quinta-feira, 24 de abril de 2014

Morrer com Cristo


12 h · 


“Se morremos com Cristo, temos fé que também viveremos com Ele, sabendo que Cristo, uma vez ressuscitado dentre os mortos, já não morre, a morte não tem mais domínio sobre Ele. Porque, morrendo, Ele morreu para o pecado uma vez por todas; vivendo, Ele vive para Deus. Assim, também vós considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus em Cristo Jesus” (Rm 6,8-10).

Na Epístola da Vigília Pascal, ouvimos todos estas palavras. Por que a Igreja latina as escolheu para sua celebração litúrgica mais importante? O que significam mesmo?
Comecemos com a triunfal afirmação do Apóstolo: “Cristo, uma vez ressuscitado dentre os mortos, já não morre, a morte não tem mais domínio sobre Ele”. Eis o seu significado: Cristo foi ressuscitado pelo Pai, que sobre Ele enquanto homem (corpo e alma humanos) derramou a plenitude do Espírito vivificante. A segunda Pessoa da Trindade, na Sua natureza humana – corpo e alma – agora Se encontra totalmente divinizada, totalmente glorificada, plena de uma Vida que não é mais esta nossa, mas a própria Vida divina, que um dia também nos será dada em plenitude.
Assim, Jesus, nosso Senhor, o Ressuscitado, não simplesmente vive daquela vida que vivia antes, vida igual à nossa; Ele é, ao invés, “o Vivente”, que esteve morto, mas está vivo pelos séculos dos séculos, e tem nas mãos as chaves da Morte e do Sheol (cf. Ap 1,18); Ele, o Vivente, já não pode ser alcançado pela morte: agora, na Sua alma e no Seu corpo humanos, Ele é todo plenitude, todo saciedade, todo Vida, todo fonte de Vida! Tudo quanto sonhamos de vida, Ele tem, Ele é e é ainda muito mais que possamos pensar ou desejar!

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