quinta-feira, 31 de outubro de 2013

TRAÇOS DA MINHA PERSONALIDADE...



TRAÇOS DA MINHA PERSONALIDADE...Resultado
Carlos Drummond de Andrade
Foto: Divulgação

"Antologia poética", de Carlos Drummond de Andrade
"O primeiro amor passou / O segundo amor passou / O terceiro amor passou / Mas o coração continua". Estes versos tocam você, pois você também observa a vida poeticamente. E não são só os sentimentos que te inspiram. Pequenas experiências do cotidiano – aquela moça que passa correndo com o buquê de flores, o vizinho que cantarola ao buscar o jornal na porta – emocionam você. Seu olhar é doce, mas também perspicaz.
"Antologia poética" (1962), de Drummond, um dos nossos grandes poetas, também reúne essas qualidades. Seus poemas são singelos e sagazes ao mesmo tempo, provando que não é preciso ser duro para entender as sutilezas do cotidiano.

OWMMMMM...AMEI, SOU EU MESMA...

QUE VENTO É ESSE??


COM BASE NO PENSAMENTO DE TOLSTOI, ELABOREI O QUE PENSO A RESPEITO...

Pois é!! estamos num mar revolto, onde tudo parece tudo e todos, Ninguém consegue mais perceber 
onde está, o que é correto ou não, quem é ou se não é, que atitude tomar, como proceder, enfim!!! É uma 
força que nos impulsiona tão rápido que até o pensamento parece não querer  mais pensar, se não 
tomar cuidado, o vento e o mar também levam...

 MARIA DO CARMO DE C. VICENTE


terça-feira, 29 de outubro de 2013

LUTAR SEMPRE...

LUTAR SEMPRE - DESÂNIMO NA VIDA ESPIRITUAL



                                       


Lutar sempre


Labora sicut bonus miles Christi (II Tim 2,3)


Trabalha como um bom soldado de Cristo



Os combates pelo amor são longos e
 por vezes difíceis, e toda alma, por
 pouco generosa que seja, verifica em 
si mesma, em dados momentos, um
 movimento de depressão que se chama
desânimo.


Essa depressão nasce insensivelmente
 da acumulação de contratempos e
 reveses sucessivos. A alma sente-se
 abatida, depois, de repente, um 
acidente qualquer, uma pequena 
indisposição, uma fadiga corporal,
 uma palavra de repreensão, uma falta
 de atenção sobrevêm a nosso respeito
 e a alma desanima.


Então tudo se torna pesado. A 
conversação espiritual é insípida,
 os livros que de ordinário a estimulavam
 perdem o sabor, os exercícios 
espirituais tornam-se um ônus intolerável. 
Nada a encoraja, tudo a aborrece e a desgosta.

A vida espiritual parece uma ilusão; 
atingir-lhe o cimo, uma impossibilidade.
 E ela senta-se tristemente a meia encosta
 sem forças para as alturas. Eis, por certo,
 um sério obstáculo, que impede por vezes 
o caminho às almas mais resolutas. Importa 
procurar as causas do desânimo e os meios
 de frustrar-lhes a influência paralisante.


Antes de tudo, o que deve consolar-te, 
alma piedosa, é não seres tu a única, 
sujeita a essas depressões passageiras. 
As melhores almas sofrem por vezes desse mal... 
Jesus, em sua infinita sabedoria, permite 
de bom grado que as almas mais dispostas 
sintam algumas vezes sua impotência pessoal.


Aliás “não é extraordinário, como diz São
 Francisco de Sales, que a miséria se sinta
por vezes miserável”.

Não é de estranhar que a natureza se canse 
e não queira mais avançar. Não é de admirar
 que o nosso corpo, como o asno de 
Balaão, recuse às vezes, seus serviços e, 
insensível aos golpes, se deixe abater 
que nos conduzir.

A razão dessa canseira é quase sempre
 uma série de exercícios espirituais e
 trabalhos exteriores por demais longa. 
É preciso que tudo se faça com medida
 e não exigir do corpo e do espírito
 senão o que eles podem razoavelmente dar. 
É preciso, pois, repousar, confortar-se a 
tempo, e depois dizer com nova energia:


Vamos! Ainda um pouco de tempo, o
 cimo já não está tão longe, Deus ajudará. 
Para frente!



Os sentidos do homem são inclinados,
 desde tenra idade, para o sensível 
e fascinados pelos objetos exteriores. 
A razão não conhece a existência de 
Deus, senão por um trabalho de educação. 
Tudo que ele sabe do mundo sobrenatural 
sabe-o por ouvir dizer!

E esse ser tão ínfimo, tão ignorante e tão
 inclinado para o mal, que somos nós, 
quer aspirar, por um esforço contínuo, 
a tornar-se amante apaixonado de uma
 beleza superior. Quer esgotar, para atingir
 esse ideal, todas as forças de sua alma
 e de seu corpo, e a cada inspiração, e a cada
 inspiração, a cada apelo apenas perceptível, 
de uma graça invisível, quer elevar-se ainda mais alto.


Esse homem fraco, feito de sangue e de
 pó, propõe-se renunciar a todas as 
aspirações animais, modificar-se, 
contradizer-se, corrigir seu raciocínio
 e seu coração, não uma vez por
 acaso, mas sempre, e isso sob a
 influência de um agente misterioso
 que ele não vê e no qual crê e cujo socorro implora.


Oh! Não, uma vida tão heróica só
 pode ser levada graças a uma luta incessante.


Como é belo ver esse homem, exposto 
a todas as seduções, a todos os ataques 
do mundo e do inferno, a todas as conivências
 íntimas, voltar-se para Deus, 
imperturbavelmente, apesar de suas fraquezas!


Também a santidade não exclui a luta,
 ela a supõe e a exige. A perfeição na 
terra não é o repouso nem o prazer. 
Não é um estado fixo. É uma ascensão
 para Deus, uma continuidade de esforços,
 uma tendência incessante para aproximar-se
 do ideal sobrenatural: Ad ea quae priora
 sunt extendens meipsum (Filip 3,13). 
Toda santidade no mundo é relativa; 
pode e deve aumentar continuamente.


Quanto mais a alma se une a Deus, e afunda-se
 na sua infinidade, tanto mais os espaços se 
estendem e os horizontes se ampliam. 
É o infinito a atravessar.


Afasta, pois, de teu espírito essa falsa 
idéia de que aqui na terra encontrarás 
repouso. Não estás no mundo para
 gozar de Deus, mas para amá-Lo no
 trabalho, no sofrimento e na luta.


E se há luta, haverá quedas algumas vezes... o soldado
 que combate valorosamente expõe-se a golpes e 
ferimentos, porém suas cicatrizes são para ele títulos
 de glória. Muitos há que não distinguem, na vida 
espiritual, a parte que lhes pertence e a que pertence 
a Deus. 


... A deles consiste, antes de tudo, em amar a 
Deus, esforçar-se por pertencer-lhe, pedir-lhe
 mais amor, e, em seguida, em levantar-se
 sempre com simplicidade após suas faltas,
 e purificar-se no sangue de Jesus.

Quanto ao mais, tudo é obra do Mestre. 
Enquanto a alma luta e geme pelas suas
 faltas e lamenta-se por não saber 
amar a Deus, esse Deus invisivelmente,
 enriquece-a com graças, orna-a de virtudes,
 cava nela a humildade e a paciência e 
une-se-lhe por tantas cadeias quantas 
ela faz de atos de amor e contrição.

E esse trabalho a dois prossegue até ao
 último instante da vida. A alma não viu
 senão faltas, e, com efeito, ela recaiu 
muitas vezes, e Deus não quis contar
 senão os atos de amor. 

...Alma de boa vontade, não te aflijas,
 pois, por tuas faltas. Pede sempre 
perdão a Jesus e recomeça, sem te cansar,
 tua vida de amor.

Bem vês, o indispensável é amar, 
amar sempre. O amor dar-te-á 
constância na luta, como te dará a 
compunção e o espírito de oração.

- O amor te ensinará a purificar tua 
vontade pelo desapego, disciplinar 
tua liberdade pela obediência, 
desembaraçar tua inteligência dos 
pensamentos inúteis.


- O amor te excitará à reflexão, retificará 
teu raciocínio pela humildade, dirigirá tua 
imaginação e acalmará tuas paixões.


- O amor reprimirá teus sentidos na pureza, 
desprenderá tua alma de todos os bens terrestres.


- O amor te conduzirá à intimidade de Jesus,
 revelando-te o mistério de sua paixão, de 
sua vida eucarística, de sua vida mística, que 
continua em ti.


- O amor te ensinará, enfim, a desapegar-te 
de ti mesmo para seres um com Jesus, viver
 Dele, agir com Ele, sofrer com Ele, e
 continuar, por Ele, a obra da redenção.

Assim, tudo começa, aperfeiçoa-se e acaba 
no amor.


Ó minha alma!...renova a Jesus a resolução 
de ser constante no amor.

Se o cansaço, o desânimo ou a desconfiança 
buscam invadir-te, olharás para o céu.

Jesus lá está e cuida de ti. Ninguém te 
arrancará de suas divinas mãos. Ele é
 o Amigo fiel, que começou e terminará
 a obra de tua santificação. Terminá-la-á 
não obstante as dificuldades exteriores e 
interiores, contanto que tenhas confiança
 Nele e que o deixes agir em tua alma.

Ama-O muito. Repete constantemente 
que o amas. Pede-Lhe sempre mais 
graças, mais luzes, mais força. Volve 
a Ele sem jamais te cansar. Tua santidade
 estará garantida.


(Excertos do livro: O Divino Amigo – Pe. Schrijvers)
créditos: A GRANDE GUERRA
Postado por 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

DIA LINDO...


AH!!! QUE DIA LINDO FEZ HJ!!! O SOL LÍMPIDO, MAIS QUE


ONTEM. A FLORES ESTAVAM BRILHANTES, O AR


MAIS PURO, O VENTO FORTE TILINTAVA A COPA DA



 ÁRVORE AQUI DE CASA, E ELA CANTAVA P MIM... DIA 



MAIS QUE ESPECIAL... OBRIGADA SENHOR, SEI QUE FOI 


OBRA TUA!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

PENSAMENTOS DE SÃO CURA D'ARS


Pensamentos escolhidos de Cura d'Ars.
X X -  O santo sacrifício da missa.

Todas as boas obras reunidas não equivalem ao santo sacrifício da missa, porque são obras dos homens, e a missa é obra de Deus. O martírio não é nada em comparação: é o sacrifício que o homem faz a Deus da sua vida; a missa é o sacrifício que Deus faz ao homem do seu corpo e do seu sangue.
A voz do sacerdote, Nosso Senhor desce do céu e se encerra numa pequena hóstia. Deus detém os olhares sobre o altar. "Aquele é meu Filho bem amado, em quem coloquei todas as minhas complacências". Aos merecimentos da oferta dessa vitima ele nada pode recusar.
Como é belo ! Depois da consagração, o bom Deus esta ali como no céu !... Se o homem conhecesse bem esse mistério, morreria de amor. Deus nos poupa por causa da nossa fraqueza...
Oh ! se tivéssemos fé, se compreendêssemos o valor do santo sacrifício, teríamos muito mais zelo em assistir-lhe !

MEU IRMÃO QUE AMO...CRESCENDO EM GRAÇA E SABEDORIA!


A todo momento realizamos escolhas na vida: Aonde ir, qual a roupa certa, o que comer, qual o presente a comprar, qual a carreira a seguir, enfim. Constantemente somos encurralados por questionamentos aos quais devemos apresentar soluções; Contudo a maior questão é sempre a mesma: Qual será a escolha correta? Muitos pais e orientadores vocacionais recomendam: Faça o que gosta, um conselho incerto e equivocado. Seria muito fácil se as nossas vontades coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem realizaria outras tarefas necessárias, mas que ninguém quer realizar? Seria egoísmo fazer apenas o que nos agrada, pois nem sempre faremos o que gostaríamos, então, se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena fazê-lo bem feito!
(Lucas H. M. Cardoso) POSTADO DIA 24-10-13

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

SENHOR SEJA O MEU GUIA, MEU PROTETOR E MINHA FORTALEZA, POR TODOS OS DIAS DE MINHA VIDA, VOS AMO E VOS ESPERO...





SENHOR SEJA O MEU GUIA,  MEU PROTETOR E MINHA FORTALEZA, POR TODOS OS DIAS DE MINHA VIDA, VOS AMO E VOS ESPERO...

Quero sempre fazer a experiência da misericórdia em minha vida.Todas as vezes que eu desconfio de Deus, eu sofro...sofro por temer, por não confiar, firmando em mim mesma. E quem sou eu?????????????? Nada... ninguém... ninguém digna de confiança. Então... eu me rendo... me rendo por não ver mais o chão, por não ter mais saída, por querer desistir! Aí, vem o meu Senhor e meu Deus e me surpreende... Ele me lembra que está comigo sempre, e eu só preciso permitir sua entrada em meu coração, pois, Ele fará tudo, tudo, tudo que precisa se feito!!!!! E eu só preciso confiar... Quero cantar sempre esta canção p lembrar-me dessa realidade, da grandiosidade e magnitude de Deus, que é Pai e em ama sem fim... 
ME LEVE ALÉM...

Só para descansar nos TEUS Braços

Perto o Suficiente para Ouvir Teu Coração
So para me ajoelhar AOS TEUS Pés
Onde Tudo desaparece, eu canto...

Jesus, Jesus, me leve ALÉM
Jesus, Jesus, me leve além
Eu me rendo
Tudo o Que tenho, eu te dou
Eu te dou Tudo de Mim

Com apenas um vislumbre mostre-me teu Rosto
Então,Todos OS MEUS medos se dissolverão
PerdidA Dentro de Teu abraço
ESTOU derramando Toda a Minha admiração...


COMPREENDA OS SÍMBOLOS - A Nuvem (Ex 40, 36-38)

COMPREENDA OS SÍMBOLOS - A Nuvem (Ex 40, 36-38)

Simbolizava o Deus vivo salvador que cuida de seu povo. No Antigo Testamento a nuvem é sinal de proteção, glória e mistério de Deus, e no Novo Testamento simboliza o Espírito Santo. Assim como Moisés foi submergido na nuvem ao receber o decálogo, nós somos submergidos no Espírito no Batismo.

SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS





 Com a chave do amor se entra diretamente no paraíso e 


com as asas do amor não se corre, se voa. 



                                                         
                                         SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS

terça-feira, 22 de outubro de 2013

CORAÇÃO MISERÁVEL...É O MEU...







"As misérias oferecidas a Jesus por um coração 

verdadeiramente enamorado são aceitas por

Ele como se fossem virtudes." - São Rafael Arnaiz







quinta-feira, 17 de outubro de 2013

A oração da Virgem Mãe ao seu Menino Deus, antes Dele dormir...


A oração da Virgem Mãe ao seu Menino Deus, antes Dele dormir...


Adonai... Meu Deus! Tu agora estás em meus braços. Ó Deus infante. O mais precioso Filho do céu. Concebido pela união da graça divina com a nossa desgraça. Durma bem.



Durma bem. Banhado pela fresca brisa da noite cravejada de diamantes. Durma bem, pois o fogo da ira ferve bem perto. Goze do silêncio do berço, pois o ruído do tumulto se faz sentir em seu futuro. Saboreie a doce segurança de meus braços, pois chegará breve o dia em que não poderei mais protegê-lo.




Descansem bem, mãos pequeninas. Pois apesar de pertencerem a um Rei, vocês não tocarão o cetim, não possuirão ouro. Não pegarão numa pena, não guiarão um pincel. Não, suas mãos pequeninas foram reservadas para obras mais preciosas: tocar a chaga viva de um leproso, enxugar a lágrima triste de uma viúva, repartir pães para os famintos agarrar-se ao chão do Getsêmani.





Suas mãos, tão minúsculas, tão ternas, tão brancas — fechadas hoje em forma de punho infantil. Elas não foram destinadas a empunhar um cetro nem abanar do balcão de um palácio, mas reservadas para o cravo romano que irá pregá-las numa cruz tão rude e áspera.



Durmam bem, olhos pequeninos. Durmam enquanto podem. Pois logo virá a claridade e você vai ver a confusão que fizemos do seu mundo.




Verá nossa nudez, pois não podemos ocultar-nos. Verá nosso egoísmo, pois não sabemos o que significa dar. Verá nossa dor, pois não a podemos curar. Ó olhos que verão o abismo escuro e seu terrível príncipe... durmam, por favor, durmam; durmam enquanto podem.



Fique quieta, boquinha pequenina. Fique quieta boca pela qual falará a Eternidade. Língua minúscula, que em breve chamará os mortos, que irá definir a Graça, que silenciará nossa insensatez. Lábios de botão — sobre os quais paira um beijo de estrelas, concedendo perdão para os que crerão em Tuas Palavras, e de morte para os que Te negarem — fiquem quietos.



Pezinhos pequeninos que cabem na palma de minha mão, descansem. Pois passos difíceis estão à sua frente. Sentem o cheiro do pó das estradas que terão de palmilhar?Sentem a água fria e salgada sobre as quais andarão? Recuam ao sentir o prego que terão de suportar? Temem a descida íngreme pela escada em espiral até o domínio de Satanás? Descansem, pezinhos pequeninos. Descansem hoje para que amanhã possam andar com poder. Descansem. Pois milhares irão seguir os seus passos.



Pequeno coração... coração santo... bombeando o sangue da vida através do universo: quantas vezes iremos quebrantá-lo? Você será dilacerado pelos espinhos de nossas acusações. Você será devastado pelo câncer do nosso pecado. Você será esmagado pelo peso de sua própria tristeza. E será traspassado pela lança da nossa rejeição. 






Todavia nesse ato de traspassar, nesse último rompimento de músculo e membrana, nessa precipitação final de sangue e água, Ele irá encontrar descanso e jorrará Misericórdia que nos salva. Este pequenino Coração plasmado em meu ventre ficará vivo em tantos e tantos tabernáculos. Descansa, pequeno Coração em meu colo que Te pertence.


Não temas, meu pequenino. Estarei lá aonde fores. Lá, na cruz, cantarei para Ti uma canção de ninar. Dormirás, meu Pequeno, o sono da Cruz para despertar todos os corações. Ali, novamente Te terei em meus braços e velarei novamente Teu sono. Mas depois, que alegria...Suas mãos serão libertadas, Seus olhos verão a justiça, Seus lábios sorrirão, e Seus pés o levarão para casa. E ali descansará de novo — desta vez nos braços do Pai, teu Abbá.




Dorme meu Pequeno, dorme...ficarei aqui bem pertinho. E quando minha voz se calar pelo sono, escuta meu coração que bate de amor por Ti...sempre. Boa noite meu Deus...boa noite meu Filho

BLOG: FILHOS DA MISERICÓRDIA

terça-feira, 15 de outubro de 2013

"Família de verdade é aquela que todas as falhas são perdoáveis,




 todas as necessidades são compreensíveis, todas as responsabilidades são



 arcadas, toda sabedoria faz parte, toda inteligência toma conta, toda amizade é




 eterna, todo amor é duradouro, todo carinho é fundamental. ISSO É FAMÍLIA..."

UMA PEQUENA HOMENAGEM  PARA DUAS AMIGAS FOFAS E QUERIDAS QUE DEUS ME PRESENTEOU... E, NAS SUAS CAMINHADAS COMO PROFESSORAS, SEI O QUANTO É CANSATIVO, DURO, SOFRIDO, POIS, JÁ ESTIVE AÍ. COM AS SÁBIAS PALAVRAS DESTA SANTA, ELA, QUE TAMBÉM FOI MESTRA E DOUTORA, É O QUE  DESEJO A VOCÊ INARA TELES XAVIER E
 LEDA GARCIA GARCIA.
Nada te espante,
Tudo passa,
Deus não muda,
A paciência tudo alcança;
Quem a Deus tem Nada lhe falta: Só Deus basta.
Eleva o pensamento,
Ao céu sobe,
Por nada te angusties,
Nada te perturbe.
A Jesus Cristo segue Com peito grande,
E, venha o que vier,
Nada te espante.
Vês a glória do mundo?
É glória vã;
Nada tem de estável, Tudo passa.
Aspira às coisas celestes,
Que sempre duram;
Fiel e rico em promessas, Deus não muda.
Ama-O como merece,
Bondade imensa;
Mas não há amor fino Sem a paciência.
Confiança e fé viva Mantenha a alma,
Que quem crê e espera Tudo alcança.
Do inferno acossado Muito embora se veja,
Burlará os seus furores Quem a Deus tem.
Advenham-lhe desamparos, Cruzes, desgraças;
Sendo Deus o seu tesouro, Nada lhe falta.
Ide, pois, bens do mundo,
Ide, ditas vãs;
Ainda que tudo perca,
Só Deus basta.
PARABÉNS PELO SEU DIA...JAMAIS DESISTAM!

quarta-feira, 9 de outubro de 2013



A santa ira de São João Maria Vianney


Com a severidade própria dos santos, João Maria Vianney combateu até à morte os insultos a Deus

Era 1827 e as multidões que chegavam à aldeia de Ars vinham de toda parte. A fama do Padre Vianney já havia se espalhado pelos quatro cantos da França. Barões, clérigos, camponeses, curiosos; todos queriam conhecer aquela figura a qual tinham por santo. Um médico, tomado pelas intrigas dos colegas, decidira visitar o sacerdote, a fim de confirmar suas injustas suspeitas. De volta à capital, Paris, não pôde dizer aos amigos outra coisa sobre o pobre cura senão: "eu vi Deus num homem".
A santidade de João Maria Vianney causava constrangimentos. Apegado desde cedo à oração, agia em tudo conforme à vontade divina, fazendo de sua vida um perpétuo louvor a Deus. Tinha um fervor imensurável. Passava horas à frente do sacrário, gastando-se em severas penitências e na meditação dos santos mistérios: "O meu terço vale mais que mil sermões". Por isso, não poupou esforços no combate às blasfêmias e à libertinagem. Era o zelo pela casa do Pai que o consumia.
Os primeiros anos de Vianney em Ars foram de grandes desafios. A pequena aldeia estava atolada no indiferentismo. Trabalhava-se no domingo, blasfemava-se no campo, a falta de modéstia e os divertimentos profanos reinavam no coração daquela gente. A situação era desesperadora. E para uma alma apaixonada como a do Cura D'Ars, assistir àquele espetáculo de imoralidades era como ver a Cristo sendo crucificado. Com efeito, tratou logo de agir.
Sem fazer concessões, apressou-se em instruir os mais novos na catequese e nas práticas piedosas. Vianney estava convencido de que a ignorância religiosa era a causa de todos os males: "Este pecado condenará mais almas do que todos os outros juntos, porque uma pessoa ignorante quando peca não conhece nem o mal que faz, nem o bem que perde". Do alto do púlpito, atacava a todos pulmões as tabernas e o trabalho no domingo. Começava uma guerra sem tréguas, e o santo não iria recuar enquanto não visse a sua paróquia, de joelhos, diante do Senhor.
"Ah! Os taberneiros, o demônio não os importuna muito, pelo contrário, despreza-os e cospe-lhes em cima". Com essas palavras, o humilde cura fustigava a bebedeira, para desespero daqueles que se lançavam a tão vergonhoso vício. E assim também procedia com o trabalho nos dias de guarda. "Se perguntássemos aos que trabalham nos domingos: 'Que acabais de fazer?' - repreendia o Cura D'Ars - "eles bem poderiam responder: 'Acabamos de vender a nossa alma ao Demônio e de crucificar a Nosso Senhor… Estamos no caminho do inferno". Pouco a pouco, as blasfêmias foram desaparecendo e as tabernas se fechando. Pesava-lhes a maldição de um homem santo. "Vós vereis, profetizava, vereis arruinados todos aqueles que aqui abrirem tabernas". Mas um derradeiro combate ainda estava por vir.
Em 1823, erguia-se na pequena paróquia de Ars uma segunda capela. Atendendo à vontade do pároco, ela seria dedicada a São João Batista, santo que tomara por patrono no dia de sua Confirmação. A cerimônia de inauguração foi de grande júbilo. Contudo, para os amantes dos prazeres profanos, motivo de despeito. Vianney mandara esculpir no arco do pequeno oratório a seguinte inscrição: "A sua cabeça foi o preço de uma dança". Uma alusão ao martírio de São João Batista e uma clara reprimenda aos bailes.
A luta de Vianney contra os serões durou cerca de dez anos. A ele se opunha grande parte da comunidade, sobretudo os rapazes apegados aos encantos da luxúria. À medida que o povo se afastava das danças, com efeito, mais raiva tinham do sacerdote os fanfarrões. Chegaram a organizar encontros a fim de puni-lo, mas o brado de Vianney foi tão forte que a eles não restou outra alternativa senão ceder. "O demônio rodeia um baile como um muro cerca um jardim… As pessoas que entram num salão de baile deixam à porta o seu Anjo da Guarda e o Demônio substitui-o, de tal modo que há tantos Demônios quantos são os dançadores." Era o fim dos bailes em Ars.
Os hereges também não tinham vez com o santo. Certo dia, um jovem de espírito petulante resolveu atacá-lo na frente da multidão. "Quem é o senhor, meu amigo?" questionou Vianney. O rapaz disse que era protestante. Com a firmeza de um verdadeiro pastor, retorquiu-lhe o santo padre: "Oh! meu pobre amigo, o senhor é pobre e muito pobre: Os protestantes nem sequer possuem santos cujos nomes possam dar aos filhos. Veem-se obrigados a pedir nomes emprestados à Igreja Católica". Foi o suficiente para que o sujeito se retirasse em silêncio.
A santa intransigência de Vianney tinha um motivo igualmente santo: ele amava a seus paroquianos com amor de predileção. Por isso faria tudo que estivesse a seu alcance para lhes assegurar a salvação eterna. E seus esforços foram recompensados. Após poucos anos de ministério, Ars não era mais Ars. O povo havia se convertido, já não se trabalhava mais aos domingos e a igreja permanecia sempre cheia. Vencera a santidade do pobre cura. Os paroquianos compreenderam o que há tanto lhes ensinava o São Cura D'Ars: "Tão grande é o amor de Deus, é um fogo que queima na alma sem, contudo, a consumir. Ter Jesus no coração é já possuir o céu".
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

terça-feira, 8 de outubro de 2013


8 de Outubro - Santa Brígida, Viúva






Viúva, religiosa da Terceira Ordem (1302-1373). Fundadora da Ordem das Irmãs de São Salvador. Canonizada por Bonifácio IX em 7 de outubro de 1392. Palavras da Rainha do Céu à sua querida filha, ensinando-lhe que deve amar e louvar seu Filho junto de sua Mãe. 


Livro 1 - Capítulo 9 

Sou a Rainha do Céu. Ama meu Filho, porque ele é o honestíssimo e quando tens a Ele, tens tudo o que é honesto. Ele é o mais desejável e quando tens a Ele tens tudo o que é desejável. Ama-o também porque Ele é virtuosíssimo e quando o tens, tens todas as virtudes. Vou te contar como foi maravilhoso seu amor pelo meu corpo e minha alma e quanta honra deu ao meu nome. Ele, meu Filho, me amou antes que eu o amasse, pois é meu Criador. Ele uniu meu pai e a minha mãe em um matrimonio tão casto que não se pode encontrar nenhum casal mais casto. 

Nunca desejaram unir-se exceto de acordo com a Lei, só para terem descendência. Quando o anjo lhes anunciou que teriam uma Virgem pela qual chegaria a salvação do mundo, antes desejariam morrer do que unir-se em um amor carnal, pois a luxúria estava extinta neles. Asseguro-te que, pela caridade divina e devido à mensagem do anjo, eles se uniram na carne, não por concupiscência, mas contra sua vontade e por amor a Deus. Dessa forma, minha carne foi gerada de suas sementes e através do amor divino. 




Quando meu corpo se formou, Deus enviou nele a alma criada a partir da sua divindade. A alma foi imediatamente santificada junto com o corpo e os anjos a vigiavam e custodiavam dia e noite. É impossível expressar-te que grandíssimo gozo sentiu minha mãe quando minha alma santificada se uniu ao meu corpo. Depois, quando o curso da minha vida se cumpriu, meu Filho primeiro elevou minha alma, por ter sido a dona do corpo, a um lugar mais eminente que os demais, perto da glória de sua divindade, e depois meu corpo, da forma que nenhum outro corpo de criatura esteja tão perto de Deus como o meu. 

Veja quanto meu Filho amou a minha alma e meu corpo! Existem pessoas, entretanto, que maliciosamente negam que eu tenha sido assunta em corpo e alma, e existem outras que simplesmente não tem maior conhecimento. Mas a verdade disso é certa: Fui elevada até a Gloria de Deus em corpo e alma! Escuta agora o muito que meu Filho honrou meu nome! Meu nome é Maria, como diz o evangelho. 

Quando os anjos olham esse nome, se regozijam em sua consciência e dão graças a Deus pela grandíssima graça que operou em mim e comigo, porque eles veem a humanidade de meu Filho glorificada em sua divindade. As almas do purgatório se regozijam de maneira especial, como quando um homem enfermo que está na cama escuta alentadoras palavras de outros e isto agrada seu coração fazendo-o sentir-se contente. Ao ouvir meu nome, os anjos se aproximam imediatamente das almas dos justos, a quem foram dados como guardiões, e se regozijam em seus progressos. Os anjos bons foram designados a todos como proteção e os anjos maus como provação.

Não é que os anjos estejam separados de Deus, mas assistem a alma sem deixar Deus, e permanecem constantemente em sua presença, enquanto seguem inflamando e incitando a alma a fazer o bem. Os demônios todos se espantam e temem meu nome. Ao som do nome de Maria, soltam imediatamente a presa que tenham em suas garras. Da mesma forma que uma ave de rapina com a presa em suas garras, a deixa quando escuta um ruído e volta depois quando vê que não era nada, igualmente os demônios deixam a alma, assustados, ao ouvir meu nome, mas voltam de novo rápidos como uma flecha a menos que vejam que depois se produziu uma emenda.

Ninguém está tão frio no amor de Deus – a menos que esteja condenado- que o demônio não se distancie dele se invoca meu nome com a intenção de não retornar mais aos seus maus hábitos, e o demônio se mantém longe dele a menos que volte a consentir em pecar mortalmente. 

Palavras da Virgem Maria à sua filha, oferecendo-lhe um proveitoso ensino sobre como deve viver, e descrevendo maravilhosos detalhes da paixão de Cristo.





Santa Brígida, rogai por nós.


CRÉDITOS: GRUPO SÃO TOMÁS DE AQUINO