terça-feira, 17 de março de 2015


O Cordão de São José


São José, Pai virginal de Jesus, Esposo da Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa, e guarda do Filho de Deus, patrono Universal da Santa Igreja, protetor e modelo dos operários, modelo e protetor das famílias e conforto dos atribulados, rogai sempre por nós que recorremos a Vós.


ORIGEM, FINALIDADE, MODO DE USAR E BENEFÍCIOS

O Cordão de São José teve usa origem na Bélgica, mais precisamente, na cidade de Anvers, onde se localizava o convento das Agostinianas. Conta-se que Sóror Isabel Sillevorts foi, em determinada ocasião, atacada do “mal de pedra”, sem que todos os recursos da medicina, empregados para curá-la, surtissem qualquer efeito. Devota de São José, Sóror Isabel, animada da mais firme confiança no Patrocínio deste Glorioso Santo, conseguiu que um Sacerdote lhe benzesse um cordão, cingindo-o à cintura, em homenagem ao grande Patriarca, abandonando, dessa forma, os recursos da terapêutica e iniciando, com todo o fervor, uma Novena de Súplica ao Esposo puríssimo da Virgem Maria, Mãe de Deus. Alguns dias depois, mais precisamente em 10 de junho de 1649, quando, entre fortes dores, fazia ao Santo as mais ardentes súplicas, Sóror Isabel se vê livre de um cálculo de dimensões muito grandes, ficando, assim, completamente curada. A repercussão do milagre foi muito grande e rápida, fazendo com que aumentasse, nos habitantes de Anvers, a devoção a São José, que já não era pequena. Em 1842, na Igreja de São Nicolau, em Verona, por ocasião dos piedosos exercícios do mês de São Paulo, foi esse fato publicado, causando grande repercussão e muitas pessoas enfermas cingiram-se com o cordão bento e experimentaram o valioso auxílio do Glorioso Patriarca, o Santíssimo José. O uso do Cordão de São José foi crescendo cada vez mais e, hoje, ele não é só procurado para alívio das enfermidades corporais, mas, também, e com igual sucesso, para os perigos da alma. Devemos, também, salientar que, o Cordão de São José é utilizado como uma arma poderosa, contra o demônio da impureza. Devido à sua comprovada eficácia contra os males corporais, espirituais e morais, a Santa Sé autorizou a Devoção do Cordão de São José, permitindo até que fosse usado pública e solenemente. Permitiu, também, a Santa Sé a fundação da Confraria e Arquiconfraria do Cordão de São José, elevando uma delas à categoria de PRIMÁRIA. Em setembro de 1859, dando provimento a uma petição do Bispo de Verona, a Sagrada Congregação dos Ritos aprovou a fórmula da Bênção do Cordão de São José. O Cordão de São José deve ser confeccionado com linho ou algodão bem alvejado. A pureza e a alvura desses materiais nos hão de indicar a candura e a virginal pureza de São José, castíssimo esposo da Virgem Maria, Mãe de Deus.



Numa das extremidades, o Cordão tem Sete nós que representam as sete tristezas e as sete alegrias do Glorioso São José. Por fim, deve o Cordão de São José ser bento com bênção própria, por sacerdotes que tenham faculdades para isto, dentre eles, o Padre Pedro Antonio Bach, da Congregação dos Religiosos de Nossa Senhora de Sion. O Cordão de São José, desde que esteja bento, pode ser usado das seguintes formas: Usá-lo cingido à cintura sob a roupa (o cordão maior), no pulso (o cordão menor) ou tê-lo bem guardado para ser usado por ocasião de dores e sofrimentos físicos, aplicando-o com fé na parte enferma do corpo, como costumamos fazer com medalhas do Senhor Jesus e de Nossa Senhora, rezando, então, a São José, sete vezes o Glória ao Pai. Pode, também, ser usado no carro, nos livros escolares, na carteira de documentos, na carteira de motorista, no travesseiro etc. Pode, também, ser colocado na cabeceira do doente e no pulso. As pessoas que usarem, habitualmente, o Cordão de São José terão a graça da boa morte. Aqueles que o trouxerem, constantemente, consigo, terão proteção, especialmente, na guarda e na defesa da sublime virtude da castidade, em qualquer de seus três graus e categorias. O Cordão de São José pode e deve ser usado pelas gestantes que o levarão cingido à cintura, protegendo-as do perigo de aborto, nos partos difíceis etc, como comprovam centenas de fatos. Deve-se rezar, diariamente, Sete Glórias ao Pai em honra das sete dores e das sete alegrias de São José, ou qualquer outra oração a São José. O Papa Pio IX enriqueceu esta fácil e benéfica devoção, com várias indulgências plenárias e parciais.
INDULGÊNCIAS:

Dias nos quais se lucram indulgências plenárias trazendo consigo o cordão: No dia do recebimento do Cordão; No Natal (25/12); Na festa de Nossa Senhora Mãe de Deus e Circuncisão (01/01); Na festa de Reis (06/01); na festa da Páscoa, na festa da Ascensão, na festa de Pentecostes e na festa de Corpus Christi; Na Festa do Sagrado Coração de Jesus; Na festa do Imaculado Coração de Maria (22/08); Na Festa da Assunção de Nossa Senhora (15/08); na Festa dos Esponsais de São José (23/01) e na Festa de São José (19/03); Na festa de São José Operário (01/05); e em perigo de morte.

Condições para ganhar as indulgências plenárias:

a) Confissão;

b) Comunhão;

c) Um Pai Nosso, uma Ave Maria e um Glória ao Pai, nas intenções do Santo Padre o Papa.

Deve-se rezar diariamente sete Glórias ao Pai em honra das sete dores e das 7 alegrias de São José, ou qualquer outra oração a São José como, por exemplo, as seguintes orações:

ORAÇÃO RECORDANDO AS SETE PRINCIPAIS TRISTEZAS E AS SETE PRINCIPAIS ALEGRIAS DE SÃO JOSÉ (conforme os sete nós do cordão) 1) Ó Esposo puríssimo de Maria Santíssima, glorioso São José, assim, como foi grande a amargura de vosso coração na perplexidade de abandonardes a vossa castíssima Esposa, assim foi indizível a vossa alegria quando pelo Anjo vos foi revelado o soberano mistério da Encarnação. Por esta tristeza e por esta alegria, vos pedimos a graça de consolardes agora e nas extremas dores, a nossa alma, com a alegria de uma vida justa e de uma santa morte, semelhante à vossa, assistidos por Jesus e por Maria.
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.

2) Ó felicíssimo Patriarca, glorioso São José, que fostes escolhido para ser o Pai adotivo do Verbo emanado, a tristeza que sentistes ao ver nascer em tanta pobreza o Deus menino, se vos mudou em júbilo celeste ao ouvirdes a Angélica harmonia e ao contemplardes a glória daquela brilhantíssima noite. Por esta tristeza e por esta alegria, vos suplicamos a graça de nos alcançardes que, depois da jornada desta vida, passemos a ouvir os angélicos louvores e a gozar os resplendores de glória celeste.
Pai Nosso, Ave Maria e Glória. 3) Ó obedientíssimo executor das divinas Leis, glorioso São José, o sangue preciosíssimo que na Circuncisão derramou o Redentor-Menino vos transpassou o coração, mas o nome de Jesus vo-lo reanimou, enchendo-o de contentamento.

Por esta tristeza e por esta alegria, alcançai-nos viver sem pecado, a fim de expirar cheios de júbilo com o nome de Jesus no coração e na boca.

Pai Nosso, Ave Maria e Glória. 4) Ó fidelíssimo Santo, que tivestes parte nos mistérios de nossa Redenção, glorioso São José, se a profecia de Simeão a respeito do que Jesus e Maria teriam de padecer, vos causou mortal angústia, também vos encheu de suma alegria pela salvação e gloriosa ressurreição que, igualmente, predisse teria de resultar para inumeráveis almas.

Por esta tristeza e por esta alegria, obtende-nos que sejamos do número daqueles que, pelos méritos de Jesus e pela intercessão da SS. Virgem, sua Mãe, têm de ressuscitar gloriosamente.
Pai Nosso, Ave Maria, Glória.
5) Ó vigilantíssimo custódio, íntimo familiar do Filho de Deus encarnado, glorioso São José, quanto sofrestes para alimentar e servir o Filho do Altíssimo, particularmente na fuga com Ele para o Egito. Mas, qual não foi também vossa alegria o por terdes sempre convosco o mesmo Deus e por verdes cair por terra os ídolos egípcios.
Por esta tristeza e por esta alegria, alcançai-nos que, afastando para longe de nós o infernal tirano, especialmente, com a fuga das ocasiões perigosas, sejam extirpados do nosso coração todos os idílios de afetos terrenos e que, inteiramente dedicados ao serviço de Jesus e de Maria, para eles somente vivamos e, na alegria do seu amor, expiremos.

Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
6) Ó anjo da terra, glorioso São José, que cheio de pasmo vistes o Rei do Céu submisso a vossos mandados, se a vossa consolação, ao reconduzi-lo do Egito, foi turbada pelo temor de Arquelau, contudo, sossegado pelo Anjo, permanecestes alegre em Nazaré com Jesus e Maria.
Por esta tristeza e por esta alegria, alcançai-nos a graça de desterrar do nosso coração todo temor nocivo, de gozar a paz da consciência, de viver seguros com Jesus e Maria e também de morrer assistidos por eles.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória.
7) Ó exemplar de toda santidade, glorioso São José, que perdeste, sem culpa vossa, o Menino Jesus, e com grande angústia houvestes de procurá-lo por três dias até que, com sumo júbilo, gozastes do que era vossa vida, achando-o no Templo entre os doutores.

Por esta tristeza e por esta alegria, vos suplicamos, com o coração nos lábios, que interponhais o vosso valimento para que nunca se suceda perder a Jesus por culpa grave; mas, se por desgraça o perdermos, com tão grande dor o procuremos que o achemos favorável, especialmente em nossa morte, para passarmos a gozá-la no céu e lá cantarmos convosco suas divinas misericórdias.

Pai Nosso, Ave Maria e Glória.

Rogai por nós, Santíssimo José. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremos: Ó Deus, que por Vossa inefável Providência Vos dignastes escolher o bem-aventurado São José para Esposo de Nossa Mãe Santíssima, concedei-nos que aquele mesmo que na terra veneramos como protetor, mereçamos tê-lo no céu por nosso intercessor. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Assim seja.
ORAÇÃO A SÃO JOSÉ PELA FAMÍLIA – Grande Santo, a quem Deus confiou o cuidado da mais santa família que jamais houve, sede vós, vo-lo pedimos, o pai e protetor da nossa, e impetrai-nos a graça de vivermos e morremos no amor de Jesus, de Maria e do Vosso. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre. Amém. Pai Nosso e Ave Maria.
ORAÇÃO PELOS AGONIZANTES – São José, Pai adotivo de Jesus Cristo e verdadeiro esposo da Virgem Maria, rogai por nós e pelos agonizantes deste dia (ou desta noite).

V: São José, padroeiro dos agonizantes.

R: Rogai por nós.
LEMBRAI-VOS, ó puríssimo Esposo de Maria Virgem, ó meu doce protetor, São José, que jamais se ouviu dizer que alguém tivesse invocado a vossa proteção, implorado vosso socorro e não fosse por vós consolado e atendido. Com esta confiança venho à vossa presença e a vós fervorosamente me recomendo. Não desprezeis a minha súplica ó Pai adotivo do Redentor, mas dignai-vos acolhê-la piedosamente. Assim seja

NOVENA DE SÃO JOSÉ



Novena de São José









Esta oração foi encontrada no quinquagésimo ano de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Em 1505 ela foi enviada pelo Papa ao Imperador Carlos quando ele estava indo para uma batalha. (Quem quer que leia esta oração ou a escute ou a mantenha junto de si jamais deverá morrer de morte repentina, ou ser afogado, nem mesmo veneno fará mal algum a eles; e muito menos cairão eles nas garras do inimigo, ou se queimarão em alguma chama ou serão mortos em batalha).



Diga esta oração por NOVE MANHÃS para obter alguma graça que você deseja.

Orações Iniciais para todos os dias.

Oh! São José, cuja proteção é tão grande, tão forte, tão imediata diante do trono de Deus, coloco em vossas mãos todos os meus interesses e desejos.

Oh! São José, auxilie-me com sua poderosa intercessão, e obtenha para mim do seu divino Filho todas as bênçãos espirituais, por intermédio de Jesus Cristo, nosso Senhor, para que, tendo-me comprometido aqui, sob seu poder celestial, eu possa oferecer minhas graças e homenagens ao mais amável dos Pais.




Oh São José, jamais me canso de contemplar a ti e a Jesus a dormir em seus braços;
Não me atrevo a me aproximar enquanto Ele repousa junto do teu coração.
Abraçe-O em meu nome e beije-O ao meu último suspiro.


São José, Patrono das almas partidas.
Rogai por mim.

Em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo.
Amém e Amém.


(continua)


Oh glorioso São José, fiel seguidor de Jesus Cristo, a ti elevamos nossos corações e nossas mãos para implorar vossa poderosa intercessão em obter do benigno coração de Jesus todos os auxílios e graças necessárias ao nosso bem-estar espiritual e carnal, particularmente pela graça de uma morte feliz e o especial favor que agora vos pedimos (mencionar pedido).


Oh! guardião dos encarnados do mundo, sentimo-nos animados e confiantes de que vossas orações em nosso favor serão graciosamente ouvidas ao trono de Deus.
Oh! glorioso São José, pelo amor que tendes por Jesus Cristo e pela glória do Seu nome, escutai as nossas orações e dai-nos o que pedimos. Amém.



Primeiro Dia

Oh! glorioso São José, com sentimentos de inlimitada confiança, vos imploramos que abençoe esta novena que começamos em vossa honra.

"Vós jamais sois invocado em vão" dizia Santa Teresa do Menino Jesus.

Fazei por mim, portanto, o mesmo o que fizestes pela esposa do Sagrado Coração de Jesus e graciosamente escutai-me assim como a ela escutou. Amém.

São José, rogai por nós!


Segundo Dia

Oh! abençoado São José, pai carinhoso, fiel guardião de Jesus, casto esposo da Mãe de Deus, nós oramos e vos imploramos que ofereça a Deus, o Pai, Seu divino filho, banhado em sangue na Cruz por nós, pecadores, e pelo trino nome sagrado de Jesus obtenhais do Pai eterno o favor pelo qual imploramos vossa intercessão (mencionar pedido).

Pelos esplendores da eternidade, não vos esqueçais das dores daqueles que rezam, daqueles que choram;

Permitai que, através de vossas orações e as de vossa sacratíssima esposa, o Coração de Jesus seja comovido à piedade e ao perdão. Amém.

São José, rogai por nós!


Terceiro Dia

Abençoado São José, acendei em nossos gélidos corações uma faísca da vossa caridade.

Que Deus seja sempre o primeiro e único objeto de nossas afeições.

Mantenha nossas almas sempre na graça santificada e, se tivermos a infelicidade de perdê-la, dai-nos a força para repô-la imediatamente através de sincero arrependimento.

Ajudai-nos para que o amor de nosso Deus nos mantenha sempre unidos a Ele. Amém.

Oh! glorioso São José, pelo amor que tendes por Jesus Cristo e pela glória de Seu nome, escutai as nossas preces e concedei-nos o que vos pedimos.

São José, rogai por nós!

Quarto Dia

São José, orgulho do Céu, esperança infalível para nossas vidas, e apoio àqueles na terra, graciosamente aceitai nossa oração de louvor.

Fostes nomeado esposo da casta Virgem pelo Criador do mundo.

Ele quis que vós fôsseis chamado "pai" do Mundo e nos servisse como agente de nossa salvação.

Que o Deus trino que outorgou a vós honras celestiais, seja louvado para sempre.

E que Ele nos conceda pelos vossos méritos o gozo da vida abençoada e uma favorável resposta aos nossos pedidos. Amém.

São José, rogai por nós!

Quinto Dia

Oh! sagrado São José, que lição vossa vida é para nós, somos sempre tão ávidos por aparecer, tão ansiosos para ostentar aos olhos dos homens as graças que devemos inteiramente à liberalidade de Deus.

Além do favor especial pelo qual declaramos nesta novena (mencionar pedido), concedei que possamos atribuir a Deus a glória de todas as coisas, que amemos a vida humilde e silenciosa, que não desejemos nenhuma outra posição senão a que nos foi concedida pela Providência e que sempre sejamos dóceis intrumentos nas mãos de Deus. Amém.

São José, rogai por nós!

Sexto Dia

Oh! glorioso São José, nomeado pelo Pai Eterno como o guardião e protetor da vida de Jesus Cristo, o conforto e o apoio de Sua Sagrada Mãe, e o instrumento em Seu grande propósito para a redenção da humanidade; vós que tivésseis a felicidade de viver com Jesus e Maria, e de morrer em Seus braços, sê comovido pela confiança que depositamos em vós, e obtenha para nós, do Todo Poderoso, o favor particular que humildemente pedimos pela vossa intercessão (mencionar pedido). Amém.

São José, rogai por nós!

Sétimo Dia

Oh! fiel e prudente São José, vigiai nossa fraqueza e nossa inexperiência; concedei-nos a prudência que nos faz lembrar de nosso fim, que dirige nossos passos e nos protege de todo perigo.

Rogai por nós, então, Oh grande Santo, e através de seu amor por Jesus e Maria, e do Seu amor por vós, concedei o favor que vos pedimos nesta novena (mencionar pedido). Amém.

São José, rogai por nós!

Oitavo Dia

Oh! abençoado José, a quem foi concedido não apenas ver e ouvir o Deus que muitos reis ansiaram em ver e não viram;

Ouvir e não ouviram; mas também carregá-Lo em vossos braços, abraçá-Lo, vesti-Lo, e guardar e defendê-Lo, vinde em nosso auxílio e intercedei junto a Ele para olhar favoravelmente nosso pedido (mencionar pedido). Amém.

São José, rogai por nós!

Nono Dia
Oh! bondoso São José, ajudai-nos a ser como vós, amável com aqueles cuja fraqueza sustenta-se sobre eles;

Ajudai-nos a dar àqueles que buscam vosso auxílio, a força para que eles permaneçam inabaláveis.

Dai-nos vossa fé, que possamos ver o verdadeiro brilho sobre as vitórias das forças do bem.

Dai-nos vossa esperança para que permaneçamos seguros, intocáveis pela dúvida, firmes para suportar.

Concedei-nos vosso amor que, enquanto os anos aumentarem, que um coração compreensivo traga-nos paz.

Permitai-nos vossa pureza que, a hora da morte encontre-nos intocados pelo sopro do mal.

Permitai vosso amor de operário que não recusemos a vida que nos chama ao trabalho honesto.

Dai-nos vosso amor de pobreza para que vivamos satisfeitos, independente da riqueza.

Dai-nos vossa coragem para que sejamos fortes;

Dai-nos vossa mansidão para confessar nossos pecados.

Dai-nos vossa paciência para qe possamos possuir o reinos de nossas almas sem angústia.

Ajudai-nos, querido Santo, a viver para que, quando morrermos possamos passar convosco para junto de Jesus e Seus amigos.

Oh! Gloriosos São José, escutai as nossas preces e intercedei pelos nossos pedidos. Amém.


São José, Rogai por nós

sexta-feira, 13 de março de 2015

ORAÇÃO PARA PARECER-SE COM JESUS

ORAÇÃO PARA PARECER-SE COM JESUS
Ó Jesus,
ajuda-me a espalhar o teu perfume
aonde quer que vá.
Inunda a minha alma
com o teu espírito e vida.


Penetra-me e possui o meu ser;
que toda a minha vida
seja uma irradiação da tua.

Ilumina através de mim,
e permanece tão dentro de mim,
que toda pessoa com quem eu entre em contato,
possa sentir a tua presença em minha alma.

Permite que não vejam a mim,
mas somente a Ti, Jesus!

Fica comigo,
e começarei a resplandecer como Tu,
a brilhar tanto, que possa ser
luz para os outros.

A luz, Jesus, virá toda de Ti,
nada dela será minha;
serás Tu quem resplandecerá
sobre os outros através de mim.

Brilhando sobre os que me rodeiam,
permite-me louvar-te como te agrada.
Permite-me pregar-te sem pregar,
não com palavras,
mas por meio do meu exemplo,
da força de atração,
da influência harmônica de tudo o que eu fizer
da inefável plenitude do amor
que existe por Ti em meu coração.

Amém.

(Oração que as Missionárias da Caridade da Madre Teresa de Calcutá rezam depois da missa de cada dia)

quarta-feira, 11 de março de 2015


" Enquanto vivemos, lutamos; se continuamos a lutar é porque não nos rendemos e de que o Espírito bom habita em nós. E se a morte não te encontrar como vencedor, deve encontrar-te como lutador."
Santo Agostinho


RELIGIÃO 21.11.2014 Uma carta de mais de mil anos dá testemunho: os cristãos são a alma do mundo






Early Christians_© Public Domai

















RELIGIÃO 21.11.2014

Uma carta de mais de mil anos dá testemunho: os cristãos são a alma do mundo


Maior joia da literatura cristã primitiva, a Carta a Diogneto nos conta como viviam os primeiros cristãos© Public Domain


Durante muitos e longos séculos, um elegante manuscrito composto em grego permaneceu ignorado no mais abissal dos silêncios. O texto, de origens até hoje misteriosas, só foi encontrado, e por acaso, no longínquo ano de 1436, em Constantinopla, junto com vários outros manuscritos endereçados a um certo “Diogneto”.

Se não há certeza sobre o seu autor, sabe-se que o destinatário do escrito era um pagão culto, interessado em saber mais sobre o cristianismo, aquela nova religião que se espalhava com força e vigor pelo Império Romano e que chamava a atenção do mundo pela coragem com que os seus seguidores enfrentavam os suplícios de uma vida de perseguições e pelo amor intenso com que amavam a Deus e uns aos outros.

O documento que passou para a posteridade como "a Carta a Diogneto" descreve quem eram e como viviam os cristãos dos primeiros séculos. Trata-se, para grande parte dos estudiosos, da “joia mais preciosa da literatura cristã primitiva”.

Confira a seguir os seus parágrafos V e VI, que compõem o trecho mais célebre deste tesouro da história cristã:

“Os cristãos não se distinguem dos outros homens nem por sua terra, nem por sua língua, nem por seus costumes. Eles não moram em cidades separadas, nem falam línguas estranhas, nem têm qualquer modo especial de viver. Sua doutrina não foi inventada por eles, nem se deve ao talento e à especulação de homens curiosos; eles não professam, como outros, nenhum ensinamento humano. Pelo contrário: mesmo vivendo em cidades gregas e bárbaras, conforme a sorte de cada um, e adaptando-se aos costumes de cada lugar quanto à roupa, ao alimento e a todo o resto, eles testemunham um modo de vida admirável e, sem dúvida, paradoxal.

Vivem na sua pátria, mas como se fossem forasteiros; participam de tudo como cristãos, e suportam tudo como estrangeiros. Toda pátria estrangeira é sua pátria, e cada pátria é para eles estrangeira. Casam-se como todos e geram filhos, mas não abandonam os recém-nascidos. Compartilham a mesa, mas não o leito; vivem na carne, mas não vivem segundo a carne; moram na terra, mas têm a sua cidadania no céu; obedecem às leis estabelecidas, mas, com a sua vida, superam todas as leis; amam a todos e são perseguidos por todos; são desconhecidos e, ainda assim, condenados; são assassinados, e, deste modo, recebem a vida; são pobres, mas enriquecem a muitos; carecem de tudo, mas têm abundância de tudo; são desprezados e, no desprezo, recebem a glória; são amaldiçoados, mas, depois, proclamados justos; são injuriados e, no entanto, bendizem; são maltratados e, apesar disso, prestam tributo; fazem o bem e são punidos como malfeitores; são condenados, mas se alegram como se recebessem a vida. Os judeus os combatem como estrangeiros; os gregos os perseguem; e quem os odeia não sabe dizer o motivo desse ódio.

Assim como a alma está no corpo, assim os cristãos estão no mundo. A alma está espalhada por todas as partes do corpo; os cristãos, por todas as partes do mundo. A alma habita no corpo, mas não procede do corpo; os cristãos habitam no mundo, mas não pertencem ao mundo. A alma invisível está contida num corpo visível; os cristãos são visíveis no mundo, mas a sua religião é invisível. A carne odeia e combate a alma, mesmo não tendo recebido dela nenhuma ofensa, porque a alma a impede de gozar dos prazeres mundanos; embora não tenha recebido injustiça por parte dos cristãos, o mundo os odeia, porque eles se opõem aos seus prazeres desordenados. A alma ama a carne e os membros que a odeiam; os cristãos também amam aqueles que os odeiam. A alma está contida no corpo, mas é ela que sustenta o corpo; os cristãos estão no mundo, como numa prisão, mas são eles que sustentam o mundo. A alma imortal habita em uma tenda mortal; os cristãos também habitam, como estrangeiros, em moradas que se corrompem, esperando a incorruptibilidade nos céus. Maltratada no comer e no beber, a alma se aprimora; também os cristãos, maltratados, se multiplicam mais a cada dia. Esta é a posição que Deus lhes determinou; e a eles não é lícito rejeitá-la”.

domingo, 8 de março de 2015


Sobre a Via – Sacra

Sobre a Via – Sacra

Ide e Anunciai




O Catecismo Jovem – Youcat- (§277) ensina: " Seguir as 14 Estações da Via-Sacra de Jesus, contemplando e orando, é um exercício muito antigo de piedade da Igreja, especialmente realizado no tempo da Quaresma e na Semana Santa. As 14 Estações da Via-Sacra são: 1ª. Jesus é condenado à morte; 2ª. Jesus toma a cruz sobre os seus ombros; 3ª. Jesus cai pela primeira vez; 4ª. Jesus encontra a sua Mãe; 5ª. Simão de Cirene ajuda Jesus; 6ª. A Verônica enxuga o rosto de Jesus; 7ª. Jesus cai pela segunda vez; 8ª. Jesus encontra as mulheres de Jerusalém; 9ª.Jesus cai pela terceira vez; 10ª.Jesus é despido de suas vestes; 11ª.Jesus é pregado na cruz; 12ªJesus morre na cruz; 13ª. Jesus é retirado da cruz; 14ª.O corpo de Jesus é colocado no sepulcro".

Via-Sacra, Via Crucis ou Exercício da Via-Sacra – "Consiste em que os fiéis percorram, mentalmente, a caminhada de Jesus a carregar a cruz desde o Pretório de Pilatos até o Monte Calvário, meditando simultaneamente à Paixão de Cristo. Tal exercício, muito usual no tempo da Quaresma, teve origem na época das Cruzadas (do século XI ao século XIII): Os fiéis que, então, percorriam, na Terra Santa, os lugares sagrados da Paixão de Cristo, quiseram reproduzir, no Ocidente, a peregrinação feita ao longo da via dolorosa em Jerusalém". (Site Cléofas)

O Catecismo (§1674) ensina: "O sentimento religioso do povo cristão desde sempre encontrou a sua expressão em variadas formas de piedade, que rodeiam a vida sacramental da Igreja, tais como a veneração das relíquias, as visitas aos Santuários, as peregrinações, as procissões, a via-sacra, as danças religiosas, o rosário, as medalhas, etc".

O Padre Luizinho disse que "o exercício da Via-Sacra tem sido muito recomendado pelos Sumos Pontífices, pois ocasiona frutuosa meditação da Paixão do Senhor Jesus. Compreende Quatorze Estações ou etapas, cada uma das quais apresenta uma cena da paixão a ser meditada pelo discípulo de Cristo. A Via-Sacra é um exercício espiritual onde quem reza faz uma mini-peregrinação na vida de Jesus Cristo contemplando os mistérios de nossa salvação". (Comunidade Canção Nova)

Conclusão

"A tradição cristã deu vida a várias manifestações de piedade popular, procissões e representações sagradas, que têm por finalidade imprimir cada vez mais profundamente no coração dos fiéis sentimentos de verdadeira participação no sacrifício redentor de Cristo. Entre elas sobressai a Via Crucis, prática piedosa que no decorrer dos anos se enriqueceu por numerosas expressões espirituais e artísticas relacionadas com a sensibilidade das diversas culturas". (Papa Emérito Bento XVI – Março de 2008)

Oração

Senhor Jesus, pelo caminho de dor e sofrimento percorrido por Ti na Tua Paixão e Morte na Cruz, dá-nos força em todos os momentos de sofrimento e dor. Que Nossa Senhora, sua Mãe, nos auxilie a levar a nossa própria cruz no calvário da vida. Nossa Senhora Consoladora dos aflitos, rogai por nós!

Testemunho de Vida

A Via-Sacra dos Jovens na Praia de Copacabana (Rio de Janeiro), durante a Jornada Mundial da Juventude, foi muito especial. Todos puderam ver e serem tocados pela força da Cruz de Cristo. A encenação do sofrimento e morte de Jesus na Via Crucis, nos leva a meditar sobre o quanto o Pai nos amou e foi misericordioso para conosco, a ponto de entregar seu Filho único para nossa salvação. Obrigado Senhor Jesus!

Jane Amábile – Com. Divino Espírito Santo
A IGREJA É PARA TODOS, MAS NÃO PODE SER PARA TUDO

NA PAZ, A VERDADE / NA PAZ, A VERDADE

Um dos valores matriciais da convivência é o respeito.

Deste respeito não hão de ficar fora o espaço sagrado e os actos sagrados. Nem será preciso invocar normas. Bastará seguir o bom senso.


Todos sabem que a experiência religiosa é, por excelência, uma experiência de escuta.

Daí que o ambiente no espaço sagrado deva primar pelo silêncio.


Quem tem fé compreenderá com facilidade. E quem não tem fé também perceberá sem dificuldade.

É por isso que se pede que, antes das celebrações e como forma de ambientação, haja silêncio na igreja, na sacristia e até à volta do templo.


Sei que não é por mal, mas, nos últimos tempos, chega-se a uma igreja e o que avulta é o ruído.

A vontade de conversar sobrepõe-se ao direito de meditar. Parece que se pode falar com todos menos com Deus. Parece que se ouve toda a gente, menos a voz de Deus.


Como se isto não bastasse, já se vêem pessoas a entrar com bonés e chapéus, com fatos de praia, a beber, a comer (sobretudo gelados), a mastigar (rebuçados ou pastilhas elásticas), a atender o telemóvel ou a consultar a net.

Isto colide frontalmente com a natureza do lugar e das celebrações que nele decorrem.


Sobra, ainda, um problema para quem tem a missão de conduzir o povo de Deus.

Se intervém, arrisca-se a ser incompreendido e até maltratado. Se não intervém, acaba por consentir o que não pode aprovar. Ou seja, é uma situação sempre delicada.


Acresce que, à medida que o tempo passa, há uma tendência para transformar a excepção em regra.

Já se agenda quase todo o tipo de actividades para as igrejas.


Não raramente, prevalece a impressão de que a igreja é para tudo, excepto para aquilo que ela existe: rezar. Até parece que o incorrecto tem mais espaço que o correcto. E que o errado encontra maior acolhimento que o certo.

Aliás, quem é apontado como estando errado acaba por ser quem tenta corrigir o erro.


A Igreja é para todos, mas não é para tudo.

Só que é complicado gerir as situações concretas e os factos que muitos dão como consumados.


Apesar de tudo, creio não ser impossível restituir a dignidade aos lugares e a beleza às celebrações.

Para glória de Deus. E bem-estar de todos!

Confessai-vos Bem - Padre Luiz Chiavarino.

Dor e propósito

D. — Padre, é coisa importante sentir a dor dos pecados cometidos?
M. — A dor dos pecados é coisa importantíssima, de todo indispensável mesmo, para
cada confissão. Sem ela o Sacramento não terá lugar. Assim como o Sacramento do Batismo
não se pode realizar sem água, também não é possível o Sacramento da Penitência sem dor...
D. — Então todos aqueles cuja principal preocupação é a procura dos pecados, e que
pouco se importam de excitar a dor, não fazem boas confissões?
M. — Fazem todos confissões sacrílegas ou nulas; sacrílegas quando se conhece a
própria falta de dor; nula se se ignora o fato. É verdade que a boa vontade de se confessar
bem, e na diligência em fazer bem o exame a dor está incluiria; portanto não há motivos para
sustos.
D. — Como é que se deve fazer para excitar a dor dos pecados?
M. — Deitemos um olhar para o inferno, merecido com os nossos pecados;
contemplemos o Paraíso, perdido, com os nossos pecados. Deitemos um olhar para o
crucifixo, onde Jesus agoniza por causa das nossas culpas. Pensemos que Deus é tudo e nós
nada; que de uma hora para outra pode abandonar-nos; que muitos, mais moços do que nós,
já estão no inferno e que, se nós ainda estamos aqui, é porque Ele usa conosco de
misericórdia.
Era uma quinta feira santa. Um oficialzinho elegante chegou ao confessionário e, sem
mais nada, foi dizendo:
— Padre, desculpe a minha franqueza: sou militar; não vim aqui para me confessar,
mas somente para satisfazer o desejo de minha mãe e de minhas irmãs, que me observam do
banco. Elas querem que eu comungue na Páscoa, mas eu não creio nisso, até me rio.
— Então o senhor se ri da religião e dos Sacramentos?
—Sim, Padre, eu me rio da religião e dos Sacramentos.
— Ri-se também da verdade eterna, do inferno e do Paraíso?
— Sim senhor, Padre, rio disso também.
— Sendo assim, o senhor mesmo pode compreender que não posso absolvê-lo,
nem mandá-lo para a Comunhão.
— Mas eu tenho que comungar para contentar à minha mãe e ás minhas irmãs.
— Bem, façamos então assim: o senhor trate de temporizar com sua mãe e com suas
irmãs. Diga-lhes que o Confessor lhe impôs uma penitência antes de
Comungar. Enquanto isso, o senhor, cumprirá a penitência que lhe vou dar e voltará
aqui.
— Quê penitência vai me dar se não me confessei?
— Quê importa? O senhor, vindo aqui simula uma confissão. Penso que não quer
fazer caçoada de mim, portanto fará a penitência: quero que me prometa como bom soldado.
— Seja como quiser: farei a penitência; mas qual?
—Nestas três noites o senhor renunciará o clube e os divertimentos e, assim que se
deitar, deverá dizer: Meu Deus, eu creio em Vós, mas me rio da Vossa Religião e dos Vossos
Sacramentos. Creio em Vós, mas me rio da morte e do juízo final. Creio... mas me rio do
inferno e da eternidade. Depois disso dormirá tranqüilo; fá-lo-á?
— Padre eu lho prometo: palavra de soldado, palavra de rei!
Levanta-se e Vai embora.
Sábado à noite ei-lo de novo no confessionário ajoelha-se, e:
— Padre, exclama, eu sou o oficial da penitência; eu a cumpri e venho para dizer-lhe
que, pensando seriamente, não sinto mais vontade de rir de tudo aquilo: pelo contrário, temo
tudo. Tenha a bondade de me ajudar a fazer uma boa confissão.
O efeito desejado estava obtido. O pensamento dos "Novíssimos" tinha conseguido o
arrependimento do militar, que, no fundo, ainda conservava a fé, mas uma fé adormecida
pela má vida a que se tinha entregue, e da qual, em face de Deus, da morte e da eternidade,
se tinha envergonhado.
D. — Padre, de quantas espécies pode ser essa dor?
M. — Pode ser de duas espécies: dor perfeita também chamada contrição, e dor
imperfeita, também chamada atrição. Aquele que se arrepende dos pecados só por medo dos
castigos nesta e na outra vida, ou seja, movido por amor interessado, tem só atrição, essa dor
é moeda legal, mas é cobre. Aquele que pelo contrário, se arrepende porque ofende a Deus,
nosso Pai, ou seja, movido por um amor filial, tem a contrição perfeita, que é moeda de ouro.
D. — É importante ter-se a contrição perfeita?
M. — É importantíssimo, porque, aliada ao propósito nos c confessarmos assim que
for possível, ela obtém a remissão mesmo antes da confissão: se alguém morresse em tal
estado salvar-se-ia.
D. — E pode-se comungar?
M. — Não, para a comunhão, a confissão prévia é indispensável.
D. — Mas, Padre, se depois a gente mudar de propósito e não confessar, esses
pecados revivem?
M. — Não, um pecado perdoado não revive mais; mas a pessoa comete uma grave
omissão pela qual será sempre responsável.
Portanto, cada vez que por desgraça você cometer um pecado mortal, faça logo o ato
de contrição perfeita com o propósito de se confessar o mais breve possível, afim de
tranqüilizar a sua consciência.
D. — Padre, é necessário sentir a dor dos pecados?
M. — Não, não é necessário sentir essa dor como se sente dor de cabeça ou de
dentes; basta tê-la no coração.
— O quê está fazendo, menino? Perguntou o confessor a um garoto que, enquanto
esperava para a confissão dava com a cabeça na parede.
— Oh, Padre, estou tratando de sentir a dor dos meus pecados!
D. — Coitadinho... talvez era ainda inocente!... E o quê é propósito?
M. — É a vontade resoluta de não cometer o pecado e fugir das ocasiões. É uma
conseqüência da dor sendo impossível conceber-se uma verdadeira dor dos pecados, sem se
estar, ao mesmo tempo resolvido a não mais os cometer.
D. — Como deve ser o propósito?
M. — Deve ser eficaz, ou seja, devemos desligar-nos por completo e a todo o custo
de cometê-lo novamente; e isto sem protestos nem rodeios ou intenções pouco honestas.
Um tal confessava que tinha roubado uns feixes de lenha.
— Quantos? perguntou o confessor.
— Padre, eu tirei cinco, mas o senhor pode calcular sete.
— Como! são cinco ou sete?
— Eu explico Padre. Dos sete feixes que encontrei tirei cinco, mas hoje à noite irei
buscar os outros dois. Confesso-me antecipadamente; por isso o senhor pode calcular sete.
Uma moça que tinha acabado de se confessar, perguntou depois de receber a
absolvição:
— Padre, posso comungar hoje?
— Pode sim, e não só hoje como amanhã e nos dias seguintes.
— Ah, amanhã já não poderei mais porque marquei um encontro no baile hoje á noite
e não posso faltar.
— Você falou em baile? Mas você não acabou agora mesmo de prometer a Jesus que
não O ofenderia mais e que evitaria as ocasiões?
— Padre, eu prometi para o passado e não para o futuro!
Eis aí. A maior parte das vezes promete-se para o passado, isto é, não se promete
nada, e assim, a história se repete sempre: confissões e pecados, pecados e confissões. Mas,
confessar-se sem se emendar é o caminho certo para a perdição.
D. — De quê modo podemos manter esse propósito?
M. — 1) Não devemos confiar muito nas nossas próprias forças, mas devemos pedir
constantemente a Deus o auxílio da sua graça.
2) Devemos impor-nos, a cada recaída, uma penitência que, além de contribuir para a
expiação do pecado, servirá também para conservar-nos vigilantes.
3) Devemos voltar à confissão o mais breve e frequentemente possível para
enfraquecermos o demônio e sairmos vitoriosos sobre ele no futuro.
Os missionários da África contam que, naquele continente, há um animal pouco
maior do que o gato comum; justamente por isso é chamado gato selvagem. Esse animal é
continuamente assaltado pelas serpentes que abundam na região; muitas vezes trava
combates com elas, mas sai quase sempre vencedor. É que ele tem o seu segredo: conhece
uma erva cujas virtudes contra a mordedura de cobra são extraordinárias. Assim que se sente
mordido, corre para se esfregar nessa erva e volta pronto para a luta. Ferido uma, duas, três
vezes, recorre sempre ao mesmo remédio e sara sempre. Dessa maneira, continua a lutar até
arrancar a cabeça do inimigo.
Nós também estamos em luta contínua com a serpente infernal que, por todos os
meios e com todos os gêneros de pecados nos tenta e nos impele para o mal. Queremos a
vitória? O remédio infalível é a confissão freqüente. O demônio não terá então mais nenhum
poder sobre nós.
D. Padre, e os que prometem sempre e nunca mantêm?
M. — São pobres infelizes cujo fim será certamente bem triste, porque com Deus não
se brinca!
Havia muito tempo que uma mãe amorosa, que vivia no temor de Deus, exortava o
filho, malandro e viciado, a mudar de vida. Ele prometia sempre, mas eram promessas ao
vento.
Da ultima vez que a pobre mãe, mais com lágrimas do que com palavras, lhe
suplicou que se convertesse o filho disse:
— "Pois bem, estou resolvido a seguir os seus conselhos; eu também estou
envergonhado e cansado desta minha vida tão má; tenha paciência por mais estes 3 dias de
carnaval, e depois farei penitência". O infeliz jovem pensava que dessa maneira podia ajustar
contas com Deus, preparando-se, com novos pecados, para se confessar e se converter.
Mas com Deus não se brinca. Passaram-se os três dias ocupados em pagodes e vícios.
Na noite da terça-feira ele volta para casa a altas horas da madrugada, cansado do longo
baile. Poucos instantes depois, ouvem barulho no seu quarto; entram apressados e acham-no
estendido no chão sufocado por uma golfada de sangue. Assim se acabaram os seus projetos
de conversão e os seus propósitos falazes.
O inferno está cheio dessas pessoas que prometem emendar-se sem nunca cumprir a
promessa.
D. — E os que dizem: não posso, não posso?!
M. - Esses são ainda mais infelizes: isso é sinal de que já são escravos das mais
vergonhosas paixões.
D. — Parece-me que quem deseja ardentemente sempre pode; não é mesmo, Padre?
M. — É verdade, porque Deus nunca nega a sua graça aos que a procuram
sinceramente, e porque a potência do nosso querer também é grande. Posso prová-lo com um
fato histórico.
O General Cambronne morto como um herói em 1842, durante a batalha de
Waterloo, quando ainda era simples soldado, estando embriagado, esbofeteou um capitão.
Julgado pelo conselho de guerra foi condenado à morte.
O Coronel, que lhe conhecia a bravura como soldado, interveio em seu favor e
obteve-lhe a graça: porém, chamando-o para uma conversa particular, o fez prometer que
nunca mais se embriagaria. Cambronne disse, então:
— Coronel, devo-lhe a vida; o que me pede é pouco, e, para fazer um propósito
eficaz juro que nunca mais provarei nem vinho nem licores.
Passaram-se vinte e dois anos; o soldado era agora general, e, tendo acompanhado
Napoleão de Canes à Paris, foi convidado para jantar pelo seu Coronel, que já estava
aposentado. Aceitou o convite, mas durante: o jantar, não provou vinho. O Coronel que já
tinha esquecido o que se passara havia tantos anos, perguntou a razão. Cambronne lembroulhe
então a promessa feita há vinte e dois anos e à qual se tinha conservado
escrupulosamente fiel.
Oh, se no propósito da confissão imitássemos a fidelidade de Cambronne! E se se
cumprem as promessas feitas aos homens, por que não cumprir as que se fazem a Deus?
D. — Então, as confissões e as absolvições sem o propósito firme e eficaz de fugir do
pecado e das ocasiões, são nulas?
M. — São nulas porque, mesmo que o Confessor diga cem vezes: "eu te absolvo",
Jesus Cristo que lê nos corações dirá cem vezes: "eu te condeno".
D. — Então é certo o provérbio que diz: Confessar-se vale menos do que nada, se a
confissão feita não refaz a gente.



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UMA ANÁLISE BÍBLICA DA AVE MARIA

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UMA ANÁLISE BÍBLICA DA AVE MARIA
08MAR
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INTRODUÇÃO:
A Igreja desenvolveu a oração à santa Mãe de Deus, centrando-a na Pessoa de Cristo manifestada em seus mistérios” como diz o Catecismo da Igreja Católica.
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A oração aos santos e a Maria é possível (Apoc 8,3-4), pois para os cristãos desde os primeiros séculos da Igreja, aqueles que morrem no Senhor vivem para o Senhor e estão diante dele na glória do céu,
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Ora Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos porque todos vivem para Ele” (Lc 20, 37-38) (Fl 1, 21, 23) (Lc 9, 28 ss), (LC 23, 42-43)e estão aguardando o desfecho final da história da humanidade (Apoc 6,9-11)
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Diante de Deus, os seus santos são como os anjos no céu (Mt 22, 30),
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Intercedendo pelos homens sem cessar (Apoc 7,13-15) (II Mac 15,12-15), por meio do único mediador da salvação, Jesus,
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Porque só há um MEDIADOR” entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” – (I Timóteo 2:5).
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REFUTAÇÃO:
Esse trecho de Timóteo, mal interpretado pelos não católicos, é usado como argumento para dizer que os SANTOS não podem interceder por nós,
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O que é um erro, pois o que Timóteo quer dizer é que Jesus é o mediador da salvação dos homens, porém por meio dele podemos oferecer nossas orações também(I Timóteo 2:1).
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Por isso a bíblia em várias passagens mostra que os santos podem interceder por nós, e são nossos mediadores, pois quem ora pelo outro está sendo mediador entre o outro e Deus (Dt 5, 5), (Jer 15, 1 ss).
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NOTAS:
E o próprio Timóteo diz que “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações e intercessões e ações de graça em favor de todos os homens” (I Timóteo 2:1)
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se podemos orar em vida, também podemos orar na presença do senhor após a morte (Fl 1, 21, 23), (II Mac 15,12-15),(Lc 16, 19 e ss), (Lc 20, 37-38), (Apoc 6,9-11), (Apoc 8,3-4).
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Até na parábola do rico avarento, Jesus nos mostrou a possibilidade dessa intercessão (Lc 16, 19 e ss).
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A mediação de Maria e dos santos é possível (II Mac 15,12-15),
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assim como é possível que oremos por nossos irmãos na terra(Tgo 5, 16), (I Tm 2, 1-5).
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No antigo Testamento, já vemos sinais dessa possibilidade, só completa com a redenção de Cristo e sua entrada no céu:
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“E o Senhor disse-me: ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim, a minha alma não se inclinaria para este povo; tira-os da minha face e retirem-se” (Jer 15, 1 ss).
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(Dt 5, 5): “Eu fui naquele tempo intérprete e mediador entre o Senhor e vós”.
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“Tomai sete touros… e ide a meu servo Job… o meu servo Job… orará por vós e admitirei propício a sua face” (Job 42, 8)
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Onias (…) estava com as mãos estendidas, INTERCEDENDO por toda a comunidade dos judeus.
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Apareceu a seguir um homem notável (…) Esse é aquele que MUITO ORA pelo povo e por toda cidade santa, é Jeremias, o Profeta de Deus.”
(2Mac 15,12-14)
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ISSO SE CHAMA: (INTERCESSÃO)
A PROVA:
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Apocalipse 8: 3. Adiantou-se outro anjo e pôs-se junto ao altar, com um turíbulo de ouro na mão.Foram-lhe dados muitos perfumes, para que os oferecesse com as orações de todos os SANTOS no altar de ouro, que ESTÁ adiante do TRONO.
_______
4. A fumaça dos perfumes subiu da mão do anjo com as ORAÇÕES DOS SANTOS, diante de Deus.
________
5. Depois disso, o anjo tomou o turíbulo, encheu-o de brasas do altar e lançou-o por TERRA; e houve trovões, vozes, relâmpagos e terremotos.
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O Profeta Isaías fala que os anjos intercedem por nós – Isaías 62,6-7 ISSO DEMONSTRA UNIÃO .
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E MAIS…
O Profeta Daniel fala da intercessão dos Anjos pelo povo e a história humana – Daniel 10,18-22;11,1
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A BÍBLIA DIZ QUE MOISÉS ACUSA NOTAS QUEM ACUSA INTERCEDE:
VEJA:
O Santo Moisés acusa no céu o povo que não acreditava em Jesus – João 5,45
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A BÍBLIA DIZ QUE:
Os Santos julgarão os homens pecadores no último dia, NOTAS:
_______
Só poderão julgar porque acompanham de alguma forma a história da humanidade (Lucas 11,30-32; 22,28-30)
___________________________________________________________________
BÍBLIA DIZ QUE FORAM DADO PODER AOS 24 ANCIÕES DE JULGAR:
APOCALIPSE 20:4
VEJA:
Olhei e vi alguns tronos, e foi entregue o poder de julgar aos que neles se assentaram;
_______
LUCAS CHAMA DE SANTOS QUE PROFETAS QUE JÁ TINHAM PARTIDO DESSA VIDA VEJA:
_______
como falara pelos seus SANTOS PROFETAS ,
na antiguidade),
Lucas 1:70
________________________________________________________________
A BÍBLIA MOSTRA EM APOCALIPSE:
Que os ANCIÕES estaão “ao redor do TRONO DE DEUS” (Ap 4,4) e OS SANTOS servem a Deus diante do seu TRONO.
________
Ap 7,15: – “Por isso, ESTÃO DIANTE DO TRONO DE DEUS E O SERVEM, DIA E NOITE, no seu templo. Aquele que está sentado no trono os abrigará em sua tenda.”
___________________________________________________________________
Ap 8,3: – “[…]<>, que <<ESTÁ ADIANTE DO TRONO
_________
A BÍBLIA AFIRMA QUE OS SANTOS E OS PROFETAS CANTAM E GLORIFICAM A DEUS:
_________
Celebrem o que se deu com ela, ó céus!
Celebrem, ó SANTOS , APÓSTOLOS E PROFETAS!
Deus a julgou, retribuindo-lhe
o que ela fez a vocês ‘ “.
Apocalipse 18:20
__________________________________________________________________
E A BÍBLIA MOSTRA MARIA A MULHER REVESTIDA DE SOL NO LIVRO DE APOCALIPSE COM O SEU TÍTULO MULHER:
____________
POR ISSO ESTÁ ESCRITO:
Que um grande (SINAL) apareceu no céu: UMA (MULHER) vestida de (SOL), a (LUA) debaixo dos pés, e uma coroa de doze estrelas na cabeça” (APOCALIPSE 12,1).

Autor: Edmilson Silva