quinta-feira, 2 de julho de 2015

PENSAMENTOS DE ANGELA DE FOLIGNO

PENSAMENTOS DE ANGELA DE FOLIGNO

"Sem a luz de Deus ninguém se salva. Ela ajuda o homem a dar os primeiros passos; ela o leva ao topo da perfeição. Por isso, aquele que quiser começar a possuir esta luz de Deus, reze".

"Sua vida pode ser, mesmo quando sua língua está em silêncio, um límpido espelho...".

"Quanto mais você rezar, mais luz receberá; e quanto mais luz receber mais profundamente verá o sumo bem e a bondade dele definida em todas as coisas. E, quanto melhor e mais profundamente ver, mais o amará; e quanto mais o amar, mais será feliz; e quanto mais for feliz, mais compreenderá Deus e será capaz de entendê-lo".

"A oração deverá ser feita na medida do possível, numa situação de serenidade de espírito e, portanto, é possível, no silêncio e com a alma livre de qualquer ansiedade".

"Não dormia. Ele chamou-me e disse-me que aplicasse os meus lábios sobre a ferida do seu lado. Pareceu-me que aplicava os meus lábios, e que bebia sangue, e neste sangue ainda quente eu compreendi que ficava lavada. Eu senti pela primeira vez uma grande consolação, misturada uma grande tristeza, porque tinha a Paixão diante dos meus olhos. E solicitei do Senhor a graça de derramar o meu sangue por Ele como Ele tinha derramado o seu para mim".

“Quando a morte te arrancar deste mundo, cheio de vaidades e luxos sem razão, e chegardes a Minha Presença para ser julgada... vendo os pecados que os homens cometeram ao olhar para o teu corpo escassamente coberto, tu própria ficarás envergonhada”.

"Se você já estiver no caminho da perfeição e quiser que esta luz aumente em você, reze; se você já alcançou a perfeição e quer mais luz para poder nela perseverar, reze; se você quisera fé, reze; se quiser a esperança, reze; se quiser a caridade, reze; se quiser a pobreza, reze; se quiser a obediência, a castidade, a humildade, a mansidão, a fortaleza, reze. Qualquer virtude que você queira, reze".

"É bom e muito agradável a Deus que tu ores com o fervor da graça divina, que veles e te fatigues ao realizar toda ação boa; mas é mais agradável e aceitável ao Senhor se, faltando a graça, não diminuas tuas orações, tuas vigílias, tuas boas obras. Atue sem a graça da mesma maneira como o fazias quando a possuías… tu fazes tua parte, filho meu, e Deus fará a sua. A oração forçada, violenta, é muito agradável a Deus".

"Seria mais tolerável para mim sofrer todas as dores, suportar as torturas mais horrorosas dos mártires, que me ver exposta às tentações diabólicas contra a pureza".

"Colocastes a humildade de coração e a mansidão por fundamento e firme raiz de todas as virtudes... Por isso, Senhor, quisestes que, de vós, principalmente, as aprendêssemos... Dai-me a graça de estabelecer-me em tal alicerce! Fundada nesta base, esforce-me por crescer. Se for a humildade meu alicerce, será minha conversação toda angelical, pura, benigna e pacifica. Serei benévolo e agradável a todos, e com todos mostrar-me-ei amável... Ó humildade, quantos bens trazes, tu que fazes pacíficos e serenos os que te possuem!”

"O supremo bem da alma é a paz verdadeira e perfeita... Quem quer, portanto, perfeito repouso trate de amar a Deus com todo o coração, pois Deus mora no coração. Ele é o único que dá e que pode dar a paz".

"Sepultei-me na paixão de Cristo, e me deu a esperança de que nela encontraria minha libertação".

"Ó nada desconhecido, ó nada desconhecido! Não pode a alma ter melhor visão neste mundo do que contemplar o próprio nada e habitar nele como a cela de um cárcere".

“Ó Deus-Homem doloroso, ensinai-me a considerar e imitar o exemplo de vossa vida e a aprender de vós, ó modelo de toda perfeição!... Fazei-me correr atrás de vós com todo o afeto de minha alma, para chegar, com vossa guia, felizmente, à cruz".

“Ó Jesus, vossa primeira companhia na terra foi a pobreza voluntária, contínua, perfeita, suprema... Quisestes viver e ser pobre de todas as coisas temporais... Das coisas deste mundo só quisestes a extrema indigência, com penúria, fome e sede, frio e calor, muita fadiga, dureza e austeridade... Quisestes viver pobre de parentes e amigos e de todo afeto deste mundo... Enfim, vos despojastes de vós mesmo, exteriormente despido de vosso poder, sabedoria e glória".

"Eu, Ângela de Foligno, tive que atravessar muitas etapas no caminho da penitencia e conversão. A primeira foi me convencer de como o pecado é grave e danoso. A segunda foi sentir arrependimento e vergonha por ter ofendido a bondade de Deus. A terceira me confessar de todos os meus pecados. A quarta me convencer da grande misericórdia que Deus tem para com os pecadores que desejam ser perdoados. A quinta adquirir um grande amor e reconhecimento por tudo o que Cristo sofreu por todos nós. A sexta sentir um profundo amor por Jesus Eucarístico. A sétima aprender a orar, especialmente rezar com amor e atenção o Pai Nosso. A oitava procurar e tratar de viver em contínua e afetuosa comunhão com Deus".

Nenhum comentário:

Postar um comentário