terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A FORÇA DO MEMORIAL...

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A FORÇA DO MEMORIAL...


Eis, portanto, a força do memorial: viver cada momento de minha vida e da vida da Igreja e do mundo no fluxo e refluxo das graças e dos pecados do povo da Aliança. Como Daniel na fornalha ardente: “Oh, não nos entregues para sempre, por causa do Teu Nome, não repudies a Tua aliança; não retires de nós a Tua misericórdia por amor de Abraão, Teu amigo, e de Isaac, Teu servo, e de Israel, Teu santo, aos quais falaste, prometendo-lhes...” Por amor de nosso pai Abraão, de nossos patriarcas Isaac e Jacó, por amor de Jesus nosso Senhor, vamos prosseguir, na força do memorial, a nossa subida a Jerusalém. Colocaremos os desafios que tivermos de enfrentar à luz da fé e da esperança do povo da Aliança e deixaremos que o Sangue do Senhor Jesus purifique os nossos corações e resgate as nossas vidas. Se assim o fizermos, experimentaremos a afirmação triunfante do Salmo: “O socorro nosso é o Nome do Senhor, que fez o céu e a terra!”  DOM HENRIQUE SOARES COSTA

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

PARA MINHA PRIMA MARIA LUIZA NUNES VIEIRA...


PARA MINHA PRIMA MARIA LUIZA NUNES VIEIRA...



"O QUE É VERDADEIRAMENTE ETERNO JAMAIS PASSARÁ... A ETERNIDADE DO AMOR VERDADEIRO, E ESSE SÓ 


UM HOMEM PODE LHE OFERECER, AQUELE QUE DEU A VIDA E O SANGUE EM TROCA DA SUA LIBERDADE, 


AQUELE QUE TE RESGATOU DA MORTE ETERNA. ELE TE CONHECE PELO NOME E SONDA O SEU INTERIOR...




...ELE TE ESPERA DESDE TODA A ETERNIDADE... FIQUE COM DEUS, BOA NOITE QUERIDA!!!"


domingo, 12 de janeiro de 2014

Doutrina Social da Igreja

Doutrina Social da Igreja[editar | editar código-fonte]

Apesar de a missão principal da Igreja, que consiste na salvação da humanidade, ser de âmbito essencialmente espiritual, ela formulou uma Doutrina Social da Igreja (DSI). Através de uma aná­lise crí­tica das várias situações sociais, a DSI pretende fixar princípios e orientações gerais a respeito da organização social, política e económica dos povos e das nações, orientando assim os católicos e homens de boa vontade na sua ação no mundo.85
Através das numerosas encíclicas e pronunciamentos dos Papas, a Doutrina Social da Igreja aborda vários temas fundamentais, como a dignidade humana; as liberdades e os direitos humanos; a família; a promoção da paz e do bem comum no respeito dos princípios da solidariedade e subsidiariedade; o primado da justiça e da caridade; o sistema económico e a iniciativa privada; o papel do Estado; o trabalho humano; o destino universal dos bens da natureza; a de­fe­sa do ambiente; e o desenvolvimento integral de cada pessoa e dos povos.363 364
Mas a existência da DSI não implica a participação do clero na política, que é expressamente proibida pela Igreja, exceto em situações urgentes. Isso porque a missão de melhorar e animar as realidades temporais, nomeadamente através da participação cívico-política, é destinada aos leigos.365 366 Logo, a hierarquia eclesiástica está apenas "no negócio de formar o tipo de pessoa que consegue formar e dirigir governos nos quais a liberdade leva à genuína realização humana".367
O pensamento social cristão foi-se desenvolvendo ao longo dos tempos, sendo o início da sua sistematização datada em 1891, ano da promulgação da encíclica Rerum Novarum pelo Papa Leão XIII.85 A DSI rejeita as ideologias totalitárias e ateias associadas ao comunismo ou ao socialismo.368 Além disso, na prática do capitalismo, a DSI recusa, por exemplo, a excessiva e desenfreada miragem do lucro e o primado absoluto da lei do mercado sobre o trabalho humano e a economia.369

Principais críticas[editar | editar código-fonte]

Para além das históricas críticas e divergências entre a doutrina católica e as outras doutrinas cristãs e entre a doutrina católica e a ciência, várias crenças e princípios católicos são também atualmente criticados pelo mundo moderno e até por alguns católicos.370
Como por exemplo, a ética católica sobre o casamento (que na atualidade não aceita o divórcio), sobre a vida (que não aceita o aborto, a eutanásia, o uso de contraceptivos artificiais e a utilização de células-tronco embrionárias para fins científicos que levem à destruição do embrião) e sobre o sexo (que não aceita o sexo pré-marital, a homossexualidade e o uso de preservativos) continuam a gerar muitas polémicas e controvérsias.347 370 As acções escandalosas e imorais, que vão contra a doutrina católica, praticadas por certos membros e clérigos católicos (ex: abuso sexual de menores por membros da Igreja Católica), reforçaram as críticas referentes ao modo como essa doutrina trata a sexualidade.371 372 373
Com a crescente secularização do mundo ocidental, algumas pessoas começaram a pôr em causa a compatibilidade entre a democracia e a doutrina católica e exigiram até o fim de qualquer influência da Igreja sobre a vida pública e sobre as decisões legislativas (nomeadamente sobre a questão do aborto).370
A própria crença em Deus e as regras ético-morais da Igreja são também duramente criticadas como sendo obstáculos para a verdadeira libertação, progresso e realização do homem. Questões mais teológicas como a divindade e celibato de Jesus (com particular destaque às teorias sobre Maria Madalena 374 ), os milagres, a existência de dogmas, a vida eterna, a virgindade de Mariae a paradoxal compatibilidade entre a existência de Deus e a existência do mal e do sofrimento são também questionadas.370 Recentemente, a questão teológica da unicidade e universalidade salvífica de Jesus Cristo e da Igreja Católica254 e a definição teológica de que a Igreja Católica é a única Igreja de Cristo 375 continuam a suscitar várias polémicas e desentendimentos.376Apesar dessas duas crenças, a Igreja Católica nunca negou a salvação aos não-católicos. Questões mais disciplinares da Igreja, como a hierarquia católica, o celibato clerical e a proibição daordenação sacerdotal às mulheres são também temas debatidos na atualidade.370
Em conclusão, a Igreja Católica (e a sua doutrina) é controversa, porque ela "revela-se muitas vezes […] em oposição ao que parece ser o conhecimento vulgar dos nossos tempos", e, também, porque ela insiste sempre que " envolve verdades, que essas verdades envolvem obrigações e que essas obrigações exigem certas escolhas". Por essa razão, a Igreja Católica, "vista do exterior, […] pode parecer de vistas curtas, mal-humorada e atormentadora - o pregador azedo de um infinito rosário de proibições".377

A doutrina católica e a das outras Igrejas cristãs[editar | editar código-fonte]

Igreja Ortodoxa[editar | editar código-fonte]

A doutrina da Igreja Ortodoxa é muito semelhante à da Igreja Católica, visto que ambas desenvolveram as suas principais crenças basicamente a partir da mesma tradição.378 Contudo, existem entre elas várias divergências doutrinárias e disciplinares. Como por exemplo, os ortodoxos só reconhecem os sete primeiros concílios ecuménicos e não aceitam, como por exemplo, o dogma católico da Imaculada Conceição (mas os ortodoxos acreditam na Assunção de Maria 379 380 ); o Purgatório; o primado e a infalibilidade do Papa; a questão do filioque; a falta da epiclese e o uso do pão ázimo (sem fermento) na missa; a comunhão eucarística apenas sob a espécie do pão; o Batismo por infusão (e não por imersão); a forma de administrar o sacramento da unção dos enfermos; o celibato de todo o clero e a indissolubilidade do matrimónio.381
Devido ao recente e grande esforço ecuménico, muitas dessas diferenças foram sendo parcialmente resolvidas ou, pelo menos, diminuídas. O principal problema entre as duas igrejas reside ainda na questão da primazia e da infalibilidade do Papa.381 Mas, mesmo neste campo, houve progressos significativos, que culminaram com a aprovação do Documento de Ravena, no dia 13 de Outubro de 2007. Nesse documento, as duas igrejas reconheceram a primazia papal, ao afirmar que o Bispo de Roma "é o “protos”, ou seja, o primeiro entre os patriarcas de todo o mundo, pois Roma, segundo a expressão de Santo Inácio de Antioquia, é a "Igreja que preside na caridade"".382 Porém, mesmo assim, os católicos e os ortodoxos ainda divergem quanto aos privilégios desta primazia.383

Igrejas protestantes[editar | editar código-fonte]

As Igrejas protestantes adotam, tal como a Igreja Católica, o mesmo Credo Niceno-Constantinopolitano, pelo que a doutrina acerca da Santíssima Trindade e de Jesus Cristo é idêntica à católica. Porém, a diferença entre os católicos e os protestantes noutros temas doutrinais é grande. Genericamente, as divergências mais significativas dizem respeito ao papel da oração e das indulgências;385 à comunhão dos santos; à doutrina do pecado original, da graça e da predestinação; à necessidade e natureza da penitência; e ao modo de obter a salvação, com os protestantes a defenderem que a salvação só se atinge através da fé (sola fide; ver:cinco solas), em detrimento da doutrina católica de que a fé deve ser expressa também através das boas obras. Esta última divergência levou a um conflito sobre a doutrina da justificação.385 386
Há também diferenças importantes na doutrina da Eucaristia e dos outros sacramentos (os protestantes só aceitam a Eucaristia e o Batismo apenas como meros sinais que estimulam a fé 386 ); na existência do Purgatório; no culto de veneração à Virgem Maria e aos santos; na forma de interpretação (com os protestantes a defenderem a interpretação pessoal 387 ou livre-exame das Sagradas Escrituras) e na composição do Cânone das Escrituras; no papel da Tradição oral; na própria natureza, autoridade, administraçãohierarquia e função da Igreja (incluindo o papel da Igreja na salvação); no sacerdócio; e também na autoridade e missão do Papa.385 386
Contudo, visto que mesmo entre os protestantes há diferenças consideráveis,387 existem entre eles algumas denominações cujas doutrinas se aproximam bastante da católica. É o caso, por exemplo, de alguns setores do Anglicanismo, que se auto-intitulam de anglo-católicos. Recentemente, o diálogo ecuménico levou finalmente a alguns consensos sobre a doutrina da justificação entre os católicos e os luteranos, através da Declaração Conjunta Sobre a Doutrina da Justificação (1999).388 Além disso, esse diálogo trouxe também vários consensos sobre outras questões doutrinárias importantes, nomeadamente entre os católicos e os anglicanos.389

Amor, sexualidade e castidade

Amor, sexualidade e castidade[editar | editar código-fonte]

São José, o pai adotivo de Jesus, é considerado como um grande modelo de castidade.326
Em relação à sexualidade, a Igreja Católica convida todos os seus fiéis a viverem na castidade, que é um dom divino e uma virtude moral que permite a integração positiva da sexualidade na pessoa.327 Essa integração exige "uma aprendizagem do domínio de si, que é uma pedagogia da liberdade humana. A alternativa é clara: ou o homem comanda as suas paixões e alcança a paz, ou se deixa dominar por elas e torna-se infeliz." A virtude da castidade relaciona-se com a virtude cardinal da temperança.328
Logo, todos os católicos são chamados à castidade 329 , porque a sexualidade só se "torna pessoal e verdadeiramente humana quando integrada na relação de pessoa a pessoa, no dom mútuo total e temporalmente ilimitado, do homem e da mulher",330 ambos unidos pelo sacramento do matrimónio (que é indissolúvel).331Por isso, os atos sexuais fora do matrimónio constituem sempre um pecado grave.332 Por essas razões, o sexo pré-marital, a pedofilia, o adultério, a masturbação, a fornicação, a pornografia, a prostituição, o estupro e os atos sexuais entre homossexuais são condenados pela Igreja como sendo expressões do vício daluxúria.333
Para a Igreja, o amor é uma virtude teologal310 e o oposto de usar.334 Aplicado nas relações conjugais humanas, o amor verdadeiramente vivido e plenamente realizado é uma comunhão de dádiva mútua de si mesmo, "de afirmação mútua da dignidade de cada parceiro" e um "encontro de duas liberdades em entrega e receptividade mútuas".335 Essa comunhão conjugal do homem e da mulher é um ícone da vida da Santíssima Trindade e leva não apenas à satisfação, mas àsantidade.336 Esse tipo de relação conjugal proposto pela Igreja exige permanência e compromisso matrimoniais.337
Santa Maria Goretti(1890-1902), uma virgemque, tal como os inúmeros santos, viveu rigorosamente e à sua maneira a castidade cristã.338
Por essa razão, a sexualidade é uma fonte de alegria e de prazer e ordena-se para o amor conjugal 339 e para a procriação.340 A sexualidade (e o sexo) é também considerada como a grande expressão do amor recíproco, onde o homem e a mulher se unem e se complementam.335
O verdadeiro amor conjugal, onde a relação sexual é vivida dignamente, só é possível graças à castidade conjugal.337 Essa virtude permite uma vivência conjugal perfeita assente na fidelidade e na fecundidade matrimoniais.340 Para além da castidade conjugal (que não implica a abstinência sexual dos casados), existem ainda diversos regimes de castidade: a virgindade ou o celibato consagrado (para os religiosos, as pessoas consagradas, os clérigos etc.) e a castidade naabstinência (para os não-casados).341

O divórcio[editar | editar código-fonte]

Na atualidade, a Igreja não aceita o divórcio, embora este seja aceite no Antigo Testamento:
Cquote1.svgse um homem, tendo escolhido uma mulher, casar-se com ela, e vier a odiá-la por descobrir nela qualquer coisa inconveniente, escreverá uma letra de divórcio, lha entregará na mão e a despedirá de sua casa.342Cquote2.svg
Porém, no Novo Testamento, Jesus, que segundo a Igreja veio completar e dar o sentido definitivo às revelações divinas do Antigo Testamento, afirmou que:
Cquote1.svgMoisés permitiu escrever carta de divórcio e despedir a mulher, [..] foi devido à dureza do vosso coração que ele vos deu essa lei; mas, no princípio da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher; e os dois não serão senão uma só carne. Assim, já não são dois, mas uma só carne. Não separe, pois, o homem o que Deus uniu."343Cquote2.svg
Por isso, baseando-se nos ensinamentos de Cristo, a Igreja afirma que o sacramento do matrimónio entre um homem e uma mulher livres é indissolúvel, até no momento em que um dos cônjuges morrer.331 Porém, em casos onde não houve consumação ou não houve um consentimento matrimonial claro e livre de qualquer violência ou "grave temor externo", o matrimónio pode ser declarado nulo e inexistente por autoridades eclesiásticas competentes.344 345

Preservativos e DSTs[editar | editar código-fonte]

Segundo a doutrina católica, o uso atual e indiscriminado de preservativos incentiva um estilo de vida sexual imoral, promíscuo, irresponsável e banalizado, onde o corpo é usado como um fim em si mesmo e o parceiro(a) é reduzido(a) a um simples objeto de prazer. Esse tipo de vida sexual é fortemente condenado pela Igreja.346
Papa Bento XVI reafirmou, durante a sua visita aos Camarões e à Angola (17 de Março a 23 de Março de 2009), que somente a distribuição de preservativos não ajuda a controlar o problema da SIDA, mas, pelo contário, contribuiria para "piorar a situação". Tais declarações desencadearam uma tempestade de críticas e condenações por parte de governos e das ONGs. O director executivo do Fundo Mundial de Luta contra a SIDA, a tuberculose e o paludismo, Michael Kazatchine, pediu a Bento XVI que retirasse as suas declarações "inaceitáveis".347
Contudo, em 2010, o Papa Bento XVI afirmou, de forma coloquial e não-oficial, que o uso do preservativo pode ser justificável em alguns casos pontuais para diminuir o risco de contágio àsdoenças sexualmente transmissíveis (DSTs), "como por exemplo a utilização do preservativo por um(a) prostituto(a)". Porém, o Papa ressalvou que o uso de preservativos não é "uma solução verdadeira e moral". Ele voltou também a reafirmar a doutrina católica que defende que a fidelidade no casamento, o amor recíproco, a castidade, a humanização da sexualidade e a abstinênciasão os melhores meios de combater as DSTs, em detrimento da "mera fixação no preservativo".346 348

Homossexualidade[editar | editar código-fonte]

Os atos sexuais entre pessoas homossexuais são considerados moralmente errados porque violam a "iconografia de diferenciação e complementariedade sexuais" entre o homem e a mulher e porque são incapazes de gerar vida.349 Entretanto, para a Igreja, ter tendências homossexuais não é considerado um pecado nem um castigo, mas apenas uma provação. O pecado está em ceder a essas tendências e adotá-las na prática.350 A Igreja repudia também qualquer reconhecimento legal das uniões entre pessoas do mesmo sexo.351
Mas, a Igreja afirma que não discrimina os homossexuais e pretende ajudá-los a viver na castidade, para que eles evitem os atos sexuais, que são moralmente desordenados, "porque são atos de afirmação de si mesmo e não dádiva de si mesmo".349 A Igreja ainda convida os homossexuais a aproximarem-se gradualmente da perfeição cristã, através do autodomínio, da oração, dagraça sacramental, do oferecimento das suas dificuldades e sofrimentos como um sacrifício para Deus e "do apoio duma amizade desinteressada".350
Contudo, paradoxalmente, algumas fontes católicas (ex: arcebispo norte-americano Wilton Daniel Gregory) afirmam que é necessário lutar para que os seminários e os noviciados não estejam dominados por homossexuais.352 Esta reacção pode ser explicada à luz da posição oficial da Igreja sobre a ordenação sacerdotal de homossexuais, expressa numa Instrução redigida pelaCongregação para a Educação Católica, em 2005: a Igreja "não pode admitir ao Seminário e às Ordens sacras aqueles que praticam a homossexualidade, apresentam tendências homossexuais profundamente radicadas ou apoiam a chamada 'cultura gay'".353

Vida, planejamento familiar e contracepção[editar | editar código-fonte]

Na encíclica Humanae Vitae (1968), o Papa Paulo VI pronunciou-se sobre aregulação de natalidade.90
A Igreja Católica considera a vida humana como sagrada e como um valor absoluto e inalienável,354 por isso condena, entre outras práticas, a violência, o homicídio, o suicídio, o aborto induzido, a eutanásia,355 a clonagem humana (seja ela reprodutiva ou terapêutica) 356 e as pesquisas ou práticas científicas que usam células-tronco extraídas do embrião humano vivo (que provocam a morte do embrião).357 Para a Igreja, a vida humana deve ser gerada naturalmente pelo sexo conjugal e tem início na fecundação (ou concepção) e o seu fim na morte natural.358 359 Segundo essa lógica, a reprodução medicamente assistida é também considerada imoral porque dissocia a procriação do ato sexual conjugal, "instaurando assim um domínio da técnica sobre a origem e o destino da pessoa humana".360
Quanto à regulação dos nascimentos, a Igreja defende-a como uma expressão da paternidade e maternidade responsáveis à construção prudente de famílias, desde que não seja realizada com base no egoísmo ou em imposições externas.361 Mas essa regulação só pode ser feita através de métodos naturais de planeamento familiar, tais como a continência periódica e o recurso aos períodos infecundos.361 A pílula, a esterilização direta, o preservativo e outros métodos de contracepçãosão expressamente condenados.362