problema. Amo a radioatividade. Amo aquela nuvem em forma de cogumelo, esta é a mandala mais sagrada que nós manifestamos até agora, como um arquétipo. Esta nuvem, mais do que qualquer religião ou filosofia na terra, nos levou de repente para um outro nível de consciência, todos juntos. 

O fato de sabermos que nós podemos explodir o planeta 50 ou 500 vezes, nos fez finalmente perceber que estamos todos unidos neste momento. Por um período eles tem que explodir mais bombas para que entendamos. Até que comecemos a dizer, "Nós não precisamos mais disso."Neste momento estamos no mundo mais seguro que já existiu, e ele vai ficar ainda mais seguro. Então eu voltei amando a radioatividade, porque ela nos uniu. Essas coisas são muito grandiosas. Como Peter Russel diria, estes problemas agora são do "tamanho da alma." Você tem respostas do tamanho da alma? SIM! A devastação das florestas tropicais vai diminuir, e em cinqüenta anos haverá mais árvores no planeta, como há muito tempo não vemos.
Se você gosta de ecologia; você é aquela parte do sistema que está se tornado consciente. Vá com tudo, mas não fique deprimido. Isto é uma parte de um todo maior. A terra está num processo de domesticação dela mesma. E nunca mais será um lugar tão selvagem como já foi no passado. Haverá lugares selvagens lindos, reservas onde a natureza será vicejante. Jardins e reservas serão a coisa do futuro. O aumento da população estará se aproximando de um alcance ótimo o suficiente para causar uma mudança na consciência. E esta mudança de consciência irá alterar política, dinheiro, energia. 

O que acontece quando sonhamos? Somos seres multi-dimensionais. Podemos acessar estas outras dimensões através dos sonhos lúcidos. Na verdade, o universo é o sonho de Deus. Uma das coisas que eu vi é que os humanos são um grão no planeta que é um grão na galáxia que por sua vez é um grão. Estes são sistemas gigantes, e nós estamos em um tipo de sistema mediano. Mas os seres humanos já são legendários em todo o cosmos da consciência. 

O pequenino ser humano da Terra/ Gaia é legendário. Um dos motivos de sermos legendários é o fato de sonharmos. Nós somos sonhadores legendários. De fato, todo o cosmos tem buscado o significado da vida, o significado de tudo. E foi o pequeno sonhador que veio com a melhor resposta de todas. Nós sonhamos e criamos isso. Sonhos são importantes. Depois de morrer e voltar, eu realmente respeito a vida e a morte. Nas nossas experiências com o DNA, nós devemos ter aberto a porta de um grande segredo. 

Em breve será possível viver o quanto quisermos viver neste corpo. Depois de viver uns 150 anos mais ou menos, existirá uma sensação intuitiva da alma que fará você querer mudar de canal. Viver para sempre em um corpo não é tão criativo quanto a reencarnação, como transferir energia para este fantástico vórtice de energia que nós estamos. 

Nós iremos na verdade ver a sabedoria da vida e da morte, e aproveitá-la. Nós já vivemos desde sempre, assim como estamos vivos agora. Este corpo que você está usando vive desde sempre. Ele vem de um infindável rio da vida, e vai de volta ao Big Bang e além. Este corpo dá vida à próxima vida, na energia densa e na sutil. Este corpo já vive desde sempre. 

Nós vamos nos unir, dar as mãos e sair do inferno juntos.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

refazendo tarefa

1. Inteirar-se sobre o que é a Decápole: origem, localização, cultura e importância.
2. Ler o 1º livro de Macabeus 1,10-64 e elencar as tentativas de helenização dos judeus, sobretudo, por parte de Antíoco IV.
3. Quais foram as formas de resistência dos judeus à imposição cultural e religiosa helenista, segundo 1º Macabeus de 2-16.

Podemos veri󿬁car até aqui que parte da população rompeu a aliança com o deus dos seus antepassa-dos, contudo existiram aqueles que de certa orma resistiram ideologicamente às práticas helenizantes,e os que se revoltaram abertamente como é o caso de Matatias e os seus cinco 󿬁lhos (1Mc 2. 2-5). Sãoenviados a Modin emissários do rei “encarregados de orçar a apostasia”, pediram que Matatias osse oprimeiro a atender as ordens do rei, porém ele se nega e, ao ver outro judeu se oerecer, mata-o e, tam-bém, ao emissário do rei: está declarada a revolta dos Macabeus (1Mc 2. 15-28). Matatias convoca o povo󿬁el à aliança e oge para as montanhas; muitos se juntaram a ele (1Mc 2. 28). Alguns judeus ogem parao deserto e, devido ao ocorrido com Matatias, a guarnição que se encontrava na Acra sai em sua buscae ao serem encontradas no deserto, essas pessoas se recusam a lutar, por ser o Sábado do Senhor, e sãomassacradas pelos soldados Selêucidas (1Mc 2. 29-38).Quando Matatias soube da morte dos seus, “chorou amargamente” e resolve revidar porque, se não,logo todos os judeus 󿬁éis seriam exterminados (1Mc 2. 39-41). Depois, saem pelo território recuperandoa lei das mãos dos gentios, destruindo altares e circuncidando à orça os meninos incircuncisos (1Mc 2.45-48). Na sequência dos acontecimentos, Matatias morre e é delegado a Judas Macabeus o comando doexército (1Mc 2. 65-49).Judas Macabeus conseguiu vencer várias vezes as tropas selêucidas, cujo primeiro comandante, éApolônio, governador da Samaria, que perde, acilmente, a batalha. 2Mc 8. 1-7 nos inorma como eramas estratégias militares utilizadas pelos Macabeus. Judas ia colocando seus homens nas comunidades, àsescondidas chamando outros para a luta. Eles atacavam, preerencialmente, à noite, pegando os habitan-tes e soldados, nas aldeias, de surpresa, provocando incêndios, tomando pontos estratégicos e causandomuitas perdas aos inimigos. Podemos veri󿬁car, também, que, antes de cada batalha, Judas in󿬂amava ocoração dos seus companheiros, recorrendo a discursos carregados de religiosidade como podemos ve-ri󿬁car em 1Mc 3. 18-23, e em 1Mc 4. 8-11, citados a seguir:

Por isso disse Judas aos seus: “Não tenhais medo do seu número, nem vos desenco-rajes ante seu ímpeto. Lembrai-vos de como vossos pais oram salvos no mar verme-lho, quando o Faraó os perseguia com o seu exército. Clamemos, pois agora, ao Céu,suplicando-lhe que se mostre benigno para conosco: que se recorde da Aliança com osnossos pais e esmague, hoje, este exército que está diante de nós. Então saberão todosos povos que existe Alguém que resgata e salva Israel”.

Utilizando-se dessas estratégias relacionadas acima e, às vezes, não podendo ugir do combate corpo--a-corpo, como podemos veri󿬁car em 1Mc 3. 23-26, Judas consegue várias vitórias. Primeiro, venceuApolônio, governador da Samaria (1Mc 3. 10-12), depois o General Seron, comandante do exército daSíria (1Mc 13-26). Na sequência de grandes vitórias, vencendo exércitos cada vez maiores, os Macabeus

derrotam os Generais Nicanor e Górgias, estes enviados pelo regente Lísias, o qual ocupava o lugar doRei Antíoco, pois este estava em campanha militar na Pérsia (1Mc 3. 31-32, 38). Então, em vista da der-rota dos seus generais, o próprio Lísias oi combater os judeus revoltosos e também sucumbiu perante asorças dos macabeus (1Mc 4. 28-35).Depois dessa decisiva vitória, é estabelecida uma relativa trégua, Judas reconquista Jerusalém e o tem-plo é puri󿬁cado e novamente dedicado a YHWH (1Mc 4. 36-55). Um tempo depois, no ano de 164 aEC,Antíoco Epíanes morre na Pérsia e antes de morrer, declara que Felipe deveria ser o tutor de seu 󿬁lhoe preparando-o para ser rei (1Mc 6. 1-17). Lísias, por sua vez, assim que soube da morte do rei AntíocoEpianes proclamou rei o jovem Antíoco e deu-lhe o nome de Eupátor (1Mc 6. 17).Os macabeus, no ano 163/162, resolvem tomar a Acra, depois de terem construído plataormas emáquinas e orti󿬁cado o Santuário e Betsur, sendo que alguns dos sitiados ugiram e oram pedir ajudaa Antíoco V (1Mc 6. 18-27). Este, certamente orientado por Lísias reúne um grande exército e parte emcampanha militar contra os judeus. Na Batalha de Bet-Zacarias Judas sore a primeira derrota e é sitiadono monte Sião (1Mc 6. 28-54). No entanto, para a sorte dos Judeus sitiados, Felipe o conselheiro de An-tíoco IV, que ora nomeado pelo rei, no leito de morte, como tutor de Antíoco V, volta disposto a lutarpelo poder com a parte do exército que acompanhava o 󿬁nado rei em sua campanha na Pérsia (1Mc 6.55-56). Então Lísias que estava com Antíoco V na Judeia, percebendo as intenções de Felipe argumentacom o rei e os seus generais da seguinte orma:
[...] “Estamos enraquecendo-nos dia por dia. Nossas provisões diminuem e o lugaré orti󿬁cado. Além disso, os cuidados do reino aguardam-nos. Estendamos, pois, amão direita e esta gente, azendo as pazes com eles e com toda a sua nação. Vamosreconhecer-lhes o direito de viverem segundo as suas leis, como antes, já que é porcausa dessas leis, que nós quisemos abolir, que eles se exasperaram e 󿬁zeram tudo isto”(1Mc 6. 57-59).
O rei acata as recomendações de Lísias, e revoga a lei que seu pai tinha outorgado, voltando para aSíria. 2Mc 13. 23 narra esses acontecimentos da seguinte maneira:
Soube então que Felipe, deixado a rente dos negócios do reino, havia-se rebelado emAntioquia. Consternado, entrou em negociações com os judeus, condescendeu comeles e prestou juramento sobre todas as condições que ossem justas. Reconciliado,chegou a oerecer um sacriício e deu mostras de respeito para com o templo e de be-nevolência para com o Lugar Santo.
Um acordo de paz oi estabelecido, porém durou pouco tempo, pois Demétrio, um primo deAntíoco V, que vivia como reém em Roma, consegue escapar, volta para a Síria e mata Lísias e AntíocoV, chegando ao poder em, aproximadamente, 161 aEC (1Mc 7. 1-4). Alcimo, descendente de uma linha-gem de sacerdotes junto com outros judeus helenizados, oram até o rei Demétrio e 󿬁zeram um acordocom ele. Alcimo é declarado Sumo-Sacerdote e tem autorização para se vingar de todos os revoltosos. Os