terça-feira, 11 de março de 2014


Cacá De Castilho Vicente compartilhou a foto de Flores do Carmelo.


Curta: Flores do Carmelo
As Visões da Irmã Ana Catarina Emmerich que ocorreram em sua vida, descrevem com muitos detalhes os sofrimentos e os passos de JESUS que aconteceram na sua vida, “na dolorosa paixão” e Ressurreição, fiel a Sagrada Escritura. Destacando nesta narrativa a participação da Virgem Maria nos sofrimentos de seu Filho dando-nos uma melhor compreensão do porquê Nossa Senhora é chamada muitas vezes de nossa “Co-redentora”.

Ana Catarina Emmerich (1774 -1824), foi uma freira alemã estigmatizada, vejamos um pedaço de uma de suas visões, que inclusive inspiraram o Filme A PAIXÃO DE CRISTO.
Vi a SS. Virgem, durante a flagelação do Redentor, em continuo êxtase; via e sofria na alma e com indizível amor e tormento, tudo quanto sofria o Divino Filho. Muitas vezes lhe saíram fracos gemidos da boca; os olhos estavam inflamados de tanto chorar. Jazia velada nos braços da irmã mais velha, Maria Helí, que já era muito idosa e se parecia muito com a mãe, Sant’ Ana. Maria, filha de Cléofas e de Maria Helí, estava também presente e segurava sempre o braço se sua mãe. As santas amigas de Maria e Jesus, todas veladas e envolvidas em mantos, rodeavam a SS. Virgem, tremendo de medo e dor, como se esperassem sua própria sentença de morte. Maria vestia uma longa veste azul e sobre essa, um comprido manto branco de lã e um véu branco-amarelo. Madalena estava desnorteada e desolada de dor e lamentação; tinha o cabelo em desalinho, sob o véu.
Quando Jesus, depois da flagelação, caíra ao pé da coluna, mandara Cláudia Prócula, a mulher de Pilatos, um fardo de grandes panos à Mãe de Deus. Não sei mais se julgava que Jesus ficaria livre e a Mãe do Senhor lhe devia tratar as feridas com esses panos ou se a pagã compadecida mandou os panos para o fim o qual SS. Virgem os empregou.
Maria, voltando a si, viu passar o Divino Filho dilacerado, conduzido pelos soldados; Ele enxugou o sangue dos olhos com a túnica, para fitar a SS. Virgem, que Lhe estendeu as mãos, num transporte de dor e Lhe seguiu com a vista as pegadas sangrentas. Logo depois vi a SS. Virgem e Madalena, quando o povo se dirigia mais para o outro lado, aproximarem-se do lugar da flagelação. Cercadas e ocultas pelas outras santas mulheres e outra gente boa, que se aproximara, prostraram-se por terra, ao pé da coluna da flagelação e apanharam com os panos todo o sangue de Jesus, por toda a parte onde encontraram algum vestígio.
Não vi nessa hora João, junto das santas mulheres, que eram cerca de vinte. O filho de Simeão, o de Obed e o de Verônica, como também Aram e Temeni, os sobrinhos de José de Arimatéia, estavam todos ocupados no Templo, cheios de tristeza e angústia.
Foi pelas nove horas da manhã que acabou a flagelação.

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