sexta-feira, 3 de maio de 2013



LINDA HISTÓRIA, VALE A PENA 
CONFERIR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



A vida da Beata Anna Catharina Emmerich. (Parte 1)




"Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever. Jo 21, 25".

As Visões da Irmã Ana Catarina Emmerich que ocorreram em sua vida, descrevem com muitos detalhes os sofrimentos e os passos de JESUS que aconteceram na sua vida, “na dolorosa paixão” e Ressurreição, fiel a Sagrada Escritura. Destacando nesta narrativa a participação da Virgem Maria nos sofrimentos de seu Filho dando-nos uma melhor compreensão do porquê Nossa Senhora é chamada muitas vezes de nossa “Co-redentora”.

Ana Catarina Emmerich (1774 -1824), freira alemã estigmatizada, teve a seguinte visão dos dias de hoje sobre a nossa Igreja Católica:

“Os demolidores levavam grandes pedaços; eram em grande número, sectários e apóstatas. Em seu trabalho seguiam "certas" ordens e "certas" regras; disse mais: "Vi, com horror, que entre eles havia também sacerdotes católicos... Vi o Papa em oração, rodeado de falsos amigos, que, com freqüência, faziam o contrário do que ele ordenava”. - “O mundo se converterá, quando houver respeito na casa de Deus, a Igreja”.

PARTE 1:

Nascimento e sua infância.

Anna Catharina Emmerich, Religiosa Agustina, estigmática e extática, filha de camponeses pobres, mas piedosos, nasceu na aldeia de Flamsche, perto de Coesfeld na Diocese de Muster, em Westphalia Alemanha, no dia 8 de Setembro de 1774, foi batizada no mesmo dia e morreu no dia 9 de fevereiro de 1824 na localidade de Dulmen.

Desde a primeira infância, não cessou de receber do Céu uma direção superior. Via freqüentemente o Anjo da Guarda e brincava com o Menino Jesus, nos prados e no jardim. A Mãe de Deus, a Rainha do Céu, apresentava-se muitas vezes e também os Santos lhe eram bons e afetuosos amigos.

Quando era criança, falava com toda a simplicidade dessas visões e fatos íntimos, pensando que as outras crianças vissem e experimentassem o mesmo; vendo, porém, que se admiravam das suas narrações, começou a guardar silêncio, pensando que era contra a modéstia falar dessas coisas.

Anna Catharina tinha um gênio alegre e amável; andava, porém, quase sempre calada e recolhida. Os pais, julgando que fosse por teimosia, tratavam-na com bastante rigor. Ela conta mais tarde:

“Meus pais muitas vezes me censuravam, mas nunca me elogiavam; como, porém, eu ouvisse outros pais louvarem os filhos, julgava-me a pior criança do mundo”.

Era, contudo, de uma grande delicadeza de consciência; a menor transgressão afligia-a tanto, que lhe perturbava a saúde. Quando fez a primeira confissão, sentia tanta contrição, que chorou alto e foi preciso levá-la para fora do confessionário.
Na Primeira Comunhão, cheia de ardente amor, ofereceu-se de novo, sem reservas, ao seu Deus e Senhor.


Seu trabalho na adolescência.

No auge da mocidade, dos 12 aos 15 anos, Catharina trabalhou, como criada, em casa de um parente camponês, pastoreando rebanhos; depois voltou à casa paterna. Certa vez, trabalhando no campo, ouviu ao longe o toque lento e, sonoro do sino do Convento das Anunciadas, em Coesfeld. Contava então 16 anos apenas. Sentiu-se tão fortemente enlevada com a voz daqueles sinos, que lhe pareciam mensageiros do Céu, convidando-a para a vida religiosa e tão grande lhe foi a comoção, que caiu desmaiada e foi levada para casa, onde esteve, por muito tempo, adoentada.
Para conseguir mais facilmente admissão num convento, foi durante três anos trabalhar na casa de uma costureira, em Coesfeld, economizando assim 20 thalers (cerca de 3 libras Inglesas). Depois se mudou para a casa do piedoso organista Soentgen, esperando que, aprendendo a tocar órgão, se lhe facilitasse a entrada para um Convento. Mas a pobreza da família de Soentgen inspirou-lhe tanta compaixão, que, renunciando a tocar órgão, trabalhava na casa como criada, dando até as suas economias para aliviar a miséria do lar.
“Deus deve ajudar agora”, disse depois à mãe, “dei-lhe tudo. Ele saberá socorrer-nos a todos”. O bom Deus não deixou de ajudá-la, ainda que Anna Catharina só com 29 anos visse realizado o seu desejo de entrar para um convento.


Uma Graça Especial.

Quatro anos antes recebeu da bondade de Deus uma graça especial. Estava de joelhos na Igreja dos padres Jesuítas, em Coesfeld, meditando e rezando diante de um crucifixo.

“Então vi, conta ela mesma, vindo do Tabernáculo, onde se guardava o Santíssimo Sacramento, o meu Esposo celeste em forma de um jovem resplandecente. Na mão esquerda trazia uma grinalda de flores, na direita uma coroa de espinhos; apresentou-as, ambas, para eu escolher. Tomei a coroa de espinhos, Ele a pôs na minha cabeça e eu a apertei com ambas as mãos; depois desapareceu e voltei a mim, sentindo uma dor veemente em torno da cabeça.
No dia seguinte a minha testa e a fontes, até as faces estavam muito inchadas e sofria horrivelmente. Essas dores e a inflamação voltaram muitas vezes. Não notei sangue em volta da cabeça, até que as minhas companheiras me induziram a vestir outra touca, porque a minha já estava cheia de manchas vermelhas, ferrugentas.

Como Anna Catharina não tinha mais dote, ficaram-lhe fechadas as portas dos Conventos, segundo o pensamento dos homens. Mas Deus ajudou-a, como esperava. Clara Soentgen, a filha do organista, sendo também organista perfeita, foi de boa vontade recebida no convento das Agostinhas, em Duelmen. Soentgen, porém declarou então que deixava entrar a filha somente sob a condição de que admitissem também Anna Catharina. Em conseqüência disso, entraram as duas jovens para o Convento, em 18 de Setembro de 1802.

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